Surto de H1N1 infecta doentes e enfermeiras no Hospital dos Covões
Serviço de Cirurgia – Mulheres suspendeu operações e nos próximos dias não vai receber mais doentes. Pelo menos seis pessoas têm gripe A
O Centro Hospitalar de Coimbra (Hospital dos Covões) registou, nos últimos dias, cinco casos confirmados de gripe A entre o pessoal médico e de enfermagem. Há ainda um doente com o vírus H1N1. Os números podem aumentar significativamente, uma vez que nesta altura há pelo menos cinco enfermeiras e auxiliares médicos que apresentaram sintomas e estão à espera do resultado das análises, que devem chegar hoje, confirmou uma das enfermeiras do Serviço de Cirurgia – Mulheres, o sector afectado.
A administração do Centro Hospitalar de Coimbra, confirmou o surto de H1N1 e garantiu que o Serviço de Cirurgia – Mulheres não vai receber mais doentes nos próximos dias, até a situação estabilizar.
A directora clínica do Hospital, Deolinda Portelinha, afirmou que as operações cirúrgicas foram suspensas como medida cautelar. Recorde-se que a cirurgia debilita os doentes, situação indesejada num cenário de contaminação por vírus H1N1.
Segundo a responsável, o primeiro a apresentar sintomas terá sido um doente que, no entanto, não teria o vírus quando chegou ao hospital, onde já estava internado há vários dias. Seguiu-se depois a primeira enfermeira contaminada. O cenário leva Deolinda Portelinha a não comentar quem terá estado na origem do surto, por ser «especulativo».
O Centro Hospitalar de Coimbra (Hospital dos Covões) registou, nos últimos dias, cinco casos confirmados de gripe A entre o pessoal médico e de enfermagem. Há ainda um doente com o vírus H1N1. Os números podem aumentar significativamente, uma vez que nesta altura há pelo menos cinco enfermeiras e auxiliares médicos que apresentaram sintomas e estão à espera do resultado das análises, que devem chegar hoje, confirmou uma das enfermeiras do Serviço de Cirurgia – Mulheres, o sector afectado.
A administração do Centro Hospitalar de Coimbra, confirmou o surto de H1N1 e garantiu que o Serviço de Cirurgia – Mulheres não vai receber mais doentes nos próximos dias, até a situação estabilizar.
A directora clínica do Hospital, Deolinda Portelinha, afirmou que as operações cirúrgicas foram suspensas como medida cautelar. Recorde-se que a cirurgia debilita os doentes, situação indesejada num cenário de contaminação por vírus H1N1.
Segundo a responsável, o primeiro a apresentar sintomas terá sido um doente que, no entanto, não teria o vírus quando chegou ao hospital, onde já estava internado há vários dias. Seguiu-se depois a primeira enfermeira contaminada. O cenário leva Deolinda Portelinha a não comentar quem terá estado na origem do surto, por ser «especulativo».
in Diario Coimbra
Etiquetas: Gripe A
publicada por ... às
08:49
8 Comentários:
Pessoal médico acusa
administração de agir tarde
Os profissionais de saúde que trabalham no Serviço de Cirurgia – Mulheres estão revoltados por aquilo que consideram ser uma decisão muito tardia da administração do Centro Hospitalar de Coimbra.
«Temos um surto de gripe A desde sábado e ainda não vimos a administração tomar nenhuma medida forte. A enfermeira chefe tem feito esforços no sentido de resolver a situação, com reuniões com o director do Hospital, mas sem sucesso. Dizem-nos apenas para termos calma», adiantou a mesma fonte.
«Deviam fechar uma ala, mas o que está acontecer é que estamos a ser sobrecarregados com trabalho. Temos que fazer horas extra pelos colegas contaminados, que estão em casa a fazer tratamento com Tamiflu».
A responsável garante que o próprio pessoal médico «está em pânico».
Era natural.
Espero que tôdos tenham sido convenientemente preparados.
Não é que o Rui Pato já está a fazer falta por lá??? Bem me parece.
Que se enfrente da melhor maneira
este surto de gripe de uma forma responsável e não alarmista...
Já tempo é de se estar preparado
para AGIR e acredito que tal aconteça.
Começo a ficar cansada da telenovela da gripe e numa confusão tremenda...em quem acreditar?
Aqui houve muita gente que se estava a deixar levar pelo que apareceu na net contra a vacina. O governo com a ajuda das televisões teve de fazer uma contra ofensiva de alta envergadura, só que o mal já estava feito. Assim, neste momento, as pessoas começam a ver que um membro da família contaminado, leva a que todos fiquem em casa. Quem tem crianças em idade escolar, de todos os níveis, aonde a propagação é de alto risco, começaram esta semana a telefonar em massa para os serviços de saúde a tal ponto, que entopiram as linhas de telefone. Era casos destes, das pessoas retidas em casa e outros, que quizeram evitar mas vai ser difícil.
Também têm preparados três hospitais em Montreal para receber as suas gentes mas cujos doentes serão levado para antigos hospitais e conventos desafectados, preparados para tal fim no caso de pandemia. Uma coisa eles repetem: não podem prever até que ponto irá a contaminação mas que pode chegar a um terço da população do Québec.
Num caso de alerta total, está previsto que sejam chamados a colaborar as pessoas mais velhas, pois devemos fazer menos falta, penso eu. É mais um empurrãozito que vão dar nas velharias. É preciso levar tudo com graça e positivismo.
Vão começar a vacina na segunda-feira próxima pelo pessoal de saúde e depois por escala etária. No meu caso, que parece-me que já ouviram falar dos Cavalinhos(as) e portanto do pessoal "rijo", vou entrar na última vaga. Hé Hé Hé.
Acabamos de saber que apareceu o primeiro surto de gripe H1N1 numa escola na cidade de "Trois Pistoles". Não se admirem com o nome pois aqui também há muita cowboyada. Ainda esta noite vão lá chegar equipas para amanhã de manhã começarem com a vicinação, pois dizem os especialistas de medecina de massas que se 80% das pessoas não estiverem vacinadas, o virus propagar-se-á.
Hoje recebemos do governo provincial, uma brochura com dezasseis páginas enviadas pelo correio sobre o assunto.
Por outro lado estão com azar, porque um hospital acaba de fechar as portas a mais doentes e visitas, porque foi contaminado com a bactéria C. difícil (Clostridium difícil). Já cá houve disto e como os hospitais também já não são novos, é uma situação que também não ajuda. Como é fácil de se aperceber, muda-se de país mas a fotocópia em assuntos fundamentais, é a mesma.
Esta noite sonhei como tem vindo a ser gerida a vacinação da gripe A(H1N1) em comparação com a gripe normal, que aparece todos os anos. Porquê tanto barulho com uma gripe que tem dado menos mortos que a gripe que se conhece há anos?
Bem, a sonhar descobri que há mortos e mortos, isto sem alguma descriminação: mortos de 1a, 2 a, 3 a, 4 a, etc, de acordo com o escalão etário. Também no mesmo sonho descobri que mesmo depois de mortos, há uns que valem mais do que outros ou que a sua perda pode fazer mais falta do que a de outros. Mais uma vez garanto que isto é sem descriminação, pois … a vida é assim.
Vejamos bem: Quanto foi gasto em todo o mundo nos médias para que toda a gente se vacine no caso da gripe A (H1N1), num grande número de países? – Quanto têm gasto com a vacina normal nos médias nos anos anteriores?
A verdade, é que a gripe A(H1N1), ataca primeiramente os jovens. A segundo, ataca as antiguidades. Um jovem só por si faz falta à sociedade sobre muitos aspectos sem dúvida alguma mas com os políticos que temos, faz-lhes falta os impostos. Dentro da mesma visão, uma velharia requer muito apoio técnico dividido pelos cuidados mais diversos: manutenção da sua saúde com o preço que isso custa nos hospitais, casas de terceira idade, centros de dia, reforma, etc, etc…enfim: têm de lhe devolver uma parte dos impostos que ele já pagou e foram vencendo juros mas…, francamente: quem gosta de pagar uma dívida? – Gente honesta.
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