UMA AULA DE PORTUGUÊS MUITO PERTINENTE
Uma questão de português muito pertinente!
Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:
A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
Tempos atrás, escutei Helena Roseta dizer : «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SICNotícias, muito segura da sua afirmação...
A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho:
Uma belíssima aula de português.
Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Etiquetas: Isabel Carvalho
2 Comentários:
Os países africanos da orla mediterrânica e mais alguns outros que têm em comum a orevalência da religião sobre o estado, viveram convulsões sociais que nos tentaram inpingir como "mudanças".
Ora, como dizia a cantiga da saudosa canadiana que escolheu este país para se despedir, quanto a mudanças"para melhor está bem está bem, para pior já basta assim".
Proponho um exercício simples: avaliem a possibilidade destas sociedades árabes terem mulheres como chefes de estado. E depois chamem-lhes "presidentas" e mesmo que não gostem do termo, digam lá se não era progresso!
É por isso que a Pilar e a Dilma estão perdoadas. Num país que Garrett dizia "de bacharéis incultos", há preciosismos que bem podemos dispensar.
Há muito que o tentava motivar para um comentário neste blogue.
Perguntava-me qual o tema que mais o interessaria.
Finalmente surgiu.
Grata pela presença
Missão cumprida!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial