domingo, 30 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei !
- Está bem, eu sei !
- E as garrafas de vinho ?
- Já vão a caminho !
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei ?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente !
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido :
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho :
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão !
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim ?
Não tive tecto nem afecto !
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz :
- Foi este o Natal de Jesus ?!!!
(João Coelho dos Santos - in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei !
- Está bem, eu sei !
- E as garrafas de vinho ?
- Já vão a caminho !
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei ?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente !
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido :
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho :
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão !
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu ?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim ?
Não tive tecto nem afecto !
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz :
- Foi este o Natal de Jesus ?!!!
(João Coelho dos Santos - in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
PARA UM AMIGO
Para um Amigo tenho sempre tempo.
Não horas fugidias ou cansadas,
Mas minutos longos de afectos,
Vagares de compreensão e cumplicidade.
Há todo o meu eu puro e fraterno
Dentro de um apertado abraço.
Não horas fugidias ou cansadas,
Mas minutos longos de afectos,
Vagares de compreensão e cumplicidade.
Há todo o meu eu puro e fraterno
Dentro de um apertado abraço.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Protesto generalizado para o Natal.
Vai circulando pelo "éter" do nosso desgraçado Portugal uma proposta de protesto generalizado para o Natal.
Será, tanto quanto sabemos, uma nunca vista manifestação popular de repúdio pela cega e subserviente política do actual Governo que nos arrasta para a miséria colectiva.
A proposta consiste em:
1. À hora do discurso de "Boas Festas" do Pedro Passos Coelho, desligar a TV;
2. À mesma hora, fazer o maior barulho possível (bater panelas, gritar, soar buzinas, enfim, o que nos vier à cabeça) à janela, à porta da rua, no jardim, seja onde for.
Finalmente deseja-se a todos um Bom Natal, Festas muito Felizes e um Ano de 2013 melhor do que aquilo que agora se prevê.
Finalmente deseja-se a todos um Bom Natal, Festas muito Felizes e um Ano de 2013 melhor do que aquilo que agora se prevê.
Etiquetas: Protesto
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O "meu olhar" de eleição...de ontem!
O Rio Mondego....à Ponte da Portela, ontem a meio da tarde!!
![]() |
Um "cheia"...do Mondego! |
Etiquetas: Coimbra - Rio Mondego (Jotta Leitao)
A "velhinha" Ponte da Portela - Coimbra
Aqui "jaz" a velhinha Ponte da Portela, que...se não houver uma intervenção de restauro/pintura...possívelmente...a ferrugem acabará...com os seus dias!!!
Mas...ontem a meio da tarde, o Mondego trazia uma "cheia controlada" pela Barragem da Aguieira!
Etiquetas: Rio Mondego - Coimbra (Jotta Leitao)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
E isto é assim na Noruega
Noruega... para pensar
"Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30).
As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos.
Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez."
As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos.
Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez."
"A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário.
Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros."
"É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica."
"Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes."
"Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade.
Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa."
"Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social."
"Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios."
É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
sábado, 8 de dezembro de 2012
LICOR BEIRÃO NATAL 2012
Rei Mago Gaspar
Numa classificação de 0 a 10 gostava de saber a v/ opinião sobre qual o anúncio da vossa preferência. Se desejarem fazer um breve comentário também agradeço.
A v/ opinião é muito importante para mim.
José Redondo
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Vinhos da Casa da URRA - Medalha de Bronze em Varsovia
O Blogue do Cavalinho Selvagem vem assim dar os parabens ao Cândido Ferreira pela qualidade dos seus Vinhos da Herdade da Urra perto de Portalegre.
Ja por mais do que uma vez tinham sido realçadas as qualidades destes vinhos.

Vinhos Casa da Urra, medalha de bronze em Varsóvia, Polónia, na EnoExpo 2012.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Obrigado, Sr. ministro!
A burocracia e a estupidez no seu melhor........
Há dias um pobre pediu-me esmola. Depois, encorajado pela minha generosidade e esperançoso na minha gravata, perguntou se eu fazia o favor de entregar uma carta ao senhor ministro. Perguntei-lhe qual ministro e ele, depois de pensar um pouco, acabou por dizer que era ao ministro que o andava a ajudar. O texto é este:
Há dias um pobre pediu-me esmola. Depois, encorajado pela minha generosidade e esperançoso na minha gravata, perguntou se eu fazia o favor de entregar uma carta ao senhor ministro. Perguntei-lhe qual ministro e ele, depois de pensar um pouco, acabou por dizer que era ao ministro que o andava a ajudar. O texto é este:
"Senhor ministro, queria pedir-lhe uma grande ajuda: veja lá se deixa de me ajudar. Não me conhece, mas tenho 72 anos, fui pobre e trabalhei toda a vida. Vivia até há uns meses num lar com a minha magra reforma. Tudo ia quase bem, até o senhor me querer ajudar.
Há dois anos vierem uns inspectores ao lar. Disseram que eram de uma coisa chamada Azai. Não sei o que seja. O que sei é que destruíram a marmelada oferecida pelos vizinhos e levaram frangos e doces dados como esmola. Até os pastelinhos da senhora Francisca, de que eu gostava tanto, foram deitados fora. Falei com um deles, e ele disse-me que tudo era para nosso bem, porque aqueles produtos, que não estavam devidamente embalados, etiquetados e refrigerados, podiam criar graves problemas sanitários e alimentares. Não percebi nada e perguntei-lhe se achava bem roubar a comida dos pobres. Ele ficou calado e acabou por dizer que seguia ordens.
Fiquei então a saber que a culpa era sua e decidi escrever-lhe. Nessa noite todos nós ali passámos fome, felizmente sem problemas sanitários e alimentares graves.
Ah! É verdade. Os tais fiscais exigiram obras caras na cozinha e noutros locais. O senhor director falou em fechar tudo e pôr-nos na rua, mas lá conseguiu uns dinheiritos e tudo voltou ao normal. Como os inspectores não regressaram e os vizinhos continuaram a dar-nos marmelada, frangos e até, de vez em quando, os belos pastéis da tia Francisca, esqueci-me de lhe escrever. Até há seis meses, quando destruíram tudo.
Estes não eram da Azai. Como lhe queria escrever, procurei saber tudo certinho. Disseram-me que vinham do Instituto da Segurança Social. Descobriram que estava tudo mal no lar. O gabinete da direcção tinha menos de 12 m2 e na instalação sanitária do refeitório faltava a bancada com dois lavatórios apoiados sobre poleias e sanita com apoios laterais. Os homens andaram com fitas métricas em todas as janelas e portas e abanaram a cabeça muitas vezes. Havia também um problema qualquer com o sabonete, que devia ser líquido.
Enfureceram-se por existirem quartos com três camas, várias casas de banho sem bidé e na área destinada ao duche de pavimento (ligeiramente inferior a 1,5 m x 1,5 m) não estivesse um sistema que permita tanto o posicionamento como o rebatimento de banco para banho de ajuda (uma coisa que nem sei o que seja). Em resumo, o lar era uma desgraça e tinha de fechar.
Ultimamente pensei pedir aos senhores fiscais para virem à barraca onde vivo desde então, medir as janelas e ver as instalações sanitárias (que não há!). Mas tenho medo que ma fechem, e então é que fico mesmo a dormir na rua.
Mas há esperança. Fui ontem, depois da missa, visitar o lar novo que o senhor prior aqui da freguesia está a inaugurar, e onde talvez tenha lugar. Fiquei espantado com as instalações. Não sei o que é um hotel de luxo, porque nunca vi nenhum, mas é assim que o imagino. Perguntei ao padre por que razão era tudo tão grande e tão caro. Afinal, se fosse um bocadinho mais apertado, podia ajudar mais gente. Ele respondeu que tinha apenas cumprido as exigências da lei (mais uma vez tem a ver consigo, senhor ministro). Aliás o prior confessou que não tinha conseguido fazer mesmo tudo, porque não havia dinheiro, e contava com a distracção ou benevolência dos inspectores para lhe aprovarem o lar. Se não, lá ficamos nós mais uns tempos nas barracas.
Senhor ministro, acredito que tenha excelentes intenções e faça isto por bem. Como não sabe o que é a pobreza, julga que as exigências melhoram as coisas. Mas a única coisa que estas leis e fiscalizações conseguem é criar desigualdades dentro da miséria. Porque não se preocupam com as casas dos pobres, só com as que ajudam os pobres."
Triste País que procede assim com os pobres....Há dois anos vierem uns inspectores ao lar. Disseram que eram de uma coisa chamada Azai. Não sei o que seja. O que sei é que destruíram a marmelada oferecida pelos vizinhos e levaram frangos e doces dados como esmola. Até os pastelinhos da senhora Francisca, de que eu gostava tanto, foram deitados fora. Falei com um deles, e ele disse-me que tudo era para nosso bem, porque aqueles produtos, que não estavam devidamente embalados, etiquetados e refrigerados, podiam criar graves problemas sanitários e alimentares. Não percebi nada e perguntei-lhe se achava bem roubar a comida dos pobres. Ele ficou calado e acabou por dizer que seguia ordens.
Fiquei então a saber que a culpa era sua e decidi escrever-lhe. Nessa noite todos nós ali passámos fome, felizmente sem problemas sanitários e alimentares graves.
Ah! É verdade. Os tais fiscais exigiram obras caras na cozinha e noutros locais. O senhor director falou em fechar tudo e pôr-nos na rua, mas lá conseguiu uns dinheiritos e tudo voltou ao normal. Como os inspectores não regressaram e os vizinhos continuaram a dar-nos marmelada, frangos e até, de vez em quando, os belos pastéis da tia Francisca, esqueci-me de lhe escrever. Até há seis meses, quando destruíram tudo.
Estes não eram da Azai. Como lhe queria escrever, procurei saber tudo certinho. Disseram-me que vinham do Instituto da Segurança Social. Descobriram que estava tudo mal no lar. O gabinete da direcção tinha menos de 12 m2 e na instalação sanitária do refeitório faltava a bancada com dois lavatórios apoiados sobre poleias e sanita com apoios laterais. Os homens andaram com fitas métricas em todas as janelas e portas e abanaram a cabeça muitas vezes. Havia também um problema qualquer com o sabonete, que devia ser líquido.
Enfureceram-se por existirem quartos com três camas, várias casas de banho sem bidé e na área destinada ao duche de pavimento (ligeiramente inferior a 1,5 m x 1,5 m) não estivesse um sistema que permita tanto o posicionamento como o rebatimento de banco para banho de ajuda (uma coisa que nem sei o que seja). Em resumo, o lar era uma desgraça e tinha de fechar.
Ultimamente pensei pedir aos senhores fiscais para virem à barraca onde vivo desde então, medir as janelas e ver as instalações sanitárias (que não há!). Mas tenho medo que ma fechem, e então é que fico mesmo a dormir na rua.
Mas há esperança. Fui ontem, depois da missa, visitar o lar novo que o senhor prior aqui da freguesia está a inaugurar, e onde talvez tenha lugar. Fiquei espantado com as instalações. Não sei o que é um hotel de luxo, porque nunca vi nenhum, mas é assim que o imagino. Perguntei ao padre por que razão era tudo tão grande e tão caro. Afinal, se fosse um bocadinho mais apertado, podia ajudar mais gente. Ele respondeu que tinha apenas cumprido as exigências da lei (mais uma vez tem a ver consigo, senhor ministro). Aliás o prior confessou que não tinha conseguido fazer mesmo tudo, porque não havia dinheiro, e contava com a distracção ou benevolência dos inspectores para lhe aprovarem o lar. Se não, lá ficamos nós mais uns tempos nas barracas.
Senhor ministro, acredito que tenha excelentes intenções e faça isto por bem. Como não sabe o que é a pobreza, julga que as exigências melhoram as coisas. Mas a única coisa que estas leis e fiscalizações conseguem é criar desigualdades dentro da miséria. Porque não se preocupam com as casas dos pobres, só com as que ajudam os pobres."
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