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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

JU FAUSTINO- a figura do dia 31OUT08

Sempre muito atenta e presente no blog, desde o inicio, merece bem que se considere a Figura do Dia

Júlia Faustino
disse sobre o Mario... Pelo que o blog deixa perceber das pessoas, sua maneira de ser e de estar, acho muito bem escolhida a figura do dia de hoje.
Júlia Faustino sobre a "A Toponimia do Bairro":
A designação de Praça Infante D. Henrique julgo que foi posterior pois aquela secção entre o Café V. Gama e a escola primária era designada-mesmo pela Câmara Mun. Coimbra, veja-se edital onde se muda o nome- como R .Vasco da Gama (sou lá moradora e lembro-me bem da alteração).
Onde fica a Alameda do Ultramar?

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BOLINHINHOS E BOLINHÓS


Bolinhinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados (sepultados)
Que estão mortos e enterrados

À porta da bela cruz
Truz, truz, truz

Ó senhora que está lá dentro
Sentada num banquinho

Faz favor de vir cá fora
P'ra nos dar um bolinhinho (ou tostãozinho)


Esta casa cheira a alho
Aqui mora um espantalho!

Ferrão, ferrão
Esta casa vai ao chão!

Trás, trás
Aqui mora o Santanás!

Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum anjinho (ou santinho)

Real República Rás-Te-Parta

Real República Rás-Te-Parta.
Foi fundada a 27 de Março 1943 na rua dos Estudos, nº17-2º.
Foram sendo seus fundadores:
- Alexandre Cabral Campelo ( o Ditador ),
- António Lopes Gião ( Ministro dos Abastecimentos ),
- Francisco Lopes Gião (Guarda do Cofre Aberto ),
- João Paulo Queirós Lencastre ( Dispenseiro-Mor ),
- Manuel Lencastre Silva ( Chanceler do Tesouro ),
- António Faria Pimentel ( o Cronista ),
- António Sousa Cardoso ( Trovador e Provador de Álcoois ),
- Mário Lopes da Cruz ( Conservador de Objectos Palmados ),
- Mário Vasconcelos Trepa ( Chefe de Orquestra - 1 cavaquinho )
- e o caloiro João de Almeida Garrett.
Passados seis anos a " República " transitou para a rua da Matemática, nº6, em 1949, foi signatária do Pacto de Amizade e Aliança, em 1948, e também dos Estatutos do Conselho das Repúblicas, em 1986.
Alguns dos seus membros foram fundadores da " Unitas "- Cooperativa Académica de Consumo - em 1964.
Em 23 de Fevereiro de 1959, a "República " recebeu Erico Verissimo e Miguel Torga que alí jantaram. Em 1969, serviu de sede de candidatura à lista patrocinada pelo C.R. nas eleições da AAC.
Outros estudantes de nomeada foram seus membros:
Adriano Correia de Oliveira, António Correia de Campos, José Manuel de Azevedo Pais, Helder Martins Gonçalves, Manuel dos Santos Mendes, Luis Victor Gomes da Silva ( um dos fundadores da " Clepsidra " ) ´, etc.,etc..
Colocado à entrada, pode ler-se desde o seu início, o seguinte aviso:
Entra amigo, entra em Paz
Se trazes presunto ou vinho,
Mas se é conta, o que te traz
- Saímos há bocadinho!...
Do livro " Républicas de Coimbra " de Artur Ribeiro
Nela Dias

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

AVO SESSION

AVO SESSION é um festival de musica de horizontes diversos que tem lugar todos os anos durante o mês de Novembro na bela cidade suiça de Basileia.
E um festival de grande prestigio patrocinado pelo meu grande amigo AVO UVEZIAN, um dos maiores produtôres mundiais de charutos e que agora aos 84 anos continua a apostar nesta sua paixao que é a musica!
Como podem vêr no programa aqui publicado, a ediçao 2008 promete ser um bom vintage!
Amanha, rumo à Suiça para vêr o ex-vocalista dos SUPERTRAMP, ROGER HODGSON, que com 3 musicos em palco consegue reproduzir o som da sua antiga banda. Sensaçoes extremas garantidas!!!

Como grupo de suporte, nada mais nada menos que a deliciosa maluca da CYNDI LAUPER!! Toda a gente se lembra dos hits 'Time After Time' e 'Girls Just Want to Have Fun".
A sala do concerto tem uma lotaçao de 1 500 pessoas dispostas em mesas de 8 lugares com 2 velinhas e uma garrafa de champagne!!!
2 ecrans gigantes completam o esquema visual.

When I was young, it seemed that life was so wonderful,
A miracle, oh it was beautiful, magical.
And all the birds in the trees, well theyd be singing so happily,
Joyfully, playfully watching me.
But then they send me away to teach me how to be sensible,
Logical, responsible, practical.

And they showed me a world where I could be so dependable,
Clinical, intellectual, cynical.



Uma delicia!!!!

Quarentões do Ext. Luis Gonzaga - 1972

Tanta Gente. Vamos descobrir aqui o pessoal
Foto de Paulo Gaspar

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Há imagens muito boas


Há imagens muito boas, e ideias para o vosso dia das Bruxas! Este ano já não dá e era muito próximo do grande acontecimento que vivemos dia 18 de Outubro, mas para o ano, comecem já a organizar-se para uma festa das Bruxas à maneira, hem??? É uma ideia a introduzir no "Cavalinho", que dizem?

Afirmam que as Bruxas não existem, mas nunca se chegou a uma conclusão muito certa....o melhor é mesmo fazermos-lhes uma Festa!!!! Em certa medida, nestes dias a tendência das pessoas é para se recolherem e ficarem nostálgicas, mas se partilharmos todos em conjunto, as saudades dos que partiram mas que continuam bem presentes nas nossas histórias, nas nossas posturas de Vida, é a melhor homenagem que se lhes pode oferecer e o respeito por todos eles e por nós próprios, manter-se-á intocável!

Como todos sabemos não são as demonstrações exteriores de dor e algumas exuberantes até...que significam mais ou menor saudade ou amor! Os sentimentos não se medem, não se pesam, existem apenas as contrapartidas do nosso bem-estar, da nossa tranquilidade por tudo aquilo que fizemos e por tudo o que recebemos. Quer queiramos ou não, a Vida é uma troca permanente, e quem assim não pensa, julgo que anda equivocado ou longe da realidade. Não é saudável nem dá mais-valias recriminarmo-nos ou revoltarmo-nos sobre se poderia ter sido diferente o destino que nos foi colocado à frente sem pré-aviso e sem nossa autorização... Aceitem como eu e como os outros, com mais ou menos dificuldade, a Vida que temos.

Um Abraço Isabel Melga

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AS OBRAS JÁ COMEÇARAM

Ainda bem e já não era sem tempo
Como se vê já se notam as remoções de terras. E o projecto?
Sabem afinal o que é que se lá vai fazer para se gastar tanto dinheiro?
Foto do Tonito

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Atrasada no tempo - Olá a todos


Atrasada no tempo, pois a maioria de vocês já há muito que teceram considerações ao blog e ao tão fantástico e único, GEG .
Espicaçada por alguns e com desejo de também intervir, vou tentar aqui deixar-vos algumas das minhas memórias e alguns sentimentos que hoje já não fazem sentido guardar só para mim.
Antes de mais, um grande agradecimento a todos que deram corpo a esta grande iniciativa, pelo trabalho, desempenho e tempo dedicado. Para todos nós foi muito mais que o dia 18 de Outubro, pois abriram-se portas e quebraram-se distâncias que são fundamentais para a comunicação entre todos os cavalinhos (as). Por tudo isso, um grande obrigada a todos .
No dia do GEG, estive de coração cheio, com muita emoção, olhando para cada um (a) na esperança que me conhecessem sem que o crachá ajudasse e tentando identificar expressões ou olhares que me orientassem para os seus reais donos. Senti o privilégio do reconhecimento de muitos e o atordoamento de querer identificar nomes que não me vinham à memoria. Como já foi dito, aconteceu-nos a todos. Mas foi bom, muito bom mesmo. Adorei estar com toda a gente e sentir que as diferenças não tinham importância, o que interessava mesmo era a origem fortemente comum: O NOSSO BAIRRO.
Vim para cá quando tinha 4 anos de idade, hoje tenho 62 e penso que por cá continuarei até existir.
Brinquei e cresci no cavalo selvagem, tirando todo o partido que um espaço verde daquela natureza o permitia. É verdade que a situação da minha rua ( J) por se encontrar mesmo à frente, nos desse mais tempo no espaço, porque nem precisávamos de autorização para nos ausentarmos, por isso a toda a hora se trepava a uma oliveira , ou misturados com o rebanho do Manuel Padeiro assistíamos de olhos esbugalhados ao nascimento de mais uma ovelhita..... Também me lembro dos soldados que para lá iam fazer manobras, abrindo trincheiras e impedindo-nos de gozar o espaço que consideravamos nosso! claro que no dia seguinte tirávamos partido das trincheiras, fazendo tantas outras coisas loucas que na hora inventávamos. Entre corridas, jogos e convívios era assim que brincávamos no nosso tão falado cavalo selvagem, recriando muito, pela ausência dos brinquedos e aumentando dia a dia a nossa já fértil imaginação que nos ajudou a crescer, a tirar as pedras que iam aparecendo à frente e a fazer de todos nós , homens e mulheres que naquela manhã se abraçaram revivendo tanto em comum, convictos de que seria o 1º de muitos mais abraços.
Abraço-vos a todos
Olga Rodrigues Viana

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O SALÃO BRAZIL na Baixa Coimbrã

Mas quem não chegou lá a Jogar Bilhar?
Falar neste antigo salão de bilhares é reviver memórias do centro histórico. Na sua época áurea, até meados da década de oitenta, do século passado, o Salão Brazil e a Baixa, caminhavam lado-a-lado. Nesse tempo, este primeiro-andar, no Largo do Poço, era o catalizador, o modelo que mostrava as alterações, no interagir desta zona da cidade, embora, aparentemente, tudo se mantivesse igual, sem reacção.
Era aqui que confluíam todas as classes sociais da cidade, desde o “Zé dos alicates”, o “Zé cigano”, o João, hoje médico, com as suas habilidades exímias no bilhar, o Romão, o João das Galerias Coimbra, e outros que não lembro. No pano verde do Snooker, a jogar à “pool”, à “série”, ou à “seguidinha”, não havia diferenças classicistas. Desde que se tivesse dinheiro e se cumprisse as regras, qualquer um podia ser comparte em qualquer um daqueles jogos. Sobretudo das 13 às 15 horas, horário do encerramento do comércio para almoço, e depois das 19 horas.
Após o fecho das lojas, o Salão Brazil tomava a efervescência das bolsas de Nova Yorque. A controlar o movimento, o velho Juvenal, regulador do índice Dow Jones. Se ele estava presente o índice subia, se hipoteticamente ele faltasse uma qualquer vez, o ambiente iniciava uma queda de vários pontos. Embora, saliente-se, ao longo da sua vida profissional à frente deste salão de bilhares, tenho a certeza que era possível contar pelos dedos das mãos as vezes que ele faltou ao trabalho.
Falar do velho Juvenal não é fácil. Não porque ele fosse um personagem interactivo com a heterogénea clientela. Nada disso. Era um homem bom, pacato, simples, e que falava pouco. Naquele salão todos os frequentadores sentiam que aquele homem simbolizava o respeito. Para além de facilitar o pagamento de uma bica e um bolo, porque no momento não havia dinheiro, era um bom ouvinte. Naquele espaço de tertúlia comunitária e de jogos, aquele homem, quase iletrado, era o ombro amigo, o psicólogo, o animador social. Ai de quem faltasse ao respeito ao senhor Juvenal. Se, por exemplo, aparecesse uma cara nova no salão e se começasse a “armar”, a clientela diária, como polícia de costumes, mantinham-no “debaixo de olho” e, ao mínimo deslize, os tacos de jogar bilhar virados ao contrário, depressa se tornavam cacetes de basebol.
O velho Juvenal morreu velhinho, há cerca de 15 anos. Certamente por coincidência, com o seu desaparecimento, o velho salão encerrou e a Baixa, como sentindo a sua falta, numa solidão continuada e carregada de uma inultrapassável dor, iniciou o seu declínio.
Há cerca de quatro anos, como que a iniciar a recuperação desta zona monumental, o Telmo (o actual dono), conjuntamente com o “Manel”, reabriram o Salão Brazil. De uma forma inteligente, uma vez que os computadores fizeram passar à história os jogos de salão, arrumaram os velhos Snookeres, deixando apenas um para memória futura, e fizeram um bonito restaurante “art Deco”. Para além disso, estabeleceram um protocolo com o Clube Jazz ao Centro, sob a direcção de Pedro Rocha Santos, e hoje o Salão Brazil, com o seu arrojo vanguardista, é um bom exemplo de uma revivificação que se deseja para a Baixa.
O Salão Brazil pode perfeitamente ser para esta ínclita zona comercial o início de uma recuperação que todos desejam, a frente de uma guarda avançada, a renovação de um marasmo que urge abanar.
Tenho a certeza que o espírito do velho Juvenal, esteja onde estiver, estará a torcer pelo sucesso do seu antigo companheiro de vida, o seu amado salão, e pela revitalização da Baixa de Coimbra.
Luis Fernandes-Burriqueiro

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AS FÉRIAS

Esta “redassão” é uma homenagem a todos que, como eu, jogaram à bola nas Praças do nosso Bairro, hoje, infelizmente, desertas de crianças. Apenas tenha o intuito de vos trazer um pouco de distracção e humor e se vos conseguir fazer sorrir no fim de um dia de trabalho já fico satisfeito. O Manuelzinho e a Dona Adélia e o Ruizinho são naturalmente figuras fictícias
Redassão
As Férias

Eu gosto muito das férias porque é nas férias que eu continuo a descanssar e eu nas minhas férias vou para a praia de Mira que é uma praia onde á bois iguais ao do campo mas estes bois não estão de férias porque estão a puchar as redes mas eu conhesso alguns meninos que vão de férias para o campo mas no campo não á mar como na praia e por isso eu gosto muito mais da praia mas eu conheço meninos que ficam de férias no bairro deles e ficam a jogar a bola nas ruas e praças do bairro deles e outro dia o Ruisinho que é um menino muito gordo e a malta xama-lhe o adiposo andava a jogar a bola e mandou um bico na bola que assertou em cheio na Dona Adélia que andava no jardim dela a regar os vazos e desiquilibrou-se e ficou sentada no vazo dos cátos e picou-se toda e começou a xorar e quanto mais ela xorava mais eles se riam mas agora lá na rua toda a gente tem muito respeito ao Ruisinho por causa daquele chuto e já não lhe xamam o adiposo agora xamam-lhe o Ronaldo da Praça dos Baloiços.

Manuelzinho

Do Quito

Já cravámos ao Pedro Sarmento uma tela Para o Centro BNM

BloggerNestas coisas não somos " pecos " a pedir.
É normal que os artistas sejam cravados a torto e a direito. Os amigos dos artistas acham-se sempre na obrigação de ser ofertados pelas suas peças ou publicações.
É preciso ter lata mas é mesmo assim. Eu sei o que é isso quando fiz uma peças pintadas em faiança e porcelana. Dei quase tudo...... como diz a canção.
Só cravei para o CNM uma tela, porque quer o Pedro quer o CNM merecem estas oportunidades.
O Pedro já se chegou à frente...agora só falta o CNM vir dizer que sim que aceita....eheheheh. Vão espreitar os blogs do Pedro e sigam a sugestão dele. Critiquem e cheguem-lhe com força se não gostarem.... O link está no sidebar e é:
http://pedrosarmento-pintura.blogspot.com/
O Pedro Sarmento já reagiu e disse...
Obrigado a todos pelos comentários que fizeram. Verdade Juju muitas vezes por lá passaste era eu mesmo um puto ainda. Para a próxima vou com certeza. Ao Cândido assim à primeira pelo nome não estava a ver quem eras. Fui pesquisar, fogo pá, que saudades que me destes, horas passadas naquele teu apartamento fantástico por cima da Papelaria, como é que se chamava.... "libelinha" ??' As lutas politicas, as manifestações em Coimbra atrás do 2CV do Santarino. Grande Cândido. Para o El Tareko não tenho qualquer problema em deixar a minha singela marca no Centro do BNM. Temos de tratar disso.
Por último, o Quito está 100% correcto e o teu nome diz-me alguma coisa, tu não moravas na rua a seguir á minha, mas por trás do Gaspar ou do Pontes talvez, tinhas uma colecção de carrinhos pela qual eu era doido?? Claro és o filho da D. Bina, uma senhora adorável de quem eu gostava muito e o engraçado é que ainda ontem me tinha lembrado de ti numa conversa com a minha irmã Juca que faz hoje 60 anos, também ela uma descendente do Marechal Carmona.
Um muito obrigado a todos aqueles que me fazem ter cada vez mais saudades de Coimbra e do nosso Bairro.
30 de Outubro de 2008 11:45
Alvaro Apache

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E as Obras como é que vão?

O silêncio é perturbador

A Toponimia do Bairro

Originalmente, as ruas e as praças do Bairro eram indicadas por letras do alfabeto latino. Em algumas ruas ainda são visíveis vestígios desse passado longínquo. As ruas era identificadas desde a letra A à letra X e as praças da letra E à letra R.
A rua A, eixo de todo o Bairro, por ser a mais importante, recebeu essa designação.
Em Setembro de 1955, as ruas recebem a suas designações actuais. Recebem nomes quer de Colónias, quer de personalidades históricas relacionadas com os Descobrimentos, quer ainda de eventos sucedidos nas colónias.
Os critérios do baptismo de cada rua ou praça são óbvios. Mais uma vez se nota a acção do Estado, que se assumia como colonial até ao tutano, na glorificação dos feitos dos portugueses no além-mar.
Faz todo o sentido ainda pela razão de o bairro se chamar Bairro Marechal Carmona. Se Portugal era Portugal do Minho a Timor, nesse caso fazia todo o sentido que “sob” o Bairro com o nome do Presidente da República estivessem representadas todas as Colónias Ultramarinas Portuguesas.
A uma personalidade tão grande como Vasco da Gama teria que ser atribuída uma rua correspondente à dimensão do nome. Por esse motivo a Rua A, a principal rua do Bairro, recebeu o nome de Rua Vasco da Gama.
Outro exemplo são as ruas de Angola e Moçambique, as pérolas coloniais portuguesas, que foram substituir as Ruas X e Y, respectivamente.
Trata-se também de duas ruas que fazem jus à dimensão das colónias que depois lhes deram o nome. Nas praças acontece o mesmo: à antiga Praça R, situada numa zona nobre do Bairro, junto ao Centro Recreativo e a diversos estabelecimentos comerciais, é dado o nome de Praça Infante D. Henrique.
As ruas e as praças eram baptizadas conforme a dimensão sentimental, se assim se pode dizer, das personalidades ou colónias. Explica-se por essa razão, o facto da minúscula e ignorada Praça L venha a receber o nome de uma minúscula e ignorada colónia: Timor.
Convém que se transcrevam as ruas e as praças. Esta informação encontrei-a numa Acta da Câmara.
Ruas:
Rua A – Rua Vasco da Gama
Rua B – Rua da Guiné
Rua C – Rua Frei António Taveira - Engº Canto Resende ( Z)
Rua D – Bartolomeu Dias
Rua E – Rua Nuno Tristão
Rua F – Rua Afonso de Albuquerque
Rua G – Rua Gil Eanes
Rua H – Rua Gonçalves Zarco
Rua I – Rua Infante Santo e Carvalho Araujo (R)
Rua J – Rua Mouzinho de Albuquerque
Rua K – Rua Bartolomeu Perestrelo
Rua L – Rua de Macau
Rua M – António da Nola
Rua N – Rua Aniceto do Rosário
Rua O – Rua Marraquene
Rua P – Rua Gonçalo Velho
Rua Q – S. Francisco Xavier
Rua R – Rua Carvalho Araújo
Rua S – Rua dos Navegadores
Rua T – Rua Chaimite
Rua U – Alameda do Ultramar
Rua X – Rua de Angola
Rua Y – Rua de Moçambique
Rua Z – Rua Engº Canto Resende.
Praças:
Praça E – Praça de S. Tomé e Príncipe
Praça I – Praça de Ceuta
Praça L – Praça de Timor
Praça M – Praça de Cabo Verde
Praça N – Praça da Índia Portuguesa
Praça P – Praça dos Açores
Praça Q – Praça da Ilha da Madeira
Praça R – Praça Infante D. Henrique.

Mais tarde, depois da Revolução de Abril de 1974, quando o Bairro voltou a mudar de nome para se passar a designar Bairro Norton de Matos, seria de se esperar que as ruas também mudassem de nome, mas não. Tal não sucedeu e actualmente as ruas e praças ainda mantêm a designação que lhes foi atribuída em 1955.
O arranjo toponímico das ruas e praças do Bairro estão carregadas de uma exaltação histórica que agradava ao Estado Novo.
Se em 1955 existiam razões ideológicas e propagandísticas para que as ruas e as praças tivessem sido baptizadas do modo que tentei explicar, hoje essas razões pertencem ao passado.
No entanto, como morador deste bairro, posso assegurar que as minhas primeiras lições de História foram dadas pelo meu avô nesses longos passeios que fazíamos pelas ruas e praças.
“Ó avô, quem foi o Vasco da Gama?” ou “Onde fica Timor?”, perguntava eu.

Hugo Gonzaga, "A Habitação Social no Estado Novo - O Bairro Norton de Matos".
PS - Este é um extracto de um magnífico trabalho de Hugo Gonzaga na Faculdade de Letras, de Coimbra, sobre a habitação social no Estado Novo e que teve como modelo o nosso Bairro, onde aliás o Hugo é morador.

Gim em Maio

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HISTÓRIA DO GRITO ACADÉMICO

F-R-Á ... FRÁ ! ...

Esquecidos os vivas “à Revolução Social” e “à inconsolável viúva do padre António Vieira”, lançados e popularizados pelo Pad-Zé, sem dúvida que só o F-r-á conquistou direitos de cidade entre a Malta coimbrã.
Não será curioso, então, fixar o momento em que tal brado se radicou na Academia de Coimbra ? Cremos que sim e, por isso, redigimos este apontamento.
Quando – ainda não era, sequer, morrão de candeia – comecei a assistir a desafios de futebol, ouvi, uma e muitas vezes o Ribeirinho ( capitão de equipa ), tenente dos artilheiros…capitão dos carvoeiros, lançar o clássico “hip-hurrah”.
Por essa mesma altura lembro-me de ter ouvido um outro grito que creio ter tido apenas uma vida episódica e de que recordo só a parte final: - “Carvão, meninas…”.
O “ hip-hurrah “ era, entretanto, de uso generalizado e só os rapazes da República dos Grilos utilizavam a voz do seu insecto totémico para grilarem o seu “ cri-cri, cri-cri e os bichos o erudito “ Hic, haec, hoc “ ou o “ Qui, quae, quod “.
Outros brados tiveram memória transitória ; “ala-ala-arriba”, “ Cow-boy… tau-tau-tau… Allô, sheriff “ e o do “ …pico-pico… meia-hora “ mas, como inicialmente observámos, só o “ F-r-à “ se radicou fortemente e foi alastrando de um curso para a Academia, começando a ser o brado distintivo dos desportistas académicos e dos elementos dos organismos culturais da Academia – e com eles se faz ouvir de Norte a Sul de Portugal, nos relvados, nos rinques, nas piscinas, nos teatros, nos salões de recepção e nas ruas.
Vejamos, então, a sua origem:
Foi em 1937 que um grupo de estudantes brasileiros estagiou em Coimbra,
tendo ficado instalados nas Repúblicas então existentes.
Foram, precisamente, estes rapazes que trouxeram para Coimbra o F-r-à, que,
aliás, como toda a semente de planta que se preza, levou algum tempo a germi-
nar – um ano, exactamente – mas depois se enraizou como sabemos…
Recordada a sementeira, vejamos como se deu a eclosão da planta e o jar-
dineiro a quem se deve a obra.
Na Queima das Fitas de 1938 os festivais realizaram-se no Jardim Botâni-
co. Numa das noites juntou-se um grupo bastante grande que resolveu fazer pé de vento. Propostas, apreciadas e recusadas várias sugestões, fixámo-nos em duas que recolheram a unanimidade dos sufrágios: o irmos cantar às meninas uma parte de uma canção que começava pelo verso “Deixa essa triste cara…” e lançar como brado o F-r-à. O que é certo é que foi o Divaldo, que acompanhara os seus compatriotas no ano anterior e que aprendera ( e ainda bem que recordou ) o Frá, fré, fri, fró, fru ,que deu a primeira sugestão e dito e feito, após meia dúzia de ensaios iniciou-se a digressão de todos os quintanistas de Medicina presentes que formaram um cordão que cercou as moças consideradas jeitosas e… e despejaram a cantilena.
No dia seguinte ( 27 de Maio ) quando chegámos ao festival, à futrica, encontrámos muitos grupos, grandes e pequenos, de académicos, fitados, grelados e sem insígnias, que cantavam por todos os cantos o “ Deixa essa triste cara, em que ninguém repara…” e por todos os cantos bradava “ F-r-á, frá; f-r-é, fré;…”.
A sorte estava lançada…
…E quanto ao “F-r-á” não se pode dizer que a sorte lhe tenha sido madrasta.
VERSÃO ORIGINAL:
“ F-r-á… frá ; f-r-é… fré… ; f-r-i… fri ; f-r-ó… fró ; f-r-u… fru ;
“ Alêguá guá-guá ; alêguá guá-guá ; chi ri bi bi tá-tá tá-tá ; hurrá , hurrá !”

Fonte: Rua Larga

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

REPUBLICAS DE COIMBRA - As figuras do dia 29OUT08

Elegemos hoje as Republicas de Coimbra como Figuras do Dia.
O Cavalinho Selvagem vai continuar a fazer as Figuras do Dia com um intervalo de 3 em 3 dias...propondo assim algumas expectativas.
Recomeçará assim daqui a 3 dias com uma Figura Feminina

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O ANTES E O AGORA - PEDRO SARMENTO



A 1ªFoto é de um baile no CRP do Norton de Matos, acredito que pelo
ano de 75/76 talvez. A mais recente Foto é actual, tirada por sinal em Maio em Coimbra de 2008, junto aos Arcos do Jardim, no ultimo cortejo da minha filha Inês.


- Foto é a de entrada na Marinha em 1979
- Foto é nos Açores em 1980 ainda na Marinha
-Foto é pelo ano de 1987 quando deixei Coimbra e vim para a Maia
Conforme tenho visto, e também a pedido da Juju num comentário, e para
que alguns se tentem lembrar de mim aqui vão algumas fotos que espero
possam eventualmente avivar a memória.
Abraço a todos
Pedro Sarmento

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Éramos adolescentes habitudas ao recato


Alexandre Herculano, Arcos do Jardim, Rua dos Combatentes, foi o meu percurso de longos anos.
De princípio era com muita curiosidade que passava na República ao cimo desta rua (Pagode Chinês) que além de uma decoração invulgar (bacios, alguidares,bidés, sanitas, jarros, etc...) tinha diáriamente junto à porta um" caloiro", fardado de forma estranha, de bacio na cabeça à laia de capacete e de vassoura ao ombro, como de uma arma se tratasse. Quando passávamos, gritava bem alto,fazendo continência, "ÀS ÀRMAS"... e todos os do interior se postavam às janelas para nos vêr passar, dirigindo-nos piropos vários. Nós gostávamos..., sorríamos... e continuávamos... em grande agitação. E todos os dias a cena se repetia.
A curiosidade era muita. O mundo surgia com outra côres.
Até aqui, só nos era permitido o dito percurso e os "intramuros" do antigo colégio, onde imperavam duas directoras já idosas e autoritárias. Sentia-me a abafar de tédio,
Não tardando, deambulações foram combinadas por algumas de nós, à Rua das Matemáticas, onde ficavam exatamente, algumas das mais badaladas Repúblicas.
Dia aprazado, faltando às aulas, partimos à descoberta. Chegadas aí, foi com estupefacção, que vimos pelas janelas entreabertas, pintados nas paredes, corpos desnudados de mulheres em toda a sua plenitude.
Abalámos desabridamente com um misto de medos e ansiedades que na altura não conseguimos decifrar.
Éramos adolescentes habitudas ao recato e tudo aquilo era para nós um mundo de mistério e sedução...
Nela Curado

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A FIGURA DA SEMANA - E.S. Infanta D. Maria

no Ranking das Escolas Secundárias

"Apesar de ser um indicador de que os alunos aprenderam, os rankings das escolas e as notas dos exames pouco ou nada traduzem a forma como se chegou aos resultados. Teríamos de ter mais informação para saber se estão associados a processos de aprendizagem seguros".
A Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, voltou a ser a melhor escola pública no ranking nacional.
As escolas privadas voltam a ocupar os primeiros lugares no ranking de escolas. De acordo com os dados ontem disponibilizados ao final da tarde pelo Ministério da Educação, a melhor escola pública é só a 17.ª no ranking.
Os alunos de Coimbra obtiveram uma média de 136,28 pontos, ficando-se pelo 17º lugar nas classificações médias por disciplinas (CFD), depois de no ano passado ter obtido a 3ª posição.
17º Ranking Nacional - Escola Secundária Infanta D. Maria - Coimbra
com 726 alunos avaliados e com uma media de 136,28 .
Este ano, são apenas três as escolas oficiais que estão no grupo das 25 primeiras listadas pela CE (classificações de exame). São elas a Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra (19.º lugar), o Instituto de Odivelas (21.º lugar) e a Escola Secundária do Restelo, em Lisboa (22.º lugar). Recorde-se que, nas listagens do ano passado, havia cinco escolas oficiais entre as 25 melhores classificadas.
Mas que em todos nós fica uma ponta de vaidade , lá isso fica.
O Infanta Dª Maria foi um dos locais onde muitas das nossas cavalinhas passaram bons anos das suas juventudes e onde hoje filhos e netos por lá andam como alunos e professores.
Tambem por isto julgo que estamos de parabens.
Cândido Ferreira

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Outra Beldade da Rua da Guiné


Gostava imenso de automoveis!
Um dia, um principe perfeito apareceu-lhe de Ford Anglia, prometendo-lhe rallyes e outros desvios.
Casaram-se e são muito felizes!

Quem serà esta lindissima morena?


Bobyze

ALFREDO MOREIRINHAS - A figura do dia 28OUT08

DO FUTURO MINISTRO DAS COLECTIVIDADES E RECREIO

Caros Concidadãos e Concidadãs: Eu, futuro Ministro do Recreio e Não faço promessas, mas dou garantias:
Assim, GARANTO que logo que seja eleito e durante o meu mandato:
- Haverá anualmente um EG (Encontro de Gerações) ;
- Todos os inscritos nos EG serão obrigados a ir! Se os professores são obrigados a trabalhar mesmo doentes, nada justifica que se falte ao EG;
- O meu Ministério dará um subsídio, para fazer face às despesas inerentes às Festas;
- Todos os cidadãos são obrigados a aprender a tocar um instrumento e a demonstrar os seu dotes e progresso, nos EG;
- Haverá um subsídio para a compra dos instrumentos;
- Três vezes por semana, o meu colega do Ministério da Saúde, Dr. Rui Pato, dará aulas de Guitarra Clássica, a quem escolher este instrumento;
- Haverá um subsídio para o Professor e outro para a compra das Guitarras, que passarão a ser propriedade do Professor;
- De 3 em 3 meses, haverá um almoço de confraternização, onde serão apresentadas propostas para os eventos a realizar;
Haverá um subsídio para os almoços de Lagosta, Faisão e Caviar. Os Bitoques não têm subsídio;
- De 6 em 6 meses, será realizado um passeio intercontinental (Europa está mais que vista) de Avião ou Cruzeiro, ou ambos;
- Haverá um subsídio para quem viajar em Business, 1ª Classe, nos Aviões, e Camarotes com Varanda, nos Cruzeiros:
- Irei dar um subsídio para a compra de carros a quem viva a mais de 5Km do local dos eventos;
- Darei um subsídio para Taxis, a quem não tenha carta de condução, ou não queira conduzir;
- Todos os cidadãos estão livres dos impostos, desde que não faltem a nenhum EG ou outro evento organizado pelo Ministério das Colectividades de Recreio (Rafael, prepara-te para ter de volta os desistentes);
- Haverá um subsídio para os que faltarem por motivo de Morte ou Invalidez permanente;
- Todos os Ministros ou Ministras que não aceitem os cargos para os quais foram convidados, terão que renunciar, cantando uma canção do Quim Barreiros;
- Haverá um subsídio para todos os ouvintes, para a compra de tampões para os ouvidos;
- Serão atribuídos subsídios aos Administradores do Blog “CavalinhoSelvagem” e aos colaboradores mais interventivos;
- Irá ser atribuído um Gordo subsídio, à Família Rafael, para que se mantenha à frente do Evento “Encontro de Gerações” nos anos vindouros;
- Irá ser atribuído um subsídio ao Rafael, para a compra de um computador portátil, já com Internet, (mas que funcione, não seja como a do Álvaro Apache);
- Finalmente, prescindirei do meu ordenado.Todos os cidadãos que me queiram agraciar, bem como as Agências de Viagens, Restaurantes, marcas de Automóveis ou outros que irei contactar, podem fazer os depósitos na conta de um sobrinho taxista que tenho na Suíça. Para mim não quero nada, faço tudo pelo bem do meu Povo!
Alfredo Moreirinhas

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Encontro de Gerações e de Emoções

Hoje, três dias após o memorável Encontro de Gerações, do passado dia 18, ainda me encontro pairando num encontro desencontrado de emoções.
A noite da véspera do GEG mal foi dormida na ânsia expectante do encontro de muitos dos amigos que se não via há muitos anos.
O Encontro daquela manhã nas ruas do nosso Bairro foi o abraço apertado, o olhar nos olhos, e o confirmar, por vezes, sem querer dar nas vistas, do nome na placa que se trazia presa ao pescoço, porque o caminhar dos anos deixou marcas que se nos aproximava em espírito e sentimento nos distanciava na aparência.
Foram as lágrimas reprimidas e as que se soltaram em turbilhão descontrolado.
Foi o querer saber num instante a vivência de trinta ou quarenta anos, e surgia o desejo de tudo querer saber, os filhos, os netos, os sucessos de cada um, porque ninguém naquele momento, queria saber de coisas menos boas. E, também, por vezes, lá tínhamos a notícia triste do amigo que já tinha partido.
Os abraços, os beijos, os risos e as lágrimas secundarizaram a beleza que nos foi presenteada pela Comissão Organizadora - os Gaiteiros e a Banda Filarmónica Penelense -.
Naquele momento o mais importante eram as pessoas, os Amigos.
O descerrar da lápida que irá perpetuar o Encontro de Gerações no átrio do Centro Norton de Matos, o almoço, as fases protocolares, o hino do encontro, os fados de Coimbra e todos os momentos deliciosos que nos foram proporcionados pelo BobyZé, o Alfredo Moreirinhas, e o António Alves, não nos deixam esquecer o belo texto pleno de emotividade do Fernando Gaspar que nos mergulhou, frase a frase, em aspectos do nosso Bairro que pertencem ao passado mas que estão bem presentes. Quantas não foram as lágrimas que afloraram aos nossos olhos, quando se projectava da memória as imagens que nos iam sendo descritas dum tempo que não voltará jamais.
De todos os momentos, o momento de, nome a nome, homenagearmos aqueles que connosco comungaram a fraterna e despreocupada cumplicidade de momentos vividos na juventude, e já não estão no meio de nós, foi o minuto sem tempo do nosso recolhimento e do nosso encontro intimo com a insignificância precária das nossas vidas.
Depois foi o continuar da festa, a emoção do recordar de situações e mais abraços e beijos, o rir dos momentos que a distancia dos factos por vezes nos faz duvidar da nossa própria memória, teria sido mesmo assim?
Agora que a expectativa do Encontro de Gerações foi em tudo superada, fica-nos o amargo de boca do pouco tempo que demorou, e, dos muitos amigos que também estiveram presentes e com os quais não houve, porque o tempo voa, oportunidade de abraçar.
Estamos todos mais próximos e a vida vivida foi de novo revivida neste amplexo de emoções profundamente sentidas na certeza do outro encontro.
Coimbra, 21 de Outubro de 2008
Abílio Soares

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Ate que enfim....

Reparem o que aconteceu esta manhã. Já conseguimos levar o Branquinho a consultar a internet e a ir ver o nosso Blog...eu sabia eu sabia e o Pombalinho lá o conseguiu convencer a mexer nos computadores lá da Biblioteca Publica.
Tendo-se reformado recentemente dos Correios suecos, vamos ter o Branquinho com boa frequência a espreitar-nos.
Agora o Pombalinho tem que o pressionar para que ele entre nos comentarios mandando os seus palpites. Nem que seja em mandarim...eheheheh

Cá está
Huddinge, Stockholms Lan arrived on "CAVALO SELVAGEM"

Live traffic feed
Coimbra, Coimbra arrived on "CAVALO SELVAGEM"
Huddinge, Stockholms Lan arrived on "CAVALO SELVAGEM"
Lisbon, Lisboa arrived from google.pt on "CAVALO SELVAGEM"
Porto, Porto arrived on "CAVALO SELVAGEM"
Rognac, Provence-Alpes-Cote dAzur left "CAVALO SELVAGEM" via bp1.blogger.com
Odivelas, Lisboa arrived on "CAVALO SELVAGEM"
Samora Correia, Santarem left "CAVALO SELVAGEM: ALFREDO MOREIRINHAS - A figura do dia 28OUT08" via blogger.com
Samora Correia, Santarem arrived from blogger.com on "CAVALO SELVAGEM"
Amadora, Lisboa arrived on "CAVALO SELVAGEM"
Europe arrived from google.com on "CAVALO SELVAGEM"

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NOVO CICLO

NOTA PRÉVIA: Estas reflexões são da minha exclusiva responsabilidade. Os restantes ADM’s desconheciam-nas até ao momento em que as enviei para o blog.
O blog Cavalo Selvagem, como era de prever e é habitual em todos os blogs, sofreu ao longo da sua curta existência diversas vicissitudes.
Desde as célebres polémicas à volta dos anónimos que, felizmente, parecem já ter estabilizado, até a alguns amuos por causa dos mais variados motivos, compreensíveis crises de crescimento à procura da sua matriz, o Cavalo Selvagem foi singrando sob a mão firme mas consensual do Álvaro, seu progenitor e principal mentor.
Desde o início, a finalidade do blog foi a procura e reunião, num espaço comum, de todos os antigos habitantes do bairro, na sua esmagadora maioria, afastados por mais de 40 anos durante os quais fizeram as suas vidas sem nada saberem uns dos outros.
Ao contrário do que sucede em muitos outros, no blog Cavalo Selvagem nunca existiu qualquer espécie de censura ou prévia moderação, nem aos textos recebidos para publicação, nem aos comentários que todos e cada um sempre puderam exprimir em completa liberdade.
Esses textos, pela sua natureza, podem catalogar-se em três ou quatro grandes grupos, designadamente, o reviver da infância e da adolescência através das pequenas estórias vividas pelos próprios intervenientes, dos namoricos da adolescência, das dificuldades da vida das famílias de então , das figuras típicas do bairro e das escolas e dos liceus onde quase todos estudaram.
Gradualmente o blog foi sendo conhecido e a adesão e participação foram crescendo a um ritmo impressionante. De tal modo que, em pouquíssimo tempo, a ideia e dimensionamento do almoço em Coimbra tiveram que ser repensados pelos seus organizadores, sob pena de não se conseguirem satisfazer tantas e tantas manifestações de desejo de nele participarem.
Paralelamente, alguns dos mais activos colaboradores do blog, com merecido realce para o Pombalinho, foram ensaiando o grande encontro do dia 18, com prévios encontros e almoços que, por si mesmos, deixaram antever o êxito desse memorável reencontro.
Foi a época das chamadas lebres, assim designadas pelo Álvaro, que diariamente deram vida e ritmo ao blog, de uma forma leve, despretensiosa, mas aliciante e que, em minha opinião, já cumpriram o seu papel.
São já notórias as diferenças do blog, após o encontro do dia 18.
Quer quanto à natureza dos textos, quer quanto aos próprios colaboradores.
Como sempre disse, o blog será aquilo que os seus colaboradores quiserem, dentro das linhas gerais definidas pelo seu primeiro Administrador.
Novos intervenientes, certamente galvanizados pela euforia e felicidade do reencontro, estão a iniciar um novo ciclo no blog, e ainda bem que assim é!
É portanto tempo de algumas das lebres, agora da bancada, apreciarem, com toda a atenção e diferente espírito, as verdadeiras corridas que começam e o que na pista se vai passando...
Rui Felício
27-10-2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

TITÁ - a figura do dia 27OUT08

No seu dia de anos....
Estabeleci com o blog uma relação de amor/ódio que tem sido uma verdadeira ralação. Ao fim-de-semana vem o ódio ao de cima e divorcio-me. Mas depois sou vencida pelo amor e na 2ªf não resisto. Eis a razão pela qual só hoje tive conhecimento das vossas mensagens.
Gosto muito de fazer anos e gosto de receber os Parabéns. Mas nunca tinha recebido tantos na minha vida. De viva voz (embora à distância), através de sms e agora aqui.
Não me surpreende que os amigos de longa data me tenham querido presentear, pois sabem que têm lugar cativo no meu coração. a amizade é mesmo assim...a verdadeira, como disse alguém, resiste ao tempo, à distância e até ao silêncio. Agora o que me surprendeu é que aqueles que me conhecem mal ou me "conhecem" apenas através deste blog tenham dado voltas à cabeça para conseguir encontrar palavras que de tão simpáticas me comoveram. Tiveram, por isso, direito a entrada directa no meu coração.
Obrigada a todos.
Fizeram-me muito feliz.
Abraços e beijos distribuídos em partes iguais para todos.

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Mesmo bébé, ela era jà um amôr!!!


Bobbyzé & Graça Gaspar
Depois de têr feito esta manhã, pelo fresquinho, 200 kms de automovel até Lisboa, 2000 confortàvelmente instalado num AIRBUS da Easyjet até Basileia e antes de ir para a caminha (recuperar um pouco de sono, pois esses 15 dias deram cabo de mim) admirem este belo testemunho visual, comprovativo da cumplicidade que me une à nossa esbelta Rainha!!
Mesmo bébé, ela era jà um amôr!!! Nos eramos mesmo muito doces, não acham?

Bobbyze

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JOÃO SILVEIRA - A tarde é gémea da manhã.

JOÃO SILVEIRA
(um conto da cidade)
João Silveira nasceu em Belém, mesmo à beirinha do Tejo.
Trabalha num escritório de um armazém de tecidos e todos os dias se levanta pelas seis da manhã. A higiene necessária, o café bebido à pressa, o pão que se come escada abaixo que o transporte não espera.
Lá fora o estrondo da cidade. Autocarros, eléctricos, automóveis com o estridente buzinar, o barulho a que já está habituado.
No autocarro apinhado de gente, consegue com esforço lugar. De pé, como todos os dias. Paragem. Descida ao metropolitano que é hora de transbordo. E ele lá vem, silvando no fundo do túnel com a sua luz sinistra rasgando o ventre da cidade.
João Silveira chegou ao armazém. Pontual como sempre pretende ser. Depois papeis e mais papeis, burocracia mais burocracia. Rotina… rotina… rotina.
Almoço aligeirado no pequeno café da esquina. Uma passagem de olhos menos interessada pelos cabeçalhos dos jornais que notícias as já fatigam…
A tarde é gémea da manhã. O regresso. O recomeço da aventura.
Á noite, frente à televisão, as palavras e as imagens já não assustam. Guerra, nuclear, fome atentado, morte passam por ele com a indiferença do cidadão comum sitiado em si próprio à espera de melhores dias que se calhar não virão.O dia terminou. O ritual da higiene necessária para o repouso nocturno, para um novo recomeçar.
João Silveira venceu a cidade.
Quito

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Uma foto mesmo Antiga

Foto retirada do Jornal do Centro em 1950
Lena Garcia

E a ROMICAS já disse.......

Para mim, o vosso blog é um pouco da minha infância, juventude e toda a minha vida antes de começar a trabalhar, depois de terminar o curso.
Infelizmente, os meus pais já faleceram, o que, de certo modo, foi um corte final, depois de ter saído do Bairro em 1990. Continuo a manter uns poucos amigos que revejo, muito de tempos em tempos e, por isso, o Cavalo Selvagem vai sendo a ligação ao que lá vivi.
Foi-me divulgado por uns amigos da Figueira da Foz, e em boa hora o fizeram. Vou aproveitar a ideia do Pedro Sarmento e, no meu blog, farei uma apresentação do que fui no Bairro Norton de Matos.
Obrigada por me considerarem uma das "bairristas" e aqui vai uma abraço para todos

Romicas

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Apresento-vos a ROMICAS

Romicas

Acerca da Romicas

Pessoa de palavras simples, com desejos simples, mas uma grande força de viver. Um pouco saudosista, talvez... Gostos? Adoro viajar e o meu hobby principal é fotografia. Ah! E um cálice de Vinho do Porto...

no Blog http://romicaosm.blogspot.com
Romicas viveu e estudou no Bairro e hoje em dia é profª no Alto Alentejo.

( Nota: vamos ver se sabemos mais da Romicas.....quem foi no Bairro e por onde pára agora)

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Há Festa esta Noite

SERÁ ESTA MADRUGADA? - 200.000

Custou mas foi..............

Ate que enfim que o Branquinho apareceu neste Blog a dar conta de si. As saudades começam a atrapalhar a escrita. Lá das Suecias e em conversa telefonica com o amigo Pombalinho deu uma entrevista para todo o Blog , para todo o pessoal do Bairro e para toda a imensidão que tem perguntado por ele.

Se for tarde, que me desculpem. Se não for a tempo, fica para a próxima. As histórias estão todas contadas e, guerras santas, não participo. O que me resta daqui de longe é um elogio a todos os que contribuíram para esse encontro de lembranças e o reviver de um passado que eu também guardo na memória.

Para os que se lembram de mim, um grande abraço e para vós aqui fica um aviso, um desejo e uma esperança, que nas próximas primaveras, num canto qualquer, aonde houver sabores reais, acompanhado por uma sinfonia de rolhas saltando como foguetes nas romarias, aí estará o Branquinho entrelaçado na erosão dos nossos sonhos.

Fernando Branquinho

DESPERTAR DO AMOR


MARCIAL SALAVERRY


É LINDO DESPERTAR,

DEPOIS DE MUITO AMAR,

E DEPOIS LER UM BELO POEMA...

ALGO QUE VEM DE UMA ALMA QUE AMA,

SEM SABER PORQUE AMA,

E DISSO NÃO RECLAMA,

APENAS POR AMOR CLAMA....

ELA SE PERGUNTA, PORQUE AMO?

DISSO RECLAMO,

POIS,SE NÃO QUERIA, PORQUÊ?

SÃO COISAS DA VIDA,

QUE ARMADILHAS NOS PREPARA,

TESTANDO CORAÇÕES,

PROVOCANDO EMOÇÕES,

RENOVANDO SENSAÇÔES.....

TAMBÉM NÃO ENTENDO

O QUE ACONTECE,

COM UM AMOR QUE NÃO DESVANECE...

E NESTE AMOR PARA DOIS APENAS,

EM QUE HÁ AMOR E HÁ PENAS,

APENAS CONFIRMO QUE O QUE SENTES,

É AQUILO QUE PRESSENTES...

QUANDO AMAMOS, PRESSENTIMOS....

DOS BEIJOS RECEBIDOS COM MUITO AMOR,

EMBORA DUVIDES TALVEZ,

MAS O AMOR TERÁ A SUA VEZ...


De Juju

URGENTE!!! PARA A CELESTE MARIA

Reza para Cortar o Unheiro
Também serve para unhas pisadas.
O unheiro é uma inflamação que surge na zona entre o dedo e a unha, devendo fazer-se a seguinte reza para o curar:

Jesus, santo nome de Jesus.
Credo em cruz. (3 vezes)
- Maria, que tens? — Unheiro.
- Unheiro corto a Maria,
Borbulhas e borbulhões,
Que se esmiucem como carvões.
Pelo poder de Deus e da Virgem Maria.
Apelo p’ró Senhor São Pedro, São Paulo,
São Tiago e São Silvestre.
Tudo isto que faço me preste.
Assim como veio o bem e o amor.
Pelas cinco chagas de Deus Nosso Senhor. Amen.
(Pai Nosso, Avé Maria e Salvé Rainha).
Recomendação de Alfredo Moreirinhas

Referer.org