sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Juramento Bandeira
É costume ouvir-se dizer : "QUANTO MAIS JURAS... MAIS MENTES!"... e não é maldade dizer-se que há muito de verdade nessa afirmação, especialmente em muitas das juras que se ouvem, muitas delas feitas perantesímbolos mais ou menos sagrados, mais ou menos capazes de dar credibilidade ao que se jura... muitas vezes com acintosidade, perfídia até, outras com consciencialização, com desejo de cumprir aquilo que se jurou com emoção e com o coração.
Na "Tropa" há o velho hábito de se fazer do Juramento de Bandeira uma data que deveria perdurar na memória daqueles que o fazem... mas sabemos que há gente que não tem pejo em deitar para trás das costas aquilo que jurou perante a Bandeira... apenas porque a determinada altura da sua vida decide não comungar mais das ideias constitucionais vigentes no País.
Conhecem-se alguns casos de pessoas que violaram aquilo que solenemente prometeram, perante o símbolo máximo da Pátria, que é a Bandeira Nacional. Em alguns casos até se beija a Bandeira, configurando-se assim que qualquer acto atentatório cometido para com a fórmula do Juramento passa a ser não apenas um acto de traição ao formulado no acto do Juramento se assemelha ao beijo da traição dado a Cristo por Judas Iscariotes no Jardim das Oliveiras, quando da prisão de Jesus.
Há várias formas de jurar, com o sentido patriótico que tal fórmula deve conter dado o tempo e a Arma ou Serviço que procede ao cerimonial.

Recordo que antigamente o Juramento era práticamente igual fosse para Militares fosse para Forças de Segurança... exceptuando-se os "Páras", apenas porque a Bandeira se encontrava entre a Cruz e a Espada, como ainda hoje acontece.
Em 1963, com o braço direito estendido na direcção da Bandeira, a fórmula seria:
"JURO SERVIR A MINHA PÁTRIA, RESPEITAR AS LEIS, OBSERVAR A DISCIPLINA, OBEDECER AOS MEUS CHEFES E CUMPRIR COM DEDICAÇÃO AS MISSÕES QUE ME FOREM CONFIADAS, MESMO COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA."
Quando após o 25 de Abril, a fórmula passou a ser:
Quando após o 25 de Abril, a fórmula passou a ser:
"JURO, como Português e como Militar, servir as Forças Armadas, cumprir os Deveres Militares. guardar e fazer guardar a Constituição e as Leis da República.
JURO, defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida."
No entanto, como alguns dos leitores deste blog ainda estarão recordados, o PREC trouxe uma nova fórmula APENAS PARA UMA UNIDADE MILITAR: O RALIS!
No entanto, como alguns dos leitores deste blog ainda estarão recordados, o PREC trouxe uma nova fórmula APENAS PARA UMA UNIDADE MILITAR: O RALIS!
Foi esta a fórmula do Juramento de Bandeira no RALIS, feita com o punho fechado:
"NÓS SOLDADOS, JURAMOS SER FIÉIS À PÁTRIA E LUTAR PELA SUA LIBERDADE E INDEPENDÊNCIA.
JURAMOS ESTAR SEMPRE, SEMPRE AO LADO DO POVO, AO SERVIÇO DA CLASSE OPERÁRIA, DOS CAMPONESES E DO POVO TRABALHADOR.
JURAMOS LUTAR COM TODAS AS NOSSAS CAPACIDADES, COM VOLUNTÁRIA ACEITAÇÃO DA DISCIPLINA REVOLUCIONÁRIA, CONTRA O FASCISMO, CONTRA O IMPERIALISMO, PELA DEMOCRACIA E PODER PARA O POVO, PELA VITÓRIA DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA."
Felizmente foi sol de pouca dura e depressa passaram esta fórmula à situação de reforma! Não que tenha acabado alguma rebalderia que se via nas Forças Armadas, mas para lá caminhou, por acção de uns tantos que não esqueceram o valor do seu próprio compromisso de honra feito quando juraram Bandeira, o orgulho que sentiam por poderem envergar a sua farda com a dignidade devida pela sua condição Militar.
Recordo ainda o orgulho que sentiam os FLECHAS e os GE's, quando Juravam Bandeira! Era esta a fórmula:

"Juro defender a minha terra, a minha família e os meus camaradas.
Juro dar todo o meu esforço, para melhorar a vida do meu povo.
Juro combater os inimigos da ordem, até haver paz na nossa terra.
Juro obedecer aos meus chefes.
Juro defender a Bandeira e a nossa Pátria PORTUGUESA."
Sabemos que há juras que se não fazem... mas quem jura aceita as consequências dessa jura... ou não terá essa jura qualquer valor, dado ser uma jura falsa, sem consciência, própria de alguém que não tem em si mesmo aquilo a que alguém chamaria força de carácter. Infelizmente há tantos portugueses que vivem apenas para si mesmo, sem que lhes importe quem viva quotidianamente a seu lado a procurar viver segundo princípios em que acredita e na fidelidade àquilo que um dia jurou: SER FIEL À SUA PÁTRIA!
Sabemos que há juras que se não fazem... mas quem jura aceita as consequências dessa jura... ou não terá essa jura qualquer valor, dado ser uma jura falsa, sem consciência, própria de alguém que não tem em si mesmo aquilo a que alguém chamaria força de carácter. Infelizmente há tantos portugueses que vivem apenas para si mesmo, sem que lhes importe quem viva quotidianamente a seu lado a procurar viver segundo princípios em que acredita e na fidelidade àquilo que um dia jurou: SER FIEL À SUA PÁTRIA!
Será que estou enganado?
Vitor Elias
http://baseaerea3.blogspot.com/
Etiquetas: Juramento Bandeira
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Campo de Santa Cruz...Sereia!
Caros amigos!!!
Hoje...nas minhas "visitas turisticas" por Coimbra...fui precisamente ao "renovado"...mas para mim velhinho Campo de Santa Cruz....do qual tb tenho recordações do tempo do Liceu. Sempre que havia um "feriado"...ou mts vezes gazetas...lá íamos pela Sereia, saltávamos o muro e grandes jogatanas fazíamos. Os cigarritos eram disgarçados com umas tangerinas surripidas por baixo do Penedo da Saudade, nuns quintais que iam dar à Clinica do Dr. Montezuma de Carvaho, na R. dos Combatentes.
Grande abraço
José Leitão
VISITA GUIADA AO MUSEU ACADÉMICO
VISITA GUIADA AO MUSEU ACADÉMICO DE COIMBRA -COM SERENATA - CONVITE
Caros amigos e amigas,
No próximo dia 7 de Maio, às 14.30, integrado na "Requeima", promovida
pela Rede UC, a LIGA DOS AMIGOS DO MUSEU ACADÉMICO DE COIMBRA -
LIMAUC, promove uma visita guiada ao Museu Académico de Coimbra,
haverá também, no Museu Académico de Coimbra, um momento da Canção de
Coimbra com o Grupo "Raízes de Coimbra" constituído por:
OCTÁVIO SÉRGIO - GUITARRA
ALCIDES FREIXO - GUITARRA
RUI PATO - VIOLA
HUMBERTO MATIAS - VIOLA
ARMANDO LUÍS CARVALHO HOMEM - VIOLA
RUI LUCAS - VOZ
MÁRIO ROVIRA - VOZ
HEITOR LOPES - VOZ
O MUSEU ACADÉMICO É NO PRIMEIRO PISO DO COLÉGIO DE S. JERÓNIMO.
Compareçam e divulguem pelos vossos contactos ...
Saudações Académicas
Rui Lopes
Caros amigos e amigas,
No próximo dia 7 de Maio, às 14.30, integrado na "Requeima", promovida
pela Rede UC, a LIGA DOS AMIGOS DO MUSEU ACADÉMICO DE COIMBRA -
LIMAUC, promove uma visita guiada ao Museu Académico de Coimbra,
haverá também, no Museu Académico de Coimbra, um momento da Canção de
Coimbra com o Grupo "Raízes de Coimbra" constituído por:
ALCIDES FREIXO - GUITARRA
RUI PATO - VIOLA
HUMBERTO MATIAS - VIOLA
ARMANDO LUÍS CARVALHO HOMEM - VIOLA
RUI LUCAS - VOZ
MÁRIO ROVIRA - VOZ
HEITOR LOPES - VOZ
O MUSEU ACADÉMICO É NO PRIMEIRO PISO DO COLÉGIO DE S. JERÓNIMO.
Compareçam e divulguem pelos vossos contactos ...
Saudações Académicas
Rui Lopes
UM POVO
Guerra Junqueiro, in "Pátria", escrito em 1896
'Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
'Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
Etiquetas: MB
quarta-feira, 27 de abril de 2011
O FEMI É BOM!
O femi é bom para tudo.
Gripes e constipações,dores de costas e de rins,males de fígado ou intestinos,enxaquecas ou dores menstruais,artroses nas mãos ou nos pés,falta de tesão ou excesso,diabetes e colestrol,pulmão estragado pelo fumo,calos nos pés ou noutro lado qualquer...
Resolve males de amor e de desamor.
Resolve o problema da carteira,das finanças e das dívidas.
Como garantido,é um seguro para a vida eterna.
O femi,na modernidade,substitui com êxito a velha banha da cobra desde que as gibóias foram comidas pelos dinossauros.
Agora,temos o femi feito de corno de rinoceronte.
Com 10 embalagens,que duram 50 anos,temos os problemas resolvidos.
Sinta o cheiro do femi...
RUI LUCAS
Gripes e constipações,dores de costas e de rins,males de fígado ou intestinos,enxaquecas ou dores menstruais,artroses nas mãos ou nos pés,falta de tesão ou excesso,diabetes e colestrol,pulmão estragado pelo fumo,calos nos pés ou noutro lado qualquer...
Resolve males de amor e de desamor.
Resolve o problema da carteira,das finanças e das dívidas.
Como garantido,é um seguro para a vida eterna.
O femi,na modernidade,substitui com êxito a velha banha da cobra desde que as gibóias foram comidas pelos dinossauros.
Agora,temos o femi feito de corno de rinoceronte.
Com 10 embalagens,que duram 50 anos,temos os problemas resolvidos.

RUI LUCAS
PÁSCOA - COIMBRA
O PODER DA REGENERAÇÃO
O meu jardim


O da vizinha


Já com algumas das pétalas destas roseiras e o perfume do alecrim, era forrado o chão da entrada da casa para que o SENHOR a viesse abençoar.
A beleza, a excitação do momento e o sineta que ao longe se fazia ouvir, trazia paz ao lar e fazia a alegria da criançada.
SAUDOSOS TEMPOS
Nelacurado
O meu jardim
O da vizinha
Já com algumas das pétalas destas roseiras e o perfume do alecrim, era forrado o chão da entrada da casa para que o SENHOR a viesse abençoar.
A beleza, a excitação do momento e o sineta que ao longe se fazia ouvir, trazia paz ao lar e fazia a alegria da criançada.
SAUDOSOS TEMPOS
Nelacurado
terça-feira, 26 de abril de 2011
EXPOSIÇÃO DE PINTURA - UM CONVITE E UM APELO
OLÁ A TODOS
Uma Amiga minha de longa data vai realizar uma Exposição de pintura às 18 horas no D. Luis , dia 30 deste mês e eu gostaria de ser solidária em estar a seu lado e contar igualmente com a vossa sensibilidade no sentido de a irmos apoiar e apreciar o seu talento que por acaso já conheço e gosto.
Ela deverá ser conhecida de algumas de vós, foi colega do Liceu no Infanta D. Maria é a Maria Manuel Almeida Neves, viveu no meu Bairro e depois andou em Direito e esteve jurista na Segurança Social vários anos. É casada com o Otorrino Fausto Dias também de Coimbra por isso tudo gente conhecida.
Conto com a vossa boa vontade embora saiba que todos temos compromissos mas pelo menos passar por lá dar uma vista de olhos e beber um copo já é um carinho e uma gentileza.
Obrigada pela atenção.
Abraço.
Isabel Carvalho
Uma Amiga minha de longa data vai realizar uma Exposição de pintura às 18 horas no D. Luis , dia 30 deste mês e eu gostaria de ser solidária em estar a seu lado e contar igualmente com a vossa sensibilidade no sentido de a irmos apoiar e apreciar o seu talento que por acaso já conheço e gosto.
Ela deverá ser conhecida de algumas de vós, foi colega do Liceu no Infanta D. Maria é a Maria Manuel Almeida Neves, viveu no meu Bairro e depois andou em Direito e esteve jurista na Segurança Social vários anos. É casada com o Otorrino Fausto Dias também de Coimbra por isso tudo gente conhecida.
Conto com a vossa boa vontade embora saiba que todos temos compromissos mas pelo menos passar por lá dar uma vista de olhos e beber um copo já é um carinho e uma gentileza.
Obrigada pela atenção.
Abraço.
Isabel Carvalho
segunda-feira, 25 de abril de 2011
EXPLICAÇÃO DO 25 DE ABRIL
Se não nos derem causas justas, inventá-las-emos.
É esta a lição da nossa geração, que fez a guerra e que fez a paz.
Onde estão os cravos de Abril? Onde estão as armas em flor?
E a nossa inocência, onde está?
Não fomos nós que servimos os ditadores e não fomos nós que os depusemos?
Já não somos inocentes, mas não podemos castrar a inocência dos nossos filhos.
Dedico estas minhas palavras ingénuas, provocatórias, crédulas...
a todos os que são capazes de combater.
Porque acreditar é preciso.
--------------------------------------------------------------------------
Tão Tarde pela Madrugada
Quando os homens são maiores que o chão que pisam não há limites para a ambição.
Chegara pois o tempo do Infante que via sempre um pouco mais para além do horizonte; um homem que não cabia no chão que lhe deram.
Foi por isso que Portugal ficou maior que Portugal.
Portugal do tamanho da visão de um homem.
Portugal hiperbólico, ubíquo, global.
O Infante ia à frente da História e levava consigo a nação inteira, e a História teve que seguir atrás de Portugal.
Ainda a Europa toda pensava que o mar acabava onde começava o medo e o Infante inventou o mar para além do medo e deu-lhe Portugal como dono.
E Portugal cresceu até onde existia mundo; porém nenhuma pátria é suficientemente grande se não deixar crescer os homens dentro de si,
E também nenhum despotismo é suficientemente eficaz para evitar que um dia os negreiros se transformem em escravos.
E assim chegara o tempo do segundo Infante, o descobridor de Portugal para aquém do medo, o navegador às arrecuas, o anti-Infante.
Já a Europa toda sabia que a Liberdade era a maior dimensão humana e Portugal ainda cultivava a pequenez do medo.
Portugal implodido, paroquial, microcéfalo, autofágico.
Que imperialista pode ser tão tacanho que a sua ambição ocupe apenas o espaço dentro das próprias botas?
Em Portugal, homens livres, só os que estavam na prisão.
Os jovens combatiam em distantes paragens enquanto os seus pais se sentiam cativos em casa.
Os camponeses abandonavam a terra solteira, partindo como fazem as andorinhas quando já não acreditam na Primavera.
E quando os filhos da pátria regressavam finalmente a casa; a juventude amortalhada de silêncio, o último grito congelado no rosto; traziam no sítio destinado à alma, o relento pútrido da guerra longínqua.
Um manto de viuvez cobria as aldeias e os campos e uma dor calada asfixiava a esperança no peito.
Portugal estendido pelo mundo inteiro e os portugueses dentro de casa com falta de ar.
Mas nenhum tirano pode mobilizar a coragem do seu povo para defender um império distante e impor que viva cobardemente na sua pátria.
Por isso não faltaram vozes ocultas a traficarem a esperança nas esquinas cúmplices da noite.
Há sempre quem mantenha o lume aceso, mesmo quando ele esmorece na alma dos homens.
Há sempre quem sopre, sopre de mansinho, como quem passa a palavra, para que no âmago do carvão mais escuro se mantenha uma, ainda que ténue, brasa de esperança.
Que longa que foi a noite. Como tardava a amanhecer. Como é sempre mais difícil dobrar o insignificante Cabo Bojador, dentro de nós.
Porém finalmente os portugueses descobriram Portugal, acordando nele.
Nunca as armas foram empunhadas tão rente à poesia.
Nunca antes os soldados combateram dançando com o povo.
Nunca o ar da madrugara tão leve.
E o Adamastor façanhudo que nos asfixiava transformou-se num rato, temendo a vingança daqueles que anoiteceram oprimidos e amanheceram livres.
Os tiranos tremeram.
Os esbirros assanharam-se inutilmente de pavor.
E os muito, muito estúpidos ainda continuam a perguntar-se porque vieram de repente todos os portugueses para a rua.
Os portugueses apenas navegaram mais uma vez para além do medo.
Os portugueses vieram para a rua só para respirar.
Manuel Bastos
@JLEITAO-NYC
É esta a lição da nossa geração, que fez a guerra e que fez a paz.
Onde estão os cravos de Abril? Onde estão as armas em flor?
E a nossa inocência, onde está?
Não fomos nós que servimos os ditadores e não fomos nós que os depusemos?
Já não somos inocentes, mas não podemos castrar a inocência dos nossos filhos.
Dedico estas minhas palavras ingénuas, provocatórias, crédulas...
a todos os que são capazes de combater.
Porque acreditar é preciso.
--------------------------------------------------------------------------
Tão Tarde pela Madrugada
Quando os homens são maiores que o chão que pisam não há limites para a ambição.
Chegara pois o tempo do Infante que via sempre um pouco mais para além do horizonte; um homem que não cabia no chão que lhe deram.
Foi por isso que Portugal ficou maior que Portugal.
Portugal do tamanho da visão de um homem.
Portugal hiperbólico, ubíquo, global.
O Infante ia à frente da História e levava consigo a nação inteira, e a História teve que seguir atrás de Portugal.
Ainda a Europa toda pensava que o mar acabava onde começava o medo e o Infante inventou o mar para além do medo e deu-lhe Portugal como dono.
E Portugal cresceu até onde existia mundo; porém nenhuma pátria é suficientemente grande se não deixar crescer os homens dentro de si,
E também nenhum despotismo é suficientemente eficaz para evitar que um dia os negreiros se transformem em escravos.
E assim chegara o tempo do segundo Infante, o descobridor de Portugal para aquém do medo, o navegador às arrecuas, o anti-Infante.
Já a Europa toda sabia que a Liberdade era a maior dimensão humana e Portugal ainda cultivava a pequenez do medo.
Portugal implodido, paroquial, microcéfalo, autofágico.
Que imperialista pode ser tão tacanho que a sua ambição ocupe apenas o espaço dentro das próprias botas?
Em Portugal, homens livres, só os que estavam na prisão.
Os jovens combatiam em distantes paragens enquanto os seus pais se sentiam cativos em casa.
Os camponeses abandonavam a terra solteira, partindo como fazem as andorinhas quando já não acreditam na Primavera.
E quando os filhos da pátria regressavam finalmente a casa; a juventude amortalhada de silêncio, o último grito congelado no rosto; traziam no sítio destinado à alma, o relento pútrido da guerra longínqua.
Um manto de viuvez cobria as aldeias e os campos e uma dor calada asfixiava a esperança no peito.
Portugal estendido pelo mundo inteiro e os portugueses dentro de casa com falta de ar.
Mas nenhum tirano pode mobilizar a coragem do seu povo para defender um império distante e impor que viva cobardemente na sua pátria.
Por isso não faltaram vozes ocultas a traficarem a esperança nas esquinas cúmplices da noite.
Há sempre quem mantenha o lume aceso, mesmo quando ele esmorece na alma dos homens.
Há sempre quem sopre, sopre de mansinho, como quem passa a palavra, para que no âmago do carvão mais escuro se mantenha uma, ainda que ténue, brasa de esperança.
Que longa que foi a noite. Como tardava a amanhecer. Como é sempre mais difícil dobrar o insignificante Cabo Bojador, dentro de nós.
Porém finalmente os portugueses descobriram Portugal, acordando nele.
Nunca as armas foram empunhadas tão rente à poesia.
Nunca antes os soldados combateram dançando com o povo.
Nunca o ar da madrugara tão leve.
E o Adamastor façanhudo que nos asfixiava transformou-se num rato, temendo a vingança daqueles que anoiteceram oprimidos e amanheceram livres.
Os tiranos tremeram.
Os esbirros assanharam-se inutilmente de pavor.
E os muito, muito estúpidos ainda continuam a perguntar-se porque vieram de repente todos os portugueses para a rua.
Os portugueses apenas navegaram mais uma vez para além do medo.
Os portugueses vieram para a rua só para respirar.
Manuel Bastos
@JLEITAO-NYC
25 DE ABRIL
UM SÍMBOLO COM A DIMENSÃO DESTE, NÃO PODE SER ESCONDIDO



O CRAVO VERMELHO NÃO PODE SER ESQUECIDO E HÁ QUE O OSTENTAR PARA NUNCA SER VENCIDO! NÃO PERCEBI OU NÃO ACEITO A EXPLICAÇÃO DE NINGUÉM TER APARECIDO DE CRAVO AO PEITO NAS COMEMORAÇÕES DO 25 ABRIL NO PALÁCIO DE BELÉM!
FOI UM FACTO NEGATIVO PARA MIM!
Isabel Carvalho



O CRAVO VERMELHO NÃO PODE SER ESQUECIDO E HÁ QUE O OSTENTAR PARA NUNCA SER VENCIDO! NÃO PERCEBI OU NÃO ACEITO A EXPLICAÇÃO DE NINGUÉM TER APARECIDO DE CRAVO AO PEITO NAS COMEMORAÇÕES DO 25 ABRIL NO PALÁCIO DE BELÉM!
FOI UM FACTO NEGATIVO PARA MIM!
Isabel Carvalho
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A SANTA CRUZADA

Como,para arrancar Jerusalem e o tumulo de Christo da posse dos turcos e arabes que odiavam,se reunniram em corpos de exercito soldados de todas as nações da christandade,assim,para dedimir Portugal da criminosa opinião dos que o julgam exangue e para o levar á victoria,atravez do angustioso transe internacional por que passamos,transe de luctas mortaes de que só poderão sair ilezos os paizes que tenham consciencia de sua razão de existir,que possam documentar a sua actuação benemerita,e portanto,necessaria,que disponham de competencias e capacidade combativa para resistirem ao furioso embate da ambição egoista dos mais fortes,assim - diziamos -é preciso que se reunam em massas compactas,impenetraveis e refractarias á dissolução,os homens de cada provincia portuguesa,para que desses corpos regionaes se possa formar um verdadeiro exercito nacional,dedicado á Santa Cruzada da Pátria!
Texto de autor desconhecido,publicado na Revista Portugal,em 30 de Setembro de 1924
RUI LUCAS
terça-feira, 19 de abril de 2011
DOMINGO DE RAMOS
CONCENTRAÇÃO MOTAR
O sol ilumina o casario encimado pela velha torre da universidade propiciando ainda maior beleza.
As margens do Mondego estam ponteadas por colorido nunca visto.
À memoria, o Central Park de NY, não por qualquer semelhança física mas pela diversidade de acontecimentos.
Chegada ao Parque Verde, assim chamado ao novo complexo de lazer junto ao Mondego, um reconfortante café junto de amigos.
Na margem direita do rio o chilrriar reconfortante da criançada divertindo-se ao ar livre.
Barquinhos de recreio deslocam-se ao sabor de plácida corrente.
Outros, plenos de homens jovens e musculosos, remando.
Nem um fiozinho de vento.
Atrevessando a poética "Ponte Pedro e Inês", velhos, novos e crianças.
Olhando daí, a cidade está ainda mais bela.
Já perto da outra margem olho fascinada um futebol aquático.
Desconhecia.
Redopiando em barcos a remos, disputa-se a bola e goleia-se à pázada.
É dia de concentração de motares.
Daí o encontro com alguns meus amigos.
Prepara-se a festa cujo ponto alto será a MISSA CAMPAL precedida por uma longa e majestosa procissão engalanada pelo colorido de motorizadas, pines, lenços e tatuagens.
Experimentam-se os microfones, colocam-se a flores no altar improvisado no grande tablado, palco muitas vezes de música pop.
Estendem-se as merendas.
Há de tudo.
Chamam a atenção as apetitosas pernas de presunto.
Centenas de motas são o publico desta fantástica e divertida manhã de Domingo.
Pela tarde, homens e mulheres concentram-se silenciosamente numa simbiose perfeita do religioso e o profano.
Um DOMINGO DE RAMOS, completamente diferente.
NelaCurado
O sol ilumina o casario encimado pela velha torre da universidade propiciando ainda maior beleza.
As margens do Mondego estam ponteadas por colorido nunca visto.
À memoria, o Central Park de NY, não por qualquer semelhança física mas pela diversidade de acontecimentos.
Chegada ao Parque Verde, assim chamado ao novo complexo de lazer junto ao Mondego, um reconfortante café junto de amigos.
Na margem direita do rio o chilrriar reconfortante da criançada divertindo-se ao ar livre.
Barquinhos de recreio deslocam-se ao sabor de plácida corrente.
Outros, plenos de homens jovens e musculosos, remando.
Nem um fiozinho de vento.
Atrevessando a poética "Ponte Pedro e Inês", velhos, novos e crianças.
Olhando daí, a cidade está ainda mais bela.
Já perto da outra margem olho fascinada um futebol aquático.
Desconhecia.
Redopiando em barcos a remos, disputa-se a bola e goleia-se à pázada.
É dia de concentração de motares.
Daí o encontro com alguns meus amigos.
Prepara-se a festa cujo ponto alto será a MISSA CAMPAL precedida por uma longa e majestosa procissão engalanada pelo colorido de motorizadas, pines, lenços e tatuagens.
Experimentam-se os microfones, colocam-se a flores no altar improvisado no grande tablado, palco muitas vezes de música pop.
Estendem-se as merendas.
Há de tudo.
Chamam a atenção as apetitosas pernas de presunto.
Centenas de motas são o publico desta fantástica e divertida manhã de Domingo.
Pela tarde, homens e mulheres concentram-se silenciosamente numa simbiose perfeita do religioso e o profano.
Um DOMINGO DE RAMOS, completamente diferente.
NelaCurado
segunda-feira, 18 de abril de 2011
ASSINADO
CLARA FERREIRA ALVES
"A internet tornou-se, juntamente com a escória que usa as caixas de comentários de jornais online para vazar o seu rancor e a sua prosa analfasbeta, um território pornográfico onde é possível matar impunemente, injuriar impunemente, vender carne humana impunemente, roubar impunemente"
FAÇAMOS DO "CAVALO SELVAGEM",UM ESPAÇO QUE CONTRARIE TODAS ESTAS VICISSITUDES.
UM ESPAÇO DE PRAZER, DE APREDIZAGEM, E PROPENSO À PROPAGAÇÃO DE NOVAS AMIZADES.
SÓ ASSIM SERÁ CUMPRIDO O IDEAL DE QUUEM ABRIU A PORTA A ESTA FORMA FANTÁSTICA DE COMUNICAÇÃO.
NelaCurado
"A internet tornou-se, juntamente com a escória que usa as caixas de comentários de jornais online para vazar o seu rancor e a sua prosa analfasbeta, um território pornográfico onde é possível matar impunemente, injuriar impunemente, vender carne humana impunemente, roubar impunemente"
FAÇAMOS DO "CAVALO SELVAGEM",UM ESPAÇO QUE CONTRARIE TODAS ESTAS VICISSITUDES.
UM ESPAÇO DE PRAZER, DE APREDIZAGEM, E PROPENSO À PROPAGAÇÃO DE NOVAS AMIZADES.
SÓ ASSIM SERÁ CUMPRIDO O IDEAL DE QUUEM ABRIU A PORTA A ESTA FORMA FANTÁSTICA DE COMUNICAÇÃO.
NelaCurado
domingo, 17 de abril de 2011
DIA DO RAMINHO DE ALECRIM PARA OS PADRINHOS!!!!
Bom dia e um Linda Domingo de Ramos!!!! Tempos em que havia madrinhas e nesta data íamos com um raminho bento de alecrim para as madrinhas nos darem uma notita de 20 escudos, uma fortuna!!!!!!!!!!! e umas amêndoas, era giro por caso!!!
17-Abril 2011 (faz hoje aniversário a célebre bronca em que o famoso e charmoso heroi estudantil, Alberto Martins, interpelou o Almirante Américo Tomaz na Sala das Matemáticas e foi o despoletar da grande e famosa Crise Académica Nacional de 69).
Agora quem o ouve e vê esse tal Alberto Martins e a sua companheira Conceição a chuparem do Governo...que tristeza, como o Poder e o dinheiro corrompem!!!!
Esta conversa daria para muito mas não posso, os deveres familiares chamam por mim!!!
Abraços
Isabel Carvalho
17-Abril 2011 (faz hoje aniversário a célebre bronca em que o famoso e charmoso heroi estudantil, Alberto Martins, interpelou o Almirante Américo Tomaz na Sala das Matemáticas e foi o despoletar da grande e famosa Crise Académica Nacional de 69).
Agora quem o ouve e vê esse tal Alberto Martins e a sua companheira Conceição a chuparem do Governo...que tristeza, como o Poder e o dinheiro corrompem!!!!
Esta conversa daria para muito mas não posso, os deveres familiares chamam por mim!!!
Abraços
Isabel Carvalho
sábado, 16 de abril de 2011
GRANDÍSSIMO "INVENTO" NO ALTO DA BARRA
NÉLITA
DIA 30, P.F, NO AUDITÓRIO CESAR BATALHA, ANTIGO CINEMA DO ALTO DA BARRA, EVOCAÇÃO DA FALECIDA FERNANDA DE CASTRO, POETISA, CONFERENCISTA, FICCIONISTA...
VAI ESTAR PRESENTE RITA FERRO, NETA DA DITA, QUE VAI "GRAMAR" COM UMA SERENATA DE COIMBRA DEDICADA À AVÓ PELO GRUPO COM O MESMO NOME. ENTRE OS INSTRUMENTISTAS DESTACA-SE O FAMOSO GUITARRISTA JORGE TITO QUE MAIS UMA VEZ VAI DESDOBRAR O SEU "ROL DE ALDRABICES" . TEMOS TAMBÉM OS "MALES NECESSÁRIOS" - OS CANTORES, SENDO O DR. "TITO" COSTA SANTOS, ILUSTRE CAUSÍDICO DA NOSSA PRAÇA , UM DOS QUE TU CONHECES E QUE, UMA VEZ MAIS, IRÁ ASSASSINAR O FADO DE COIMBRA.
ENTRE O PÚBLICO QUE INFELIZMENTE SÓ NÃO NOS ATIRA COM COISAS PORQUE OS TEMPOS NÃO ESTÃO PARA DESPERDÍCIOS, CONTAMOS COM A TUA/VOSSA PRESENÇA QUE, POR CERTO, IRÁ ABRILHANTAR MAIS ESTE GRANDÌSSIMO "INVENTO" NO QUAL SE DESTACA ESTE "NUMEROSO E SELECTO SEXTETO".
BEIJINHOS
JORGE
PS - Porque achei graça e porque demonstra a tua ainda tão "famosa boa disposição",
não resisto a publicar esta tua missiva.
Espero que não leves a mal.
Os teus amigos agradecer-me-ão...
Beijoca
NelaCurado
DIA 30, P.F, NO AUDITÓRIO CESAR BATALHA, ANTIGO CINEMA DO ALTO DA BARRA, EVOCAÇÃO DA FALECIDA FERNANDA DE CASTRO, POETISA, CONFERENCISTA, FICCIONISTA...
VAI ESTAR PRESENTE RITA FERRO, NETA DA DITA, QUE VAI "GRAMAR" COM UMA SERENATA DE COIMBRA DEDICADA À AVÓ PELO GRUPO COM O MESMO NOME. ENTRE OS INSTRUMENTISTAS DESTACA-SE O FAMOSO GUITARRISTA JORGE TITO QUE MAIS UMA VEZ VAI DESDOBRAR O SEU "ROL DE ALDRABICES" . TEMOS TAMBÉM OS "MALES NECESSÁRIOS" - OS CANTORES, SENDO O DR. "TITO" COSTA SANTOS, ILUSTRE CAUSÍDICO DA NOSSA PRAÇA , UM DOS QUE TU CONHECES E QUE, UMA VEZ MAIS, IRÁ ASSASSINAR O FADO DE COIMBRA.
ENTRE O PÚBLICO QUE INFELIZMENTE SÓ NÃO NOS ATIRA COM COISAS PORQUE OS TEMPOS NÃO ESTÃO PARA DESPERDÍCIOS, CONTAMOS COM A TUA/VOSSA PRESENÇA QUE, POR CERTO, IRÁ ABRILHANTAR MAIS ESTE GRANDÌSSIMO "INVENTO" NO QUAL SE DESTACA ESTE "NUMEROSO E SELECTO SEXTETO".
BEIJINHOS
JORGE
PS - Porque achei graça e porque demonstra a tua ainda tão "famosa boa disposição",
não resisto a publicar esta tua missiva.
Espero que não leves a mal.
Os teus amigos agradecer-me-ão...
Beijoca
NelaCurado
CAMPANHA LICOR BEIRÃO

Envio-vos a notícia saída hoje no Expresso sobre a campanha do Licor Beirão.
Podem igualmente consultar o Cavalo Selvagem com as fotos já actualizadas do Futre.
http://cavalinhoselvagem.blogspot.com/
A partir de 4ª feira sai a campanha do Porsche do Futre a que todos podem concorrer:
http://www.porschedofutre.com/
A decoração do carro está a ser feita e prometo que estará na Lousã para o n/ Torneio de Veteranos.
Não se esqueçam que no próximo dia 23 temos o encontro Veteranos RCLousã vs Veteranos Next (futuros veteranos da Lousã).
Abraço a todos e bom fim de semana
José Redondo
PARE, ESCUTE, OLHE - EXIBIDO HOJE À NOITE NA SIC
Se puderem, não deixem de ver (e divulgar).
Um excelente documentário que pode ajudar a avaliar melhor o criminoso desmantelamento do Ramal da Lousã!
Saudações
MDRL
Hoje, sábado, cerca das 23:40 H, a SIC transmitirá o premiado documentário de Jorge Pelicano.
PARE, ESCUTE E OLHE
Sobre o encerramento da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela.
PARE, ESCUTE, OLHE
Dezembro de 91. Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos. A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental. Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças. A falta de emprego e vida na terra leva os jovens que restam a procurar oportunidades noutras fronteiras. Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua é ameaçado por uma barragem que inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa. PARE, ESCUTE, OLHE é uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra. Esses partiram com o comboio, impunes. O povo ficou, isolado, no único distrito do país sem um único quilómetro de auto-estrada.
Um excelente documentário que pode ajudar a avaliar melhor o criminoso desmantelamento do Ramal da Lousã!
Saudações
MDRL
Hoje, sábado, cerca das 23:40 H, a SIC transmitirá o premiado documentário de Jorge Pelicano.
PARE, ESCUTE E OLHE
Sobre o encerramento da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela.
PARE, ESCUTE, OLHE
Dezembro de 91. Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos. A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental. Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças. A falta de emprego e vida na terra leva os jovens que restam a procurar oportunidades noutras fronteiras. Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua é ameaçado por uma barragem que inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa. PARE, ESCUTE, OLHE é uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra. Esses partiram com o comboio, impunes. O povo ficou, isolado, no único distrito do país sem um único quilómetro de auto-estrada.
Etiquetas: José Redondo
sexta-feira, 15 de abril de 2011
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