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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

OS MOVIMENTOS DO GRECO

A 16 de Maio, 4 dias após o inicio do Blog publicou-se este post sobre os Grequistas, em que participavam muitos dos que virão ao Grande Encontro:

Ainda bem que já temos o blog CAVALO SELVAGEM, digna homenagem àquele local e a todos os momentos de descontracção e boa disposição que nele vivemos.

Todos nós temos o baú das recordações recheado dos bons momentos que vivemos no nosso bairro.
Foram as corridas de patins, os jogos de hóquei, as verbenas, quem se lembra das verbenas? O picadeiro da Rua A...
São inúmeros os rostos que nos vêm à memória de cada vez que cavamos mais fundo nesse baú de memórias. As saudades que nos deixam os que não vemos há muito tempo e também a enorme saudade que sentimos de todos os que jamais podem estar presentes no nosso convívio. Eu sou também da geração do GRECO, que foi na altura a resposta ao Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona, da sueca e bisca lambida, tomando também por inspiração o filme com o Cliff Richard e Shadows The Young Ones (1961), lembram-se?
Foi o prazer de construir um Club a partir do zero absoluto, no início, de terra batida e mesmo sem luz, numa garagem na Rua Pedro Alvares Cabral (não tinha nada que errar - era ao fundo da rampa) alugada por quem sabia sempre esperar pelo pagamento sempre atrasado da renda.
É bom recordar a decoração permanente em folhas de papel cenário, as divisórias em esteira, os bancos apoiados em tijolos, o bar feito de tudo o que era "oferecido" pelas obras que despontavam, a mesa de ping pong na sala do fundo que sabíamos rechear sempre bem de comida e melhor regar nos famosos bailes de Fim de Ano e Carnaval.
Os bailes que se fizeram, as excursões à Serra da Estrela, as jogatinas, as bebedeiras, os namoricos que alguns deram em casamentos para toda a vida, o incipiente grupo de teatro que nunca se estreou com o "Troca Tintas" e o "Tio Vânia", e também as acesas discussões do reviralho que a Crise Académica de 1962 despoletou, são momentos irrepetíveis e que perdurarão nas nossas memórias. É para assinalar aqueles momentos e amizade que perdura em muitos de nós que junto o colante utilizado no nosso "I Congresso", e único, realizado em 1979, bem como o "Termo de Abridura" do Livro de Oiro do Congresso da lavra do Rui Felício à boa maneira académica e com toda a cagança.

Alguns dos grequistas:
Né Né, Zeca Português, Gil, José Muñoz e Alvim, Pedro Sousa Dias, Rui Felício, Tó Mané, Ze Bento, Vasco Ágoas, Fausto Pimentel, Nito, Raul Pinto, José Luis Melo e Silva, Vitor Soares, António Soares, o nosso saudoso Diamantino, Fernando Freire, Victor Costa, António Ramos, Xico Duarte, José António Silva, Eloy, Feliciano Oliveira, Alberto Casais, Vitor Carvalheira, José Afonso Costa, Eduardo Firmino, Jorge Artur, João Ferreira, Tó Melo e Silva, Fernando Moreira, Sérgio Peixoto, João Garcia, Fernando Branquinho, Carlos Freire, Reis Marques, o nosso saudoso Zeca Mestre e muitos outros que de momento me não lembro mas... o que seríamos nós sem elas?
Eis algumas das amigas que nos acompanharam: Zeca (para mim, para toda a vida), Mila, Teresinha, Clara Umbelino, Nela Curado e irmã, Helena Parreiral, Guida, Isabel Parreiral, São Sousa Dias, Milu, Élia, Celeste Calisto, Graça Veloso, Madalena Maleiro, Maria de Lurdes Oliveira Cruz, Mariazinha Gonçalves, Maria Alberto Monteiro Carvalho (Misé), Fernanda Monteiro Carvalho, e muitas muitas mais....

Para todos um grande abraço

Abílio

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9 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Pois é verdade. Havia aqui nomes que já não recordava, mas lembro-me bem deles e delas....eheheh.
Daqui a uns dias conto estorias dos Apaches que marcaram uma epoca no Bairro e não eram concorrentes dos Grequistas, pois era praxis dos Apaches não terem namoradas. Ninguem lhes conhecia namoradas, mas que as tinham...tinham.
Depois ha uma geração engraçadissima que acampava em frente da porta do centro, a tal do To Ferrão, do Jorge do Cafe, do Dias, do Jójó Pirisca, do Ze Eduardo, do Alexandre Parente, do Lilito etc e da qual não sei o nome.
Desta deverá o Ferrão tomar conta.
Não se sabe quem eram os maiores vadios

12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

O Fernando Branquinho que la fugiu para a Suecia,era uma Apache dos 7 costados, mas quando andava em crise sentimental andava a rapar à procura de cachopa. Nessas fases ia ate ao Greco, mas parece que não se safava.
Tambem o Xico Nunes era Apache e inseparavel do Jorge Madeira, nas folgas la foi catrapiscar a Helena Parreiral.

12:04 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

como a gente vai montando o puzzle....

2:42 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Magnífica a ideia do Blog.
Vou digitalizar uma velha foto feita na saudosa escola do Bairro , em 1953, com os alunos todos... claro, os alunos, prque as alunas estavam separadíssimas....

RPato

2:48 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

e como o felício tinha jeito...tenho ideia, que a pai, empregado na caixa de previdência na av sá da bandeira gastava uma esferográfica BIC por dia a escrever papelada; esta nunca me saiu da cabeça...

5:56 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Boa tarde Companheiros

É verdade. Não querendo ser redutor (e muito menos sectário)Apaches, Greco, e a minha tertúlia que "pastava" (sazonalmente, refira-se) à porta do Centro, marcaram a vida e a agitação do nosso Bairro.

Era rara a noite que eu não andava a saltar quintais a fugir da policia.

Nunca precisei de um ginásio para manter a forma.

O Abilio era da linha moderada e namoradeira.
"Agarrou" a Zeca e nunca mais a largou.

Bons tempos companheiros.

Um abraço

Tó Ferrão

6:05 da tarde  
Blogger ié-ié disse...

Não era o Felício - ou o Pai? - que quando chegava ao Silva dizia "boa tarde, deixem-se estar sentados!".

Querem acreditar que ainda hoje em dia eu digo isso quando chego ao pé de malta amiga!

Meu Deus!

Gim

10:55 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

Meu Caro Abilio,

Daquelas miudas todas escolheste a mais simpatica e que considerei a sempre minha grande amiga Zequinha.

Amiga mesmo!

Lembro o malogrado ToZé com quem tantos e bons momentos passei ( bom melhor nem falar nisso... )

E de ti a lembrança que me fica é a do artista do contrabaixo que quando tocava fazia as miudas derreterem-se e do 7º ano do D. João de Castro...

Dos nomes que enunciaste há uma em especial de quem gostava de saber o paradeiro: a Celeste.. Sabes dela?

Um abraço

Rui Felicio

8:41 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

O comentário que na altura fiz foi repetido ao vivo em Mira. E fiquei finalmente a saber da Celeste, pela voz da amiga de sempre Zequinha.
Rui Felicio

8:14 da manhã  

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