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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CROMOS DO D. JOÃO III - EUCLÍDES

Série cromos do D. João III
Histórias do Bairro
29-05-2008
Penso que a esmagadora maioria da malta do Bairro, passou pelo D. João III. Malta masculina diga-se, porque o Salazar não queria misturas. As meninas andavam longe dos nossos olhares provocantes, lá pelo Infanta D. Maria.
Não é novidade portanto aquilo que vou recordar, relativamente aos mestres que nos ensinavam naquele liceu, destacando os seus tiques certamente adquiridos depois de aturarem anos a fio as muitas gerações de alunos que por ali passaram.
O EUCLIDES
Era professor de Física. O filho foi meu contemporâneo na Faculdade de Direito, anos mais tarde.
Tinha todo o ar de cientista louco, de olhos muito abertos, e os cabelos grisalhos mal aparados e revoltos em torno da sua cabeça semi calva.
Um dia, no Laboratório do Liceu, planeou fazer uma experiência que consistia em depositar em água, uma pequeníssima quantidade de uma matéria que se chamava qualquer coisa de sódio ( os gajos das Fisico-Quimicas que me ajudem... ).
Só sei que esse produto ao entrar em contacto com a água gerava uma reacção energética que se traduzia em calor intenso ou mesmo explosão.
Teve o cuidado de explicar várias vezes antes da experiência, que devia haver o máximo cuidado na quantidade a depositar na água, porque um volume exagerado do produto poderia provocar uma explosão.
Mas o que ele pretendia nesse dia era apenas que observássemos a tal reacção energética obtida através de uma quantidade ínfima do tal sódio.
Tinha na mão esquerda uma bola desse produto ( talvez o equivalente a 100 ou 200 gramas ), e retirou cuidadosamente com dois dedos da mão direita uma insignificante noz que devia pesar para aí uns 5 gramas ou nem tanto.
Ficou portanto com as duas mãos com a tal coisa de sódio. A mão esquerda cheia com a maior parte e a direita com uma pequena migalha na palma da mão.
E, pela última vez advertiu que se , por descuido, deixasse cair na água a parte maior, tal seria o suficiente para rebentar com as vidraças do laboratório com a explosão que daí se geraria.
Já se está mesmo a ver o que aconteceu. Despistou-se, esqueceu-se das advertências que tinha feito aos alunos, trocou as mãos, despejou na tina com água o conteúdo da mão esquerda... e a explosão aconteceu mesmo!
E os vidros das janelas, os tubos de ensaio e toda aquela cangalhada que enchia o laboratório, partiram-se com estrondo!
Mas, foi uma experiência cheia de sucesso, porque o Euclides , ainda com ar abananado, acabara de demonstrar que era verdade o que nos tinha dito.

Texto de Rui Felício de 30Maio2008

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25 Comentários:

Blogger Rui Pato disse...

E o Galvão, de Geografia, que trocava cromos com os alunos.
E o Pechincha, de Português que dava cabo das nossas orelhas se não decorássemos o canto da D. Inês de Castro. E a temível Laura Mano que nos dava Matemática. E o Silveirinha, também de matemática que nos espancava com as figuras geométricas, e o Pide do Padre Eugénio, que me denunciou, etc, etc, etc

10:31 da manhã  
Blogger Rui Felicio disse...

Amigo Rui Pato,

Sobre os cromos

Vou falando neles a pouco e pouco...

Outro assunto bem mais sério:

Ontem estive na internet a pesquisar o que por ali há a teu respeito.

Fico orgulhoso de me teres como amigo.

De facto, sem desprimor para alguns outros nossos contemporâneos de sucesso, não me canso de referir que foste e ainda és um exemplo e uma referência do nosso Bairro, seja no aspecto profissional, no da consistência das idéias ou no da tua ligação musical a figuras marcantes da nossa geração, com especial destaque para o Zeca Afonso.

Sugiro a toda a malta a leitura de tantas e tantas coisas que a respeito do Rui Pato ali se testemunham.

Um abraço

Rui Felicio

10:44 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

E então a Rata Sabia da Geografia que ainda morou na Pedro Alvares Cabral, a Pitorra do Inglês, O Sivio Pelico dos Sputniks,o Pulga Reitor, a Raquel das Ciencias Naturais que foi uma desgraçada nas mãos do Fernando Freire,o Catarino do Português eo Martins de Carvalho nas Filosofias e o Nascimento Costa dos Desenhos.
Todos estes e outros mencionados, terão as suas historias. Irão figurar na colecção de Cromos do D. João III.

Nota: Meninas...e no Infanta....não havia Cromas????...eheheh

11:04 da manhã  
Blogger ... disse...

Ja agora não esqueçam o Beterraba que dizia que havia cães mais espertos que o dono. Por acaso até tinha um em casa...e outra.....sobre as meningites...em que se morria ou ficava doido. Por acaso ele ate tinha tido meningite em pequeno.
tinha mmais....mas agora puxem vc pela cabeça....eheheheh...se não quem fica doido sou eu.....
Alvaro Apache

11:07 da manhã  
Blogger Rui Felicio disse...

vou ter muito que escrever.

Alguns eu já tinha em banho maria.

Mas agora o Álvaro e o Rui Pato trouxeram mais

Rui Felicio

11:11 da manhã  
Blogger Rui Felicio disse...

O Galvão não só trocava cromos como jogava ao abafa.

Colocavam-se dois cromos um por cima do outro e com a mão encurvada batia-se neles. Se algum se virasse ao contrário pertencia ao abafador.

O mais grave é que o Galvão punha cuspo na palma da mão para forçar os cromos a virarem-se.

Batota...

Rui Felicio

11:40 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Caros companheiros

O Rui Pato (já dei público testemunho disso várias vezes) é além de um excelente e irrepreensível cidadão, um grande profissional, e uma das pessoas (digo amigos), mais afectivas que conheci na vida.

É doce e de uma generosidade espantosa.

Na relação profissional, foram muitas as vezes que tive que lidar com ele. Fosse na condição de Delegado Informação Médica, fosse na condição de quadro superior (passe a cagança do termo)abriu-me sempre as portas do seu Serviço, e tratou-me como se eu fosse da casa.

Fui, sou e serei sempre solidário com os amigos. O Rui é um deles.

Nos milhares de colegas seus que o conhecem (não estou a exagerar) e com quem lidei (hoje lido menos) profissionalmente, TODOS SEM EXCEPÇÃO, me referiram sempre as características e qualidades endógenas do Rui.

Fez (e tem) uma carreira profissional brilhante. É hoje por mérito próprio, Presidente do Conselho de Administração de um Hospital Central, e nunca deixou de ser o que sempre foi.

Amigo, fraterno e solidário.

Como diz o Felicio, eu tenho orgulho do Rui me ter nos seus amigos.

Comigo, também poderá contar sempre.

Viva o Rui Pato.

Saudações académicas

Tó Ferrão

12:17 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caros companheiros

Se é para falar dos cromos do nosso velho D.João III, tenho que rapar dos "galões" e dizer-vos para começar, que era visita assídua do gabinete do "pulga".

Já me tratava como "família" tantas as vezes, que era chamado ao seu "chalé".

Nunca esqueço, o dia em que o sr Pedro carpinteiro do Liceu (lembram-se dele? Gordo, com uma enorme "vasilha") estava numa casa de banho a mijar, e eu pelo lado de fora, despejei-lhe um balde de água em cima (os baldes que eram usados nas aulas de desenho para lavar os pinceis e "godés")e dei-lhe um banho de alto a baixo.

Lá fui em "procissão", de mão dada com o "pide" do empregado Almeida, com o Pedro carpinteiro encharcado até aos ossos, à presença do pulga, que me fazia sempre a inevitável pergunta a passar os dedos pela boca: O que é que faz o teu Pai?".
Antes de responder, comia logo de rajada, duas galhetas.

Do Beterraba, da "Rata Sábia", do Silveirinha (mãos nos tomates a coçar-se e a dizer, "vocês não se agarram a isto (isto era a matemática), da Lucia Ganilho (gatilho), do Silvio Pélico, da Laura Mano, do "coirão" do padre Eugénio, o outro o Urbano também não era grande "merda".

Enfim. Um dia destes, entro na "roda".

Saudações académicas

Tó Ferrão

12:32 da tarde  
Blogger Jotta Leitao disse...

Reitor do Liceu Mário Guerra (?) mais conhecido pelo "pulga"...
pekenino e mau...
cuspia nos dedos e ia dizendo:
- Que ...que...que fizeste meu menino??
Antes de balbucinarmos qq coisa já tinhamos 2 galhetas na cara!!!!??
- Um belo dia..ia desfazendo um chapéu de chuva, de 12 varas nas costas de um colega (?) (turma H - 1º ano)...e para azar meu...agarrei o dito chapéu, quando este já ia no ar!!!
Fui agarrado pelo Higino (contínuo)...e tambem levei "forte e feio"...
- Julgo que mais tarde...por estas e por outras...é que, para não ser expulso...vim parar à Brotero, pois já nessa altura, cá o rapaz tinha jeito para as "engenharias", vulgo "engenhocas"!!!

- Quanto às experiências no Labº de Fisico-Químicas...só podia ser Sódio puro...que em contacto com a água...provoca "explosões"!!!

- E quem vem atrás do ultimo, que feche a porta! (sic...Beterraba!!!)

E...

Viva a Académica!!!

José Leitão

2:07 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Parece que alguma nata cá do Bairro, ia normalmente ao confessionário do Pulga.
Coloquei-o nos cromos nomeados, não por ser professor, mas por ser Reitor e com força nas mãos para arriar nas criancinhas. A predilecção dele era ir ao patio interior, ao nível do res do chão, que era o recreio do 1º e 2º ano onde os alunos eram mais ou menos do tamanho dele. Não tínhamos direito nem autorização para frequentar o recreio do 2º e 3º ciclo que era ao nivel dos campos de terra batida e das aulas da Mocidade e era o sitio onde o pessoal ja podia puxar pelo cigarrito. O Recreio do 3º ciclo ( 6º e 7ºano) era já cá fora, nas escadarias ou na Afonso Henriques. Já era outro estatuto.
Mas vamos ao que interessa do Pulga.
A minha turma 2ºC teve feriado de Ciências da Dª Lidia ????. Andávamos com alguma algazarra a jogar ao prego ( o recreio era de terra batida, com saibro) e ao caldo. Estava eu entretido a jogar ao prego mesmo em frente da Carpintaria do Sr. Pedro quando o Pulga aparece e pergunta:
- Meninos quem é que faltou? eu muito lampeiro disse
- foi a Dª Lidia.
Levei uma " bufatada " que ate vi estrelas. Tenho como testemunha o presidente Carlos Encarnação ( Sãozinha).
Atónito e de lágrimas nos olhos, olhei pro animal que me deu a explicação.
- Não é Dª Lidia ...é Sra Dª Lidia.
Serviu-me de emenda.
Nunca mais tratei uma Senhora, nem por você, ou bossê, nem por Dona.Sempre por Senhora Dona.
Mais tarde no 5º ano e com o nosso mestre em português Catarino, estávamos a discutir aquelas figuras literárias que eram pródigas dos Lusíadas..e aquela repetição que era senhora e dona veio à baila.
O Catarino riu-se com aquele ar inconfundível e mordaz, como a querer dizer, mas que animal.... aquele.....

3:21 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caros Amigos:
Vou relembrar-vos também a história de que todos se recordam do Dr. Albuquerque, professor de Fisico-Quimica no nosso D. João III ( o 'massa específica') que tinha uma esfera de chumbo que era metade de ferro, metade de zinco e metade de cobre...

E quando as moscas nos incomodavam e ele nos recomendava que deixássemos voar as pobres das avezinhas...

E o Dr. Balbino que nos aliciava a não faltarmos aos ensaios de Canto Coral, que eram às Quartas-feiras,
para nos preparar para uma actuação na Televisão ou gravação na Emissora Nacional - que nunca sucedeu...

E as aulas de música particulares que o Dr. Balbino dava e cujo valor seria depois descontado na compra do acordeão da marca ' Scandalli'....

Um abraço para todos

Victor David
'judeu ' dos Olivais

4:20 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

ATENÇÃO QUE ESTE VITOR DAVID É DOS OLIVAIS MAS DEVE SER TRATADO COMO SE FOSSE DA CASA.

O TIO DELE ERA O SAUDOSO E SIMPATIQUISSIMO MARCOS FRANCO.

PARA ALÉM DE QUE É DOS GAJOS MAIS PORREIROS QUE ENCONTREI NA VIDA

RUI FELICIO

4:32 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

A mim quis-me vender um acordeon...Ruvina???? seria?
e eu que era cá um musico. Era cada calduço que ele me dava.eeheheh

5:17 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Caros companheiros

Que me perdoe algum companheiro mais susceptível nestas leituras e andanças dos "blogues", mas o Balbino, foi um dos maiores acéfalos, que conheci na vida.

Um tipo boçal, grosseiro, fascista e agressivo.

O problema não era dar "caldos. O problema era martelar na cabeça dos alunos com os "nós" dos dedos.

Nunca na vida esquecerei, esse imbecilóide que me obrigava a cantar:

De Sagres, do Restelo partiram caravelas levando a cruz de cristo...

Saudações académicas
Viva a Briosa

Tó Ferrão

8:55 da tarde  
Blogger Jotta Leitao disse...

Meu caro companheiro Tó Ferrão!
Também eu levei com os "nós" dos dedos do Balbino!
Faço (se me permites?) minhas as tuas palavras!!!
Fiquei traumatizado durante 40 anos! Mas...
Eu que sempre tive uma voz de "cana rachada"...passados 40 anos...fui do naipe "baixo" num Coro da minha Escola! Por pouco tempo felizmente, e, julgo que foi uma "simpatia" do Maestro para comigo, já que fui o grande impulsionador e fundador do referido Coro!!!

Grande abraço companheiro!

E VIVA A ACADÉMICA!

José Leitão

9:12 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Sendo da geração dos "míudos", Felício dixit, também apanhei com esses todos. Tirando a Rata Sábia e a Laura Mano os outros eram simplesmente ou incompetentes ou doentes mentais. Um dia destes decido-me. Mas faltam outros: por exemplo o Hortêncio, que gostava de mostrar marcas de facadas nas pernas. O prof. de filosofia, cujo nome só me vou lembrar amanhã (oops, lembrei-me : Lapa era o seu nome), e era fâ de S. Tomás de Aquino. era da Lousã e o sobrinho era bom mas na bola. E o pai da Gina e da Ju, do nosso Bairro, que um dia arriou no filho e lhe partiu um braço, só porque o Teacher (prof. de inglês) disse que o filho se tinha ido abaixo numa chamada ao quadro? Confirmam? Ainda hoje o Faustino filho, grande amigo, anda sempre sempre de cabelo rapado penso que por causa disso. O que eu odeio, pois ele pode escolher o tamanho do dito. Eu é que já não!

Agora não digam mal do Cónego Urbano Duarte. Não tinha nada a ver dom o Padre Eugénio que além de fascista confesso ainda mantinha um jornal para despejar toda a verborreia da época. O Urbano até teve direito a nome de avenida e tudo. Nas aulas ele deixava a malta fazer perguntas num papel, às quais ele depois respondia. Incluindo uma do Janeiro da Costa (não é do bairro mas é como se fosse): "Se o diabo não é casado porque é que tem cornos?". Boa pergunta! Quem souber que responda.

Jó-Jó

11:23 da tarde  
Blogger LinoZé disse...

... o Euclides que dizia, quando o interrogado demorava na resposta: "força !, força!, avança Samuel!"; ou ainda, quando a resposta não satisfazia: "abóbora, menino! com quem eu casei a minha filha..."

7:56 da tarde  
Blogger Rui Pato disse...

Mas não esqueçam que no D.João III pontificaram algumas figuras de boa memória: O Cónego Urbano Duarte, grande pensador e humanista, o "cabeça de apito" que tem obra como musicólogo, o Rómulo de Carvalho, grande poeta ( António Gedeão), O Simões de Carvalho ( Homem Invisível), grande historiador, o Cortesão, o Salazar, o Barros, todos lutadores pela liberdade e perseguidos pelo regime.

11:32 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Julgo que conhecia o Homem Invisivel,como sendo o Martins de Carvalho que foi no 6º e 7º ano meu professor de Filosofia. teria sido esse?
Sempre de gabardina e oculos escuros. Por isso o Homem Invisivel

4:25 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Tambem nas aulas de Moral que o tive do 1º ao 5º ano, O conego urbano Duarte no 5º ano tentou libertar preconceitos e aceitava que perguntas fossem feitas por escrito:
Eu armado em malandreco perguntei se...aquelas coisitas que a gente fazia ás escondidas e por vezes faziamos competição...seria pecado?
Não se intimidou e repondeu:
So é preciso que seja com a esquerda e com a direita para não empenar.
Ou então com ambas.
Ficámos a saber o que fazer para não empenar.

4:31 da tarde  
Blogger Rui Pato disse...

Desculpem o meu lapso. O Homem Invisível era mesmo Martins de Carvalho e não Simões de Carvalho como escrevi.

5:05 da tarde  
Anonymous Aníbal Cruz disse...

Também fui aluno do D. João III desde 1959 onde me matriculei e frequentei o 3º ano na turma C e sempre até ao 5 º ano sempre na turma C e depois 6 e 7º anos na alínea F. Gostaria de rever todos os colegas de turma em especial o Gama, o "pequenino", o Jesus e todos os outros das diferentes turmas e anos. Alguém me pode dizer do paradeiro do Gama e do Jesus?

3:21 da manhã  
Blogger Unknown disse...

Sou Aníbal e frequentei o Liceu D. João III de 59 a 65

2:40 da tarde  
Blogger Unknown disse...

E o Zamite "o pendolo" professor de físico-química, personagem fascínora. Deu-me 6 valores no 1º período, matou-me à nascença. Era muito beato, ia todos os dias à missa nas Carmelitas

2:51 da tarde  
Anonymous Jorge Mattos disse...

A coroa de glória de qualquer turma do antigo Liceu D.João III era ir na totalidade à Reitoria e, consequentemente, à presença do "Pulga " ( alcunha do Dr. Mário Guerra que antes de ser reitor tinha sido um excelente professor de matemática, salvo erro no Liceu da Guarda). É claro que o Pulga distribuía bofetadas por todos.Ninguém ficava em jejum! Era divertido e aturma tornava-se heroína durante uns dias... ou até o mesmo acontecer a outra.
O Pulga tinha um comportamento muito interessante: chegava junto duma turma e fazia uma pergunta, geralmente o aluno que se prontificasse a responder levava logo duas chapadas. Só depois é que o reitor perguntava onde estava o chefe de turma, pois esse é que tinha autoridade para responder. As chapadas faziam muito barulho mas doíam pouco.
Bons tempos,com botas e sapatos à" Beatle" e tentativas de deixar crescer o cabelo.
As actividades na Mocidade Portuguesa eram o máximo! os acampamentos então eram uma alegria.
Quantas memórias desses bons tempos ( anos sessenta ) quando gritávamos até à exaustão " I can get now Satisfacion ..."
Jorge Mattos

8:04 da tarde  

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