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terça-feira, 27 de maio de 2008

HINO DO BAIRRO

Duas canções de "intervenção" da altura

O Hino do bairro

Teve origem na malta da Praça P ( Açores ) e tinha música de um hino situacionista, cujo nome não me lembro , mas que começava assim:

A Oeste da Europa
E juntinho ao oceano
Está o nosso Portugal
Querido torrão lusitano
Etc, etc,


E a malta adoptou para:

A Oeste de Coimbra
E juntinho ao nosso bairro
Está o nosso lindo club
Querido torrão bairrista

Na sueca o terceiro
O mais valente nos copos
Nas bebedeiras o primeiro
Das valentes bebedeiras
Resultam belas acções
Mesmo próprias dos borrachões

E já não me lembro mais…..

o Peditório de Finados,
com a abóbora ou a caixa de sapatos

Bolinhos e bolinhós
Para mim e para vós
Para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados
À sombra da santa cruz
Truz, truz, truz

Senhor que está lá dentro
Sentado no seu banquinho
Faz favor de cá vir fora
Para nos dar um tostãozinho…

Se davam alguma coisa, cantava-se

Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum anjinho

Se não davam nada

Esta casa cheira a alho
Aqui mora algum espantalho

Ou

Ferrão, ferrão
Esta casa vai ao chão…

E depois era ir até ao marco do correio contar o pecúlio arrecadado….

Texto do Mario Pinheiro Almeida
pub.27mai08

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14 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Oh Mario isto parece que rima assim meio atravessado.
Ha que pedir aos novos compositores uma nova letra. Assim não dava pros bagacitos do Estaralha.
O Felicio ainda vai dar um jeito na letra com musica do Marino Marini.

4:02 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

Olá Mário,

Sou de 44, como tinhas perguntado.

Aliás, nós dois somos a prova provada que o ano de 1944 é a melhor colheita dos últimos sessenta anos.

Mantém-te de prevenção

Um abraço

Rui Felicio

5:01 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Os de 44 são bons, náo haja dúvida, então o que dizer da colheita de 47, ainda é melhor.
Ana Maria Roque

6:31 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

Mário,

Já viste a Ana Roque a provocar-nos?
Que despautério!
Gosto muito dela, mas há coisas qeu não podemos admitir!
Afinal, quando ela nasceu a gente já sabia quase tudo da vida!
Para além de que, consultado o Livro de Enologia, confirmo que a colheita de 44 foi a melhor!
Faz força comigo! Ajuda-me a por a miuda na ordem! Sim porque com esta provecta idade já precisamos de nos ajudar um ao outro.
Rui Felicio

7:41 da tarde  
Blogger ié-ié disse...

Arriba 47!!!!!

Gim

7:58 da tarde  
Blogger Rui Felicio disse...

Gim, desculpa lá, a conversa era com o teu irmão.

Olha o miudo a meter-se em conversas de velhos!

47 é contemporaneidade.

44 é antiguidade! É História!

Rui Felicio

8:09 da tarde  
Blogger ié-ié disse...

Help!

Gim

8:20 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

aqui não te posso ajudar...44 é que está a dar!!!47 pode ser uma boa colheita para as senhoras..., um vinho mais rosé...3 anos naquela altura era muito tempo; ainda elas andavam de soquetes, já nós tinhamos calças à golf, tipo tintin...só não fumávamos porque o guito era curto...imaginem que até se vendiam cigarros avulso...pode ser que a moda pegue qualquer dia, nos tempos que correm...

8:57 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Ja vi que tenho que ir à procura da colheita de 46, que se não era muito boa, bebia-se bem....eheheheh.

9:05 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Os de 44 que se pronumciem...Nós, felício e eu, Manito, Rui Piçarra, acho que eduardo cegonha e ainda deve haver mais, que estão no segredo do Rafael...Oh pastilha, a rima não interessava; o que a gente queria era divertir-se, mas saúdo o pedido de ajuda ao felício para introduzir o chi, chi, pum do Kriminal tango, ou o Guarda che Luna, ou o Marina Mariana, sem falar no Ciao Porto, cantado em Português

9:18 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Oh Felício, ainda te lembras como se fazia o licor de marraschino que passávamos as tardes a beber no Greco e a jogar à bisca...eu acho que tinha qualquer coisaa ver com a fábrica Âncora...

9:21 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Bebidas, bebidas era aquele wisky que se fabricava no Greco e nos Apaches...
Comprava-se na Farmacia umas ampolas e misturava-se com alcool e aguardente. O Felicio diz que o fazia no Greco.
Nós faziamos como "Ocupas" na casa que foi do Rovira na Rua de Angola. Estava para demolida quando a tomamos de assalto. Ligámos uns fios electricos aos fios ca fora e tinhamos luz à borla.
Aí se fizeram grandes combates de boxe em que o instrutor era o Tito Mackey. Bons alunos foram o Pombalinho, Branquinho,Jorge Rosa, Fernando Beja, Jorge Madeira, Carlos Caldeira e outros mais que por la apareceram e sairam com os olhos à Belenenses.
No fim para esquentar...bebia-se aquele Wisky Borgia.

9:47 da tarde  
Blogger Muleta disse...

a geraçao de 51 era fixe, mas parece que não há ninguém a aparecer no blogue......

1:56 da tarde  
Blogger Fernando Beja disse...

Grandes recordaçõesn do "club" que montámos na casa do Rovira na Rua de Angola. Desses combates de boxe com o instrutor Tito Mackey tenho uma recordação: a cana do nariz partida! E aqueles "combates" entre Pombalinho e Branquinho?
Mas vocês de colheitas percebem pouco. Há alguma que se compare à de 46????????

10:08 da tarde  

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