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quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Vila de Avô e as suas gentes


Brás Garcia Mascarenhas nasceu na Vila de Avô, em 1596. Foi estudar para Coimbra mas teve de fugir para Madrid perseguido pela justiça por ter cometido um crime. Viajou por vários países da Europa e fixou-se algum tempo no Brasil, regressando a Portugal na altura em que D. João IV é aclamado rei. Participou activamente nas lutas pela independência contra os Espanhóis e, sendo acusado de alta traição, foi preso. Absolvido pelo rei devido à falsidade das acusações, termina os seus dias escrevendo a epopeia em vinte cantos e oitava rima “Viriato Trágico”. Além desta obra, escreveu ainda Ausências Brasílicas e Labirinto do Sentimento na morte do Sereníssimo Príncipe D. Duarte, actualmente desaparecidas. Morreu em 1656.

Os bosques, em que está, vê deleitosos
Vê nascer entre os rios caudalosos
Nobre Vila em Península guerreira
Que com três edifícios sumptuosos
Ponte, Castelo, Igreja, honrando a Beira,
Enobrece Dinis, segundo Brigo,
Novo Restaurador do Reino antigo

Do Viriato Trágico, Brás Garcia de Mascarenhas

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O topónimo provém de ali se passar a vau o rio Alva, e a ribeira de Pomares, que ali tem a sua foz no Pego de Avô, pequeno lago formado pelos dois cursos de água na sua junção, com uma pequena ilha no meio. O castelo de Avô foi mandado edificar por D. Afonso Henriques.
Sabiam que:
Avô foi senhorio concedido pelo conde D. Henrique à sé de Coimbra, e o seu antigo concelho, depois freguesia, até recentemente tinha no seu brasão incluidas as armas reais portuguesas. Avô é considerado uma das mais belas localidades portuguesas, tendo por esse motivo sido escolhida a sua fotografia para capa do livro de arte As Mais Belas Aldeias de Portugal.

2:39 da manhã  

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