COIMBRA QUINTET
Quando aparece a fabulosa gravação a que a Philips chamara de Coimbra Quintet, com o António Portugal e o Jorge Godinho na guitarra, o Manuel Pepe e o Levy Baptista na viola, e a voz única de Luiz Goes, primeira gravação profissional da música de Coimbra, nada voltou a ser igual. Disco de culto, qualquer que seja o formato, chegou a todas as partes do mundo pela força da interpretação no canto, mas também pela nova sonoridade das guitarras e violas, e justo será referenciar aqui o trabalho de António Portugal.
Octávio Sérgio (guitarrista e investigador)
Octávio Sérgio (guitarrista e investigador)
Etiquetas: Coimbra Quintet
publicada por Anónimo às
00:41
7 Comentários:
33 rotações
remexo memórias em coisas e mais coisas de caixotes encaixotados. encontro dezenas de“vinil” no plástico que faz ruído, quero ouvir ruído na ressonância das colunas. vinil sim nos lp´s, quero ligar o gira-discos analógico com agulha de diamante e prato que roda em 33, 45 ou 78 rpm . Limpo os albuns num ritual sincronizado ao sabor da nostalgia Limpo as capas com arte de formato grande ou midi ou single, grandes como alma em histórias enormes, gigantes de musica como as Serenatas de Coimbra. coloco um midi dos Coimbra Quintet e poisar a agulha e girar e girar sem parar no trinta e três rotações por minuto.
Uff..isto de escrever já a madrugada vai alta…só mesmo para este post do Cavalo Selvagem !
Viva COIMBRA!
José Leitão
Este é o disco de referência do fado de Coimbra. Foi o primeiro que foi gravado no estrangeiro (Holanda), e foi um encontro de artistas memoráveis. Esta capa não é a original, eu tenho um dos primeiros exemplares até porque eu, nessa altura já andava com todos estes grandes artistas embora num grupo de liceu , mas que ensaiava em casa do Portugal, com 12 ou 13 anos e que era conhecido, esse grupo de juvenis, por "Portugal dos Pequenitos".
Outra coriosidade:
Este disco foi todo preparado e ensaiado com outro cantor: o Fernando Machado Soares que, nas vésperas da partida desistiu da viagem. É incrível como o Góis, com meia dúzia de ensaios , conseguiu dar a este trabalho o estatuto da "excelência"...
Muito mais tinha para vos contar sobre este disco, até porque fui intimo de toda esta malta e ainda conservo, felizmente, uma grande amizade pelo Luis Gois.
o rui Pato saberá melhor, mas parece que o david leandro (primo da minha mulher) também andou metido nestas andanças, mas por uma razao ou outro não foi gravar o disco. tinha a ideia de que tinha sido gravado na monumental da madrid...
joão pinheiro de almeida
João:
Quanto ao David Leandro, não sabia. O que aqui relato foram coisas que ia ouvindo à malte que está no disco.
Relativamente ao estúdio de gravação, pode ser que eu esteja a confundir com outra qualquer gravação , já que, porteriormente muitos outros discos de música de Coimbra foram gravados fora do País, incusivamente eu próprio que cheguei a gravar nos estúdios da Barcleys em Paris, ao mesmo tempo que, na sala ao lado gravava o Baden Powel...
Esta parece do BobyZé!!!!!
Rui:
Que disco gravaste no Barclay, em Paris? Estou curioso...
Em 70 esperei por ti em Londres, mas quem apareceu foi o Bóris!
Abraço amigo!
Gim
Caro Rui Pato,
Em Novembro, numa deslocação ao Porto tive a honra de conhecer (no Via Catarina) um dos colegas de Luis Goes... No entanto, fiquei sem saber o nome.
Saberá dizer-me algum que ande por lá e que tenha frequentado os cursos de Direito e Medicina?
Peço desculpa pela minha ignorância...
Obrigada!
Cumps,
Andreia Vieira
Caro Rui Pato,
Em Novembro, numa deslocação ao Porto tive a honra de conhecer (no Via Catarina) um dos colegas de Luis Goes... No entanto, fiquei sem saber o nome.
Saberá dizer-me algum que ande por lá e que tenha frequentado os cursos de Direito e Medicina?
Peço desculpa pela minha ignorância...
Obrigada!
Cumps,
Andreia Vieira
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