Borges o "menino" aprendiz do Mestre Silva,
O Diário de Coimbra apresentou o Borges

Pena é que ela não tenha, também, feito referência aos desenhos da parede da barbearia que são do artista plástico do Bairro, já falecido , Sr. Matos.
Obrigado e um abraço.
Rui Pato
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16 Comentários:
O Rui Pato sempre atento ao que dizem os jornais, trouxe-me à memória a modernidade que rep+resentou a barbearia do Sr. Silva na Pedro Alvares Cabral. Corte à navalha, método de que tanto se orgulhava e que era uma novidade para a época.
Fui seu cliente. Interrompi, durante largos meses, quando fui rapado no ano de caloiro.
Quando após o rapanço fui lá para compor o que restava do cabelo, o Sr. Silva utilizou um aparelho que raramente usava: a máquina zero.
Rui Felício
O Sr. Silva foi realmente uma inovação. Eram cortes personalizados, recebendo-nos numa sala da sua residência.
Alem do corte à navalha, inventou um produto para a queda do cabelo, à base de enxofre, ou coisa parecida assim amarelada e que não cheirava lá muito bem. Fui um desses clientes e adquiri um frasquinho que guardo na aldeia e que ainda tem um restinho. Penso que fiquei careca mais cedo e não foi o uso do bivaque na tropa que provocou a queda do cabelo.
O Sr. Silva roubou assim a clientela mais nova ao Sr Simões ( Gerebissman) que não estava para acompanhar as modas "a*aneleiradas" que a malta nova queria seguir. Do Borges não me recordo bem...a não ser que seja um miudo que por lá andava a " treinar".
E não se esqueçam de um ponto importante! O Sr. Silva, sabia mais da nossa vida do que nós próprios!!! Ainda me lembro, a primeira vez que lá fui, que julgando que ele não me conhecia, apresentei-me e ele foi logo desbobinando, todos os meus passos, as minhas amizades, a minha morada, etc,etc....
Álvaro:
O Borges era esse miúdo que o Silva trouxe da Beira Alta para aprender com ele.
Depois foi para a tropa como barbeiro militar,no Hospita Militar, creio eu, continuando a cortar cabelo no Silva ( fardado!!!). Posteriormente emigrou para a Alemanha. Quando regressou, abriu uma barbearia na Praça da República e posteriormente ( aí há 20 anos) que está em frente ao "prédio do Pato". É um artista!
Exactamente.
Tenho um amigo, antigo cliente do Silva, que vive e Lisboa há anos, mas para o corte de cabelo (agora já não muito) deslocava-se ao Bairro para ir ao Borges.
O Silva, além do Corte à Navalha, dava aulas de Politica, Economia, Sociologia, etc. aos clientes e comia o pão do peq. almoço enquanto os aviava.
E do filho ?? Além sabe??
Jorge Carvalho
O Sr. Silva foi ocupar o andar que eu deixei quando vim para a Fac. Engenharia,no Porto
Realamente o relato do Jorge Carvalho define bem o mestre Silva...
"O Silva, além do Corte à Navalha, dava aulas de Politica, Economia, Sociologia, etc. aos clientes e comia o pão do peq. almoço enquanto os aviava."
eu diria mais...às vezes era "chato"...pois até as conversas familiares vinham à baila...e nós com o cabelo todo encharcado..."corte à navalha e lavar da cabeça"... X (?) Esc....
Mas...honra lhe seja feita: Com os seus cuidados ainda hoje tenho cabelo...!!!?
Do Borges...julgo que não chega aos "calcanhares" do mestre Silva, pois nunca o vi a "cortar" e comer o pão do pequeno almoço ao mesmo tempo! Era obra!!!?
E os "diplomas" e tesouras vindas directamente de Paris, que o Sr. Silva tanto elogiava e mostrava???
J. Leitão
Ja aqui se perguntou pelo filho do Silva, mas ninguem o referiu.
Ou seja, não sabemos por onde andará.
Primeiro foi o Sr. Albino Barbeiro que me cortou o cabelo.
Mais crescido passei para o Sr Silva.
E agora, ironia do destino, quem me corta o pouco cabelo que ainda tenho é o Sr Borges.
É um artista e bom conversador.
Rui Reis
Corroboro o que diz o Álvaro!
Salvo erro o meu elixir era roxo e o cabelo foi-se...
Bernardo
O filho do Sr. SILVA VAI AO ENCONTRO A 18-10-08, e mais não digo.
Um ABRAÇO.
CAMUFLADO.
Também por lá passei e lembro-me do seu célebre corte a navalha. Mas agora vejam se se lembram ou estarei a delirar: Não houve um barbeiro, junto á primeira farmácia do Bairro (na zona comercia), que salvo erro, era Simões e que tinha 3 cadeiras? Um dia teve lá um barbeiro que cortava péssimamente o cabelo que ficava todo ás "escadas" e de que eu ainda me lembro um nome,mas que compreenderão não vou referir porque vivia no Bairro. Cada vez que a cadeira dele ficava livre era visivel o desconforto entre os clientes, ninguém se queria ser atendido por ele. Tinha até uma alcunha: o cadeira eléctica.Será que alguém se recorda?
Quito
Realmente essa barbearia era do Sr. Simões da Rua H. Não me lembro é desse "Cadeira Electrica", mas que ele tinha adjntos e assistentes ...lá isso tinha. Eram realmente 3 cadeiras que lá existiam.
Errata: não era "eléctica" mas sim "eléctrica",como perceberam...
Quito
Álvaro
Obrigado pela lembrança. Ainda não estou completamente senil. O "cadeira eléctrica" lembro-me perfeitamente dele como se o tivesse agora aqui à minha frente!!! Tinha tanto jeito para "aquilo" como se me indicassem a mim a para operar um gajo qualquer ao apêndice!!!
Quito
O Sr. Silva é aqui muito bem retratado pelo Jorge Carvalho. Era tambem o meu barbeiro enquanto vivi em Coimbra e tinha a mania de dizer que eu tinha andar de militar.
Era um dos maiores cuscas do Bairro e monitorizava a "pente fino", todas as nossas entradas e saídas do Kamuc.
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