REPUBLICAS DE COIMBRA - As figuras do dia 29OUT08
Elegemos hoje as Republicas de Coimbra como Figuras do Dia.
O Cavalinho Selvagem vai continuar a fazer as Figuras do Dia com um intervalo de 3 em 3 dias...propondo assim algumas expectativas.
Recomeçará assim daqui a 3 dias com uma Figura Feminina
O Cavalinho Selvagem vai continuar a fazer as Figuras do Dia com um intervalo de 3 em 3 dias...propondo assim algumas expectativas.
Recomeçará assim daqui a 3 dias com uma Figura Feminina
Etiquetas: Figura do Dia, Republicas de Coimbra
26 Comentários:
Que maravilha de show!!!
Colocando o rato em cima da foto aparece o nome da Republica.Vamos a isso.
Não é possivel obter estas gravuras?
Júlia Faustino
Mas obte-las aqui como as fotos?
Ju manda então o mail para aqui para o mail do cavalinho.Assim poderei mandá-las.
Esta é a Coimbra minha amada...
Rui Felicio
Que romãntico Rui Felício!!!
Que Bonito...
Beijinhos.
Juju.
Rosa de...
É Rosa Luxemburgo, uma República feminina na Rua Pedro Monteiro.
Esta colecção, é uma delícia!
Quem tinha uma colecção grande, deste tipo de postais de Coimbra, era o Carlinhos Veneno. Digo isto, porque ele um dia mostrou-mos e até me deu cinco que tinha repetidos. Eu mandei-os enquadrar e estão na parede do meu gabinete na Fábrica.
Passei praticamente por todas elas, em todas elas fiz amigos, passei inesquecíveis noites em algumas, acompanhando cantores nas suas festas, ensaiando com grupos de fados, conspirando politicamente, escondendo-me das investidas da polícia, namorando, enfim...
Eu bem sei porque acabei por viver ainda nos Galifões.
Por isso ainda sou Galifão.
Meus amigos!
E quem não se lembra da "Pagode Chinês" e do "Já o lá tinhas" na Rua dos Combatentes?
Vamos lá recordar!!!
Também gostaria de obter as gravuras.
Obrigado!
José Leitão
Nasci na Rua dos Coutinhos,na casa que os meus pais habitavam com os meus tios Eduardo Manta e Maria Eloy Manta,casa que mais tarde veio a ser a República do Baco.
Possuo uma História das Repúblicas,de Artur Ribeiro,uma edição do Diário de Coimbra.E,numa parede da casa tenho um prato pintado à mão,da Real República do Rás Teparta,com todo o gosto, e pena não ter mais...
Nela Dias
Maria Eloy Manta,é uma das pintoras representativas de Coimbra,e dizê-lo aqui é a minha forma de lhe prestar a minha homenagem.
Nela Dias
Vamos a isso então.
A Nela Dias vai-nos apresentar em resumo a historia das varias Republicas.
Já está lançado o desafio.
Se a Manela tambem quiser apresentar a Republica do Dia...enfia-se lá a gravura dessa Republica.
Depois já poderão pikar e guardar as gravuras
Estas gravuras catrapisquei-as dum blog que tambem as apresentou.
Um abraço
Alvaro
Ras-te-Parta! Eu fui em 1969 intronizado como "Rás-Honoris-Copo", sob proposta do meu amigo Adriano Correia de Oliveira que era aí repúblico. Passei, nessa república muitas horas e aí nasceram muitas músicas bem conhecidas.
juliafaustino2@gmail.com
Sortudos! Pois eu, nascida, criada, vivida e estudada, sempre nasta linda cidade, nem umazinha conheci...Rás te parta!!! Beijos. Juju.
levanto-me e aplaudo!
Muito lindo é para guardar.
UM ABRAÇO.
TONITO.
BOM ANO.
Aceito o desafio.Querem que mande como comentário ou directamente para o blog?
Já agora aproveito e declaro o Rui Pato herdeiro do prato,se ele o quiser,claro.Já faço isto com vários amigos, que me vão dizendo aquilo que pretendem.
Nela Dias
Escolha acertada para recordar os nossos tempos de estudante.Também conheci 2 ou 3 onde nos reuniamos durante a crise de 62...
Também algumas boas patuscadas ali fizemos...
No final da década de 60, seria a Clepsidra o local escolhido para convivio e para muito trabalho antifascita.
Olinda
Manda para o Blog que sempre tera um destaque e tratamento mais apropriado.
Que bonitas lembranças nos trazem estas imagens.
No meus tempos de menina e moça o meu pai proibiu-me de entrar apenas em dois locais em Coimbra:numa república e no Jardim Botânico.
Só depois de casada, e na companhia do marido, é que consegui satisfazer a curiosidade que me ficou desses tempos.
Um abraço da Isabel Parreiral
Os meus parabéns pela originalidade das imagens do dia, na nossa época vivemos muito esta vida dos repúblicos que quando se acabava o dinheiro ou quando as bolsas de estudo não chegavam, comiam à pato como se dizia nas casa das colegas que tinham cá rsidência. Muitas refeições deram os meus Pais à malta e que convívio maravilhoso se arranjava!
Sinto raiva e tinha o dever de ser uma das que mais te poderia fornecer material, mas nestas andanças de andar de um lado para outro a dispersão afectou-me este trabalho. Vou tentar também dar o que eu for encontrando. Mas foi uma ideia muito brilhante este Tema diz muito a Coimbra. E sempre quebrou a rotina do Blog. Isabel Melga
Ainda bem que se falou sobre o “papão” e a má fama das Repúblicas, é bom que se esclareçam as situações porque há o antes e o depois. Antigamente quando os estudantes das classes poderosas e ricas vinham para Coimbra eram os senhores de tudo e de todas. Então foram muitos os que tiveram um filho das Lavadeiras que iam lavar-lhes a roupa e arrumar-lhes os quartos. Isto nos anos 20 e 30. Com o evoluir dos tempos e das mentalidades, as coisas foram-se normalizando e se isto não fosse um Blog, até poderia explanar um pouco mais a evolução política e social que se foi operando no papel e responsabilidade do “repúblico”, na sua consciencialização do que era ser estudante. Mas era muito chato para vós. Apenas tento sintetizar e resumidamente esclarecer que mais tarde as tais orgias foram substituídas por reuniões políticas, por convívios onde eram convidadas pessoas mais velhas, professores as suas esposas, as namoradas. Por isso umas Repúblicas mantiveram ainda um certo abandalhamento, pois esta evolução não foi uniforme nem com data e dia marcado. O que é certo é que uma vez ou outra não é que não apanhassem a sua bebedeira. Hoje isso acontece e infelizmente com mais frequência e o mais grave agora até mais nas raparigas, e isso sim, ficam perfeitamente desprotegidas e sem a noção do perigo que poderão sofrer. Porque antigamente, na nossa geração éramos menos controlávamo-nos uns aos outros e não nos deixávamos. Nem havia as doenças que há agora. Mas já me estou a dispersar. O Objectivo é que quando íamos às Repúblicas, nos Centenários, nas formaturas, nas reuniões estava sempre muita gente nunca ninguém me faltou ao respeito nem me mordeu ou arrancou algum bocado. Meus Caríssimos, sejamos honestos e sinceros, tanto nos anos 50, 60 ou agora, tudo depende do espírito com que se vai a algum lado e da postura da mulher e do homem e do que ela consente. Mesmo naquele tempo havia uns com fama e proveito de mulherengos, de levianos, eu também os conheci e não tenho razão de queixa, ninguém me raptou ou tocou. Não digo que isso infelizmente não possa acontecer excepcionalmente, como é óbvio, nos casos de violência alcoólica ou patológica. Mas isso são extremos que nem é bom falar, embora existam todos os dias! Mas estávamos a falar de Repúblicas. Tenho boas recordações até de Reuniões de intelectuais que eram convidados. Mas eu sei que sempre houve e continua a haver a tendência a meter rótulos às pessoas por este ou aquele comportamento, porque são pessoas que fogem ao padrão de vida dita “formatizada” usando uma expressão de computador. Enfim, é uma fragilidade humana. E também me parece perigoso e injusto, fazer generalizações, as Repúblicas são todas uns antros de perdição, ai que horror!!!!! Tantos Espaços actualmente badalados nas revistas e frequentados por gente dita bem e tanta coisa feia e podre lá se passa, minha nossa!!!!! E antigamente que se namorava da janela e quantos filhos nasciam por obra e graça do espírito santo?????? E os encontros clandestinos nas Igrejas? O cheirinho a vela e a água benta deveriam estimular os sentidos! Mas é bom falar nas coisas para não ficarmos com teias de aranha. A vossa Isabel Melga sempre ao lado de quem conversa!
O texto que por lapso vos deixei neste contexto, é para ser lido mais à frente quando se faz alusão ao "papão" das Repúblicas. Neste local não faz sentido, as minhas sinceras desculpas, espero que não me batam e agradeço que o leiam se quiserem, só no espaço adequado mais à frente. Obrigada! Isabel Carvalho
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