Tempo de férias, são horas de lazer.
Praia, parques, exposições, cinemas e museus.
Brincadeira, alegria e algum saber.É de tudo um pouco que tento forrar as nossas horas, minhas e dos netos.
O laçarote que irá embelezar o dia de hoje foi escolhido em unanimidade, após a observação de alguns folhetos.
Lá partimos para a antiga Fábrica da Pólvora de Barcarena., mais um ex-libris do Concelho de Oeiras.O antigo espaço, restaurado, é aprazível e capaz de satisfazer toda uma família.
Restaurante, dois bares, um auditório ao ar livre, recheado de multiplos eventos, parque infantil, circuito de manutenção e área enorme de belíssimos jardins, sombreado por árvores centenárias.
Logo à entrada, a zona destinada a museu com um espólio de peças e fotos alusivas ao trabalho da referida Fábrica, e um filme a não perder.
Duas mulheres ( eu e minha irmã e três crianças partiram para mais uma aventura.Os miúdos adoraram.
Espero que o mesmo aconteça convosco.
A galeria adjacente à Casa dos Engenhos, edifício onde se encontra hoje o Museu da Pólvora Negra, faz parte do sistema hidráulico da fábrica.
A azenha era uma das peças fundamentais de todo o mecanismo de funcionamento do Engenho de Galgas, utilizado na trituração, mistura e descasque dos três componentes da pólvora - carvão, enxofre e salitre.
Eram quatro as azenhas existentes nesta galeria, cada uma delas ligadas por um veio horizontal a dos quatro engenhos, instalados no interior da Casa dos Engenhos.As azenhas eram alimentadas por água proveniente de um reservatório.
Ao cair, a água passava por um canal acima da galeria e fazia movimentar as azenhas que por sua vez, geravam a energia para o accionamento dos Engenhos.
Nela Curado
Etiquetas: Fabrica Polvora, Nela Curado
publicada por ... às
00:36
5 Comentários:
Como adição a este Post, o relembrar que a pólvora foi descoberta pelos chineses no séc. VIII, mas apenas usada por nós, pela primeira vez, no Cerco de Lisboa, corria o ano de 1284.
A Fábrica inaugurada no séc XV,no reinado de D.João III, foi mais tarde ampliada por D. Manuel I.
Encerrou suas portas em 1988.
Adquirida pela Câmara Municipal de Oeiras, em 1994, foi restaurada e considerada pelos Oeirenses um óptimo local de cultura e lazer.
Muito bem escolhido o tópico Nela e uma óptima sugestão para um dia bem passado.
Eu conheço e achei interessante o tema, veio-me à memória a minha infância, quando a Fábrica da Pólvora, era tão simplesmente fábrica de pólvora e engraçado porque o meu irmão, quando éramos pequenos me chamava muitas vezes “saloia” porque fui baptizada na Igreja de Barcarena.
Os meus avós tinham uma quinta solarenga para aquelas bandas, daí talvez o meu grande amor à terra e a tudo o que ela produz e às plantas.
Muito embora com caseiros e um hortelão, o avô arranjava sempre trabalhinho para nos ocupar o tempo livre de férias, sem ser só brincadeira, porque dizia ele, “quem não trabuca, não manduca”…e assim se passavam os aprazíveis dias de verão e os fins de semana quando não íamos para o Norte.
Há uns anos festejei lá com os meus amigos o meu aniversário, come-se muito bem no restaurante embora um pouco caro.
Abracinho,
Mariazinha da Silveira
Não conheço, mas fiquei curiosa, Nela! Não há nada como virem os netos para nos fazerem dar voltas ao miolo a arranjar programas. Acabamos por descobrir coisas interessantes...
Beijinhos
Titá
Podes crer... Além de outras vantagens que aos poucos vamos descobrindo.
Obrigam a exercícios físicos e exercitam e aumentam os conhecimentos de psicanálize.
São fonte de juventude.
Já somos duas, Mariazinha.
Também lá festejei um meu aniversário.
São tantos ... que já nem recordo qual.
Era um pouco mais elegante e bonito.
Agora funciona em dupla bar-restaurante, não tanto a meu gosto.
É engraçado como as vidas se cruzam...
tão longe e tão perto.
Abraço correspondido.
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