A VERDADEIRA BRANCA DE NEVE
A Branca de Neve, nasceu no dia 6 de Setembro de 1954.
Estou certo, que muitos manifestarão alguma perplexidade. Bom, então ainda atiro mais uma acha para a fogueira: nasceu em Alcains.
Dos que se lembram desta mítica figura dos desenhos animados e dos sete anões, estou certo que não me levarão a sério. E têm boas razões para isso. Porque de facto do que estou a falar é da Fábrica Lusitânia, de Alcains , onde é fabricado um produto cem por cento português, de reconhecida qualidade: A Farinha “Branca de Neve”.
No passado dia 6 de Setembro, a fábrica completou 55 anos de vida. E neste momento particularmente difícil que as empresas nacionais atravessam, esta unidade industrial aumentou em dez por cento a sua produção neste ano de 2009. A empresa é sólida, dá trabalho a 95 funcionários e é uma bandeira deste rincão de Portugal. Neste interior tão desertificado e envelhecido, onde as oportunidades de emprego escasseiam, bem se pode dizer que esta” fábrica - modelo” é o orgulho da população de Alcains.
E no dia 6 de Setembro houve festa rija, promovida pelos donos da unidade. E a verdade é que o povo acorreu à festa daquela que é uma “mais – valia” da vila. Sentem a fábrica como sua. Poucas são as famílias de Alcains que não têm, ou tiveram, um familiar na “Branca de Neve”.
Muitos dos que ali laboraram compareceram ao evento. Foi o caso das irmãs Riscado, ambas já reformadas, e que ali trabalharam mais de trinta anos. E recordaram:
- Ainda fomos do tempo em que não havia maquinaria. O enchimento era manual e as saquetas coladas à mão. Foram tempos de muita e árdua tarefa. Trabalhávamos em grupo e a massa era feita de joelhos. Por vezes os padeiros vinham fazer-nos serenatas e os patrões não se importavam com isso e até achavam graça. Sempre fomos muito bem tratadas e esta fábrica fica para sempre ligada às nossas vidas.
Sem dúvida que estas boas recordações das irmãs Riscado, me fazem lembrar a outra ”Branca de Neve” - a dos desenhos animados - que coloriu o meu imaginário e os sonhos de infância.
E o que mais posso desejar? …pois que a fábrica da farinha “Branca de Neve” – a verdadeira – continue na senda do êxito, assegurando assim os postos de trabalho de todos os que ali ganham o seu sustento. Que, pelo menos por mais 55 anos, continue a “enfarinhar” Portugal.
Quito
Estou certo, que muitos manifestarão alguma perplexidade. Bom, então ainda atiro mais uma acha para a fogueira: nasceu em Alcains.
Dos que se lembram desta mítica figura dos desenhos animados e dos sete anões, estou certo que não me levarão a sério. E têm boas razões para isso. Porque de facto do que estou a falar é da Fábrica Lusitânia, de Alcains , onde é fabricado um produto cem por cento português, de reconhecida qualidade: A Farinha “Branca de Neve”.
No passado dia 6 de Setembro, a fábrica completou 55 anos de vida. E neste momento particularmente difícil que as empresas nacionais atravessam, esta unidade industrial aumentou em dez por cento a sua produção neste ano de 2009. A empresa é sólida, dá trabalho a 95 funcionários e é uma bandeira deste rincão de Portugal. Neste interior tão desertificado e envelhecido, onde as oportunidades de emprego escasseiam, bem se pode dizer que esta” fábrica - modelo” é o orgulho da população de Alcains.
E no dia 6 de Setembro houve festa rija, promovida pelos donos da unidade. E a verdade é que o povo acorreu à festa daquela que é uma “mais – valia” da vila. Sentem a fábrica como sua. Poucas são as famílias de Alcains que não têm, ou tiveram, um familiar na “Branca de Neve”.
Muitos dos que ali laboraram compareceram ao evento. Foi o caso das irmãs Riscado, ambas já reformadas, e que ali trabalharam mais de trinta anos. E recordaram:
- Ainda fomos do tempo em que não havia maquinaria. O enchimento era manual e as saquetas coladas à mão. Foram tempos de muita e árdua tarefa. Trabalhávamos em grupo e a massa era feita de joelhos. Por vezes os padeiros vinham fazer-nos serenatas e os patrões não se importavam com isso e até achavam graça. Sempre fomos muito bem tratadas e esta fábrica fica para sempre ligada às nossas vidas.
Sem dúvida que estas boas recordações das irmãs Riscado, me fazem lembrar a outra ”Branca de Neve” - a dos desenhos animados - que coloriu o meu imaginário e os sonhos de infância.
E o que mais posso desejar? …pois que a fábrica da farinha “Branca de Neve” – a verdadeira – continue na senda do êxito, assegurando assim os postos de trabalho de todos os que ali ganham o seu sustento. Que, pelo menos por mais 55 anos, continue a “enfarinhar” Portugal.
Quito
7 Comentários:
A minha farinha de eleição para os poucos bolos que confeccionei...
Também desejo a continuação de um bom futuro para esta empresa!
A vida deve ser vivida com imaginação!
Assim o fazes meu querido amigo.
Reinventas... e num estalar de dedos, passas do real para o encantado.
Que esta "Branca de Neve" nunca encontre uma bruxa má.
Que a linda e fina farinha, jamais seja tomada pelo "gorgulho".
E que o final seja o mesmo da estória.
QUE TODOS SEJAM PARA SEMPRE FELIZES.
Ainda bem que a "Branca de Neve"tem boa laboração!
Curiosidades que o Quito nos transmite de forma leve e fermentada com humor.
Oh Quito!?
Só mais 55 anos?
Mais um belo texto! Parabéns!
ABÇ
Jose Leitao
Aínda pensei que a Branca de Neve fosse o Ramalho Eanes...
Grande Quito!
Este comentário foi removido pelo autor.
Que excelente notícia contada com creatividade. Muitas destas.
Chico
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