CAVALO SELVAGEM

Teus poros exalam o fumo
Do lar dos deuses de onde vieste.
Rompante de espuma e de lume
És sol quadrúpede ou mar equestre?
Desfilando derramas o ouro
Do teu rio inacabável,
Desmedido relâmpago louro
De um deus equídeo possante e frágil.
Tudo existiu para que fosses
No contraluz desta madrugada
Mitológica proporção perfeita
Em purpúrea bruma recortada.
Pois que te é divino mister
Humanos olhos extasiar
A dúvida é só perceber
Se vieste do sol ou do mar.
Natália Correia
Pedro Flaviano
1 Comentários:
Amiguinhos, deixem aqui os vossos comentários, o cavalo não morde e a Natália Correia, já fenecida, também não.
A. Galope
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