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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

CAVALO SELVAGEM


Teus poros exalam o fumo
Do lar dos deuses de onde vieste.
Rompante de espuma e de lume
És sol quadrúpede ou mar equestre?


Desfilando derramas o ouro
Do teu rio inacabável,
Desmedido relâmpago louro
De um deus equídeo possante e frágil.

Tudo existiu para que fosses
No contraluz desta madrugada
Mitológica proporção perfeita
Em purpúrea bruma recortada.

Pois que te é divino mister
Humanos olhos extasiar
A dúvida é só perceber
Se vieste do sol ou do mar.

Natália Correia

Pedro Flaviano

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Amiguinhos, deixem aqui os vossos comentários, o cavalo não morde e a Natália Correia, já fenecida, também não.
A. Galope

2:02 da tarde  

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