Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

História:
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha situa-se em Coimbra, na margem esquerda do Mondego, perto da Baixa da cidade. Foi mandado construir por D. Isabel de Aragão, em 1314, no local do primitivo núcleo de monjas clarissas fundado em 1283 por D. Mor Dias.


Devido ao alagamento provocado pelas cheias do Rio Mondego, o mosteiro ficou arruinado e foi abandonado.
Em 1991 foi iniciado um ambicioso projecto de recuperação e valorização da ordem dos 7,5 milhões de euros.
O mosteiro voltou a abrir ao público a 18 de Abril de 2009, com um novo centro interpretativo que acolhe "a história do sítio".
Este novo centro consiste num edifício de mil metros quadrados, com funções museológicas, dotado de um auditório, salas de exposições, uma loja e uma cafetaria.

Está classificado como monumento nacional pelo IPPAR


Fonte: Wikipédia




Em 1212, a jovem Clara de Assis segue o exemplo de S. Francisco de
Assis e vive o ideal de pobreza evangélica em clausura e contemplação.
Surge assim a Ordem das Clarissas ou Segunda Ordem Franciscana.
Chega a Portugal em 1254.
Em 1286, na margem esquerda do Rio Mondego, funda o que seria mais
tarde um dos mais emblemáticos monumentos do gótico nacional.
Pelas mãos da fidalga D.Mor Dias que esteve ligada ao Mosteiro das
Donas, anexo feminino do Mosteiro de Sta. Cruz, desenvolve-se a vida
da Ordem das Clarissas.
Receosos da sua popularidade, os crúzios movem-lhe uma perseguição de
modo a extinguirem a Ordem das Clarissas e ficam com a sua imensa
fortuna, sendo a comunidade de Sta.Clara dissolvida em 1311.
Contudo, a intervenção de D.Isabel de Aragão, Rainha de Portugal
e casada com D.Dinis (o Lavrador), faz ressurgir a Ordem de Santa
Clara.
Em 1325, após a morte de D.Dinis, recolhe ao Mosteiro, vestindo o
hábito das clarissas mas não fazendo votos.
Daí sairá, apenas, pouco tempo antes da sua morte, em Estremoz.
Deixou expresso em testamento o desejo de ser sepultada no Mosteiro de
Santa Clara a Velha, onde em 1995 foi iniciada uma escavação
arqueológica , após ter estado 4OO anos, parcialmente submerso pelo
Mondego.
Após um ambicioso projecto de recuperação, o Mosteiro abre ao público a
18 de Abril de 2OO9.
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Texto de Nela Curado
Slide by José Leitão