segunda-feira, 26 de abril de 2010
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3 Comentários:
Reflexão
Como dou quase todos os dias a volta no blog, também li este artigo. Ao ler o que acompanhava a terceira fotografia, disse para comigo mesmo: dá para pensar. De facto o que todos queriam era o bem de todos, incluindo os mais desprotegidos. No caso de Moçambique, os poucos licenciados naturais dessa terra que resolveram ficar após a independência, um certo número foi aproveitado desde os primeiros dias. No nosso tempo em Moçambique, houve bastantes com poucos estudos liceais que na intenção de continuarem a estudar e como para isso precisavam de dinheiro, para conseguirem emprego mais rápidamente não davam habilitações e eram admitidos a fazerem trabalhos daqueles que a sorte não tinha ajudado. Por aquilo que pude ver, foram estes que mais ganharam, pelo menos no princípio. Infelizmente, estes mais desfavorecidos como na fotografia que não me parece ser de Moçambique, as mulheres continuaram a trabalhar o campo e os homens que arranjavam empregos nas empresas ou como mainatos, etc. nada ganharam. Muitos deles, ainda hoje andam desempregados. Só com o tempo os filhos deles indo estudar, poderão melhorar o nível de vida e isto porque em boa hora apareceu um "Joaquim Chissano", que não pôde mudar tudo mas inverteu muito a situação que o país estava a levar. Que melhores dias tenha esta gente, que bem o merece.
Chico Torreira...referia-me a Angola.
É dessa maravilhosa terra que tenho alguns testemunhos, vividos segundo a segundo, durante alguns meses, já no pós 25 de Abril.
Nessa época, Moçambique estava bem melhor!
Nela, obrigado pela atenção.
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