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terça-feira, 25 de maio de 2010

QUEBEQUE AVANÇA CONTRA A BURKA

O líder do Congresso Muçulmano Canadiano, Tarek Fatah, declarou à agência Lusa que a lei que proibe o uso da burka no Quebeque é um aviso aos radicais islâmicos em todo o Canadá.
O parlamento da província canadiana iniciou a análise da proposta de lei entregue pelo governo provincial, que visa proibir o uso do véu por pessoas que solicitam ou prestem serviços públicos, seja em estabelecimentos de saúde, infantários e universidades.
Vários países, como a França, já proibiram o seu uso, e outros, incluindo a Espanha, estudam também a proibiçao do uso do véu islâmico

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11 Comentários:

Blogger DOM RAFAEL O CASTELÃO disse...

Na minha opinião( também tenho direito a tê-la), os paises que proibira fizeram muito bem!

3:56 da tarde  
Blogger Manuela Curado disse...

Já somos dois!

4:00 da tarde  
Blogger Teresa B disse...

Uma das cenas que me marcaram mais pela negativa, foi ver uma família (será que era?) muçulmana numa rua de Genève, com as mulheres todas 'emburkadas' e com luvas calçadas e tudo.Circula por aí uma foto que me recorda o tal grupo.
Incomodou-me tanto, que fiquei com falta de ar!
Por essa recordação (e não só), concordo também com a proibição do véu...

4:29 da tarde  
Blogger Laura Sarmento disse...

Estou de acordo. Devia ser feito em todo o lado, não só pelo incómodo que causa para quem a usa, como o significado que transporta. Para países abertos, mentes abertas. Tal como estive de acordo quando aqui em Portugal houve regulamentação para que se retirassem os cruxifixos nas escolas públicas. Haja igualdade para todos os lados.

7:10 da tarde  
Blogger Manuela Curado disse...

Laurita, quando passei pelo 25 de Abril e me bati pela democracia, julguei que as regras porque nos iríamos reger seriam escolhidas pelas maiorias.
Só uma pergunta:
Quantos católicos haverá em Portugal e desde quando usamos a Cruz de Cristo, até como ornamento?
Tenho viajado por alguns países de maioria muçulmana em que somos obrigados a seguir algumas regras (não andar de braços e colo descobertos, ou entrar descalços nos seus monumentos e casas, etc...etc...
Com todo o respeito as cumpri e nem sequer as questionei.
Estava em propriedade alheia e em sua casa manda o dono.
Os de lá, se quizerem que se rebelem.
Assim se progride nos tempos.

8:59 da tarde  
Blogger Laura Sarmento disse...

Em Portugal, no caso dos cruxifixos, foram os de cá que decidiram. Tens razão, Nela, quando te referes ao número de católicos no nosso país e quanto ao uso da cruz como simples ornamento. Mas se as nas escolas públicas (e para minha satisfação) as aulas de Religião começaram a ser facultativas, acho que o natural passo seria retirar os símbolos de catolicismo das paredes das salas. Guardem isso para os colégios católicos e para os lugares de culto que eu gramei tantos anos a fio. E não sei, Nelita...essa da maioria católica no nosso país não sei se corresponde ainda, e assim tanto, à realidade...ou então é feita de católicos muito pouco praticantes atendendo aos desvios que fazem todos os dias no seu quotidiano (divórcios, uso de contraceptivos, aborto, etc.)...a cruz é um mero pormenor da coisa...que também não deveremos impor quando visitamos um país islâmico...

9:56 da tarde  
Blogger Isabel Melga disse...

Há católicos por tradição, por inércia, pelo socialmente correcto e há os convictos que são em menor número. Porque a maioria dos que se dizem católicos são os mais incoerentes, hipócritas e os maiores exploradores dos pelintras, dos pata rapada e os seus tentáculos chegam até nós...nós que nunca roubámos nada a ninguém e que sempre trabalhámos e descontámos e cumprimos a Lei.

10:35 da tarde  
Blogger Chico Torreira disse...

A interdição da burka no Quebec vem de um passado histórico e de acontecimentos actuais.
O Canada era colónia francesa chamada Nouvelle France e ia desde a Terra Nova até ao golfo do México. A França e a Inglaterra sempre que perdiam uma guerra entre eles, entregavam o Canada ao outro até que uma vez ficou de vez inglês. Os ingleses criaram a província do Quebec para os franceses. Os seus habitantes abandonados pelos franceses não aceitaram tal situação. Apoiados pela igreja que não estava interessada a que a província caísse nas mãos dos protestantes, em nome de Deus, levaram os casais a ter muitos filhos para que pudessem lutar contra os ingleses e obter a independência. O Quebec vivia essencialmente da sua agricultura e quando os pais morriam, era o filho mais velho que herdava. Os mais novos ficavam a trabalhar para o herdeiro e os outros iam procurar emprego, muitos deles na zona inglesa. Foi a pobreza de uma grande maioria sem emprego local que originou a falência da "Revanche des berceaux". Os padres mantiveram a sua influência sobre os políticos até aos anos sessenta do século passado. Assim qualquer miúdo(a) encontrado na rua ou que os pais não tivessem capacidade para o criar, era institucionalizado e muitas vezes considerado doente mental. O mesmo aconteceu com os índios. Por seu lado, durante todos esses tempos passados, os homens trabalhavam na agricultura e de inverno não o podendo fazer pois era só neve, iam trabalhar no corte de árvores na florestas. Sem roupa em condições para enfrentarem o clima, muitos nunca mais voltaram. Entretanto, a mulher foi-se habituando a imancipar-se pois era ela que tomava conta dos filhos e da casa meses a fio, o que na minha forma de ver veio a contribuir para o movimento feminino no Quebec. Todos estes actos levaram a um movimento muito grande contra a igreja, não se falando do que se está agora a descobrir oficialmente. Há muito que se sabe tudo abertamente. A igreja e o governo tentaram abafar o assunto pois sai-lhes caro. Foi no meio desta revolta toda que o Quebec faz uma inversão dos costumes e declara-se ateu, sendo o cidadão libre de seguir a relegião que entender. A partir desse momento, todos os religiosos deixaram de andar ostentando as suas religiões.
É no meio desta forma de ver que aparece o problema de certos Judeus e Muçulmanos que para conseguirem os seus fins, baseavam-se nos direitos dos homens. Só que revoltavam as pessoa pois eram decisões descriminatórias para as mulheres. Os Judeus, rápidamente viram a situação e adaptaram-se. É precisamente numa altura de eleições, que um grupo de mulheres naturais do Quebec foram votar de Burka, não se identificando pois na mesa acreditaram nas suas palavras e quando saíram, mostraram a cara. Por sua vez os Muçulmanos chegavam aos diferentes serviços públicos como os hospitais e quando vinha o médico, tinham que ir à procura de uma médica porque o marido não queria que a esposa fôsse tratada por um homem. Era um problema. Aconteceu que uma Muçulmana ao frequentar um curso de adaptação ao francês até ao sexto mês usou sempre a burka. Como continuasse sem tirar a burka, e desejasse fazer orais de costas para os colegas além de outras atitudes, o governo resolveu testar o tribunal dos Direitos Humanos. Este decidiu que sendo básico a defesa de indivíduos ou grupos minoritários, esses mesmos não têm o direito de irem impôr os seus hábitos e costumes aonde chegam. Aí está porque aparece esta lei que é considerado muito leve pois não proibe o uso da burka ou niqab na rua e centros públicos. Deviam-se adaptar como as outras relegiões. Além disso a burka ou o niqab não é imposto pelo Corão mas sim regionalismos que levam à submissão da mulher. Por isso também não estou a ver muitos a serem favoráveis a tal descriminação. Cortei muito, espero que esteja claro.

3:09 da manhã  
Blogger Manuela Curado disse...

Minha querida. sou católica não praticante e discordo de muitas práticas da Igreja, contudo isto não significa o renegar de um coompromisso com Jesus.
Respeito o seu legado de constante amor e ajuda do próximo.
Este homem existiu e foi cruxificado por complexo de inferioridade e temor dos que não compreendiam estas práticas.
O seu simbolo é a Cruz e sempre o respeitarei.
Por países que passei ligados ao Budismo, vi budas espalhados por todos os recantos.
Em paises em que vigora o Islamismo, os seus toques para as suas preçes são ouvidos por todas as aldeias, vilas ou cidades.
É visível por todos os recantos.
Na Rússia, am Igreja Ortodoxa Grega é de uma riqueza icomparvelmente maior que a nossa.
Os seus locais de culto são uma maravilha e de uma profusão ornamental espantosa.

Porque razão a Igreja católica tem de ser a única as esconder os seu ícones?
Minha querida, ainda que não praticantes , a maioria dos portugueses têm raízes católicas e na hora da morte pedirão, tenho a certeza, a protecção divina.
Já vi agnósticos e ateus, a fazê-lo.

11:13 da manhã  
Blogger Laura Sarmento disse...

Não peço que a Igreja católica esconda os seus ícones, Nela! Quem sou eu? Não sou nada, nem ninguém! Mas apenas peço que não os imponha em sítios públicos por onde passo no meu Portugal que é de todos. Há sítios próprios para esses ícones, até na casa de cada um se assim o entenderem! A figura de Jesus também me é simpática, tal como Gandhi, Martin Luther King...não tenho ídolos...Bom, o giro disto é estarmos aqui a cavaquear sobre um tema que dá pano para muita, muita manga!!!!

6:52 da tarde  
Blogger Chico Torreira disse...

Nela Curado

Sim, quando se vê tanto no estrangeiro, compreendo o comentário. Aqui há muitas igrejas e imensas ruas são com nome de Santos. Basta ir ver o mapa google. Só que neste caso a revolta contra os padres e freiras é muito grande pois das crianças institucionalizados, muitos(as) ainda vivem hoje. Agora, já nem oficialmente é negado. Miúdos e miudas institucionalizados(as) foram muito mal tratados(as) por padres e freiras. Só ouvido pois descrever mais tristezas, não vale a pena. A própria Alice Ruby que no nosso tempo cantava "A raspa, a raspa, a raspa..., a raspa dá prazer........" que teve um desastre porque adormeceu a conduzir por cansaço, institucinalizada, levou o mesmo tratamento e já era célebre, tal era a força dessa gente. Nunca mais se ouviu cantar e só voltou a fazê-lo com oitenta anos. Aproveitou a velhice para contar tudo. Isto tudo, não falando nos abusos sexuais em que já há alguns anos, não muitos, têm levado muitos padres à prisão. Só que aqui um crime sexual, na prática não prescreve. Não esqueçamos que as pessoas abusadas, durante muito tempo culpabilizam-se: depois chegam a gostar do agressor com no sindroma de Estolcolmo, outros(as) ainda se casaram e tiveram filhos, etc e só muito mais tarde apanham coragem para falar. Além disso ainda hoje há mulheres com filhos de padres que não os deixam casar, levando-os a abandoná-las como aos filhos!!!!! Outros têm de abandonar a igreja; até parece que não têm falta deles. Contudo em certos sítios de África, América Latina e na China podem casar. Com os problemas que criaram no passado com as famílias de vinte tal pessoas só num lar aonde a luta era a da sobrevivência, mais todos estes problemas, levaram a uma revolta enorma não só contra os padres e freiras como contra a própria relegião. Assim, aqui não se manda o outro à m...., diz-se: cálice. Não se diz este f... d. P... mas sim cristo* ou tabernáculo e muitas outras como óstia, etc. Sobre os motivo nem vale a pena dizer mais nada. Se disser uma das nossas, o grau de ofensa é mínimo.
Todos estes problemas demoraram este tempo todo a serem reconhecidos a todos os níveis porque a igreja (padres e mais) assim como o governo que criou as intitucionalizações dirigidas pelos padres e freitas, não queriam assumir as suas responsabilidades. Agora que assumem, já só têm que pagar a muitos poucos porque os outros já partiram, se bem que o pagamento não resolve uma vida de revolta com todos os problemas conexos. Muitos deles foram sempre fortemente doentes.
No fim de semana passado, o cardeal Ouellet veio dizer públicamente que o aborto de uma mulher abusada sexualmente é um crime moral e que queria abrir a discussão. Ora homens como este, fora das realidades actuais da sua época e do terreno aonde habita, afasta as pessoas da igreja. Seria melhor que fôsse de outra religião.
Para mim que sou católico e revoltado com tudo e com o que ouvi nos anos 1964/65/66 em certas reuniões que eram autênticas terapias de grupo, sem terem falado nessa altura em casos sexuais, pois por aí também se passaram coisas só que as pessoas ainda têm vergonha de se sentirem vítimas quando o prevericador é o que está impune. Posteriormente em 1985 aí em Coimbra, um ex-seminarista ao ver-me compreensivo pois eu já esperava qualquer problema derivado à sua inconstancia, chegou a chorar à minha frente mas mais nada. As leis sobre crime sexual se prescrevem como li no caso do Carlos Cruz, é uma oferta em bandeja para o prevericador. Faço votos para que já esteja alterada quer ele seja culpado ou não. De notar que há problemas de várias ordem, alguns profundos nas relegiões Judaica e Muçulmana. Nos Budistas, não tenho ouvido nada até agora.
Por outro lado jamais me esqueço que a relegião e a pátria não têm culpa dos erros dos homens. Voltei a cortar imenso. Espero que esteja claro.

* cristo escrito com letra pequena pois este cristo de que falam, não é O meu.

4:28 da manhã  

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