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sábado, 30 de outubro de 2010

UMA CARTA PARA GARCIA


UMA LIÇÂO DE VIDA!

Elbert Hubard (1856-1915) está um século distante de nós, no entanto, o seu pensamento permanece mais actual do que nunca. Nasceu nos Estados Unidos. Seu pai foi um agricultor e um médico de província.
Hubard, foi professor, gráfico e editor. Em parceria, fundou ", uma empresa semi-comunitária, que à época, no seu espantoso crescimento, chegou a empregar mais de 8OO funcionários. Publicou livros e escreveu milhares de artigos em revistas.

É dele "Uma Carta para Garcia".

"Este pequeno trabalho literário, foi escrito, na data do aniversário natalício de Washington.
O tema brotou com o calor do fundo do meu coração. Escrevi-o depois de um dia fatigante, em que me tinha esforçado por induzir uns camponeses a sacudirem o seu estado comatoso e a serem eficazmente activos e empreendedores".

A incapacidade de acção independente, a estupidez moral, a fraqueza de vontade, a relutância em fazer as coisas com maior animação, são os factores que adiam o socialismo puro para um futuro distante. Se os homens não são capazes de agir por si mesmos, o que farão quando os seus esforços forem em benefício de todos?

Temos ouvido ultimamente muita compaixão sentimental pelo "operário oprimido das fábricas exploradoras" e pelo "vagabundo sem lar à procura de um emprego honesto". Tais manifestações de simpatia são sempre acompanhadas por fortes críticas aos homens que estão no poder. No entanto, nada se diz do empregador que envelhece prematuramente, na vã tentativa de levar imprestáveis desmazelados a realizarem um trabalho inteligente; nada se fala do seu longo e paciente esforço com os empregados que param de trabalhar no momento em que ele vira costas.
Conheço um homem que é realmente brilhante em muitas coisas, embora não tenha a capacidade de gerir o seu próprio negócio, é absolutamente inútil para os de outrem, porque mantém a suspeita absurda que o empregador o está a oprimir ou tenciona oprimi-lo. Não é capaz de dar ordens e não admite recebê-las.
Considera todos os homens de negócios como escroques e usa constantemente o termo "comercial" como epíteto depreciativo. É impremeável à razão e a única coisa que pode impressioná-lo é a extremidade de uma bota número nove, de sola grossa.

Já andei com uma marmita, a trabalhar à jorna e também já fui patrão; sei que há algo a dizer pelos dois lados.
Não há excelência por si mesma na pobreza; trapos não servem como recomendação e nem todos os patrões são gananciosos e arrogantes, assim como nem todos os pobres são virtuosos.
O meu coração enternece-se pelo homem que realiza o seu trabalho quando o chefe está ausente, com o mesmo empenho que demonstra na sua presença.
E pelo homem que, ao receber uma carta para entregar a Garcia, pega nela sem fazer perguntas desnecessárias e sem a intenção latente de a deitar na valeta mais próxima, sem pensar em outra coisa que não seja encontrar o destinatário.

O mundo clama pela sua presença: ele é necessário, e muito... O HOMEM QUE PODE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA.

5 Comentários:

Blogger calhabécirculação disse...

"Levar a carta a Garcia" é o que a Nela Curado vem fazendo com o Cavalinho Selvagem. Bom esforço!
PM

7:00 da manhã  
Blogger calhabécirculação disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

7:01 da manhã  
Blogger RI-RI disse...

E coragem não lhe falta!

9:25 da manhã  
Blogger Manuela Curado disse...

As vossa palavras acompanham-me.

10:47 da manhã  
Blogger Unknown disse...

E com calma tambem leva a agua ao seu moinho, pois cães que ladram não mordem.

1:42 da tarde  

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