O bom e o mau Balanço das eleições na Ordem dos Advogados.
O candidato e Bastonário Marinho e Pinto ganhou as Eleições na Ordem dos Advogados por larga maioria, sufragando o mandato percorrido nos últimos 3 anos.
Mal foram conhecidos os resultados os conhecidos grupos apoiantes dos seus adversários fizeram-se logo ouvir ruidosamente, denotando claramente que não aceitam nem pacífica nem democraticamente os resultados.
Claramente, os apetites vorazes que continuam a acalentar candidatos e candidaturas, e os seus grupos apoiantes, suportados pelo crescente número de advogados "proletários e descamisados", não conseguem perder de vista o poder, o prestígio e o dinheiro que institucionalmente a Ordem dos Advogados move e faz mover.
O fenómeno Marinho e Pinto é claramente um fenómeno que corre contra grupos e figuras que durante décadas dominaram a seu bel-prazer e a seu interesse os destinos da Ordem dos Advogados.
Marinho e Pinto não vai ter seguramente vida fácil nos próximos tempos, estando os seus adversários, dos mais variados quadrantes sociais, políticos e outros, dispostos a colocar em causa a independência e até a própria sobrevivência da Ordem dos Advogados.
Para muitos deles pouco importará que o mundo arda, melhor assim que ver triunfar a liberdade, a democracia e até a própria Justiça, tudo para eles é admissível desde que os seus interesses financeiros, e outros ainda mais obscuros, não sucumbam em mãos alheias.
Ora, a Justiça ainda é mais claramente um vasto mundo em que se entrecruzam grupos e interesses ainda mais invisíveis que não aceitam nem cortes radicais com o passado recente e muito menos se compadecem com um activismo de denúncia do contemporâneo enorme pantanal do Estado e dos Tribunais portugueses.
Aliás, a recente renúncia do Secretário da Justiça João Correia e o seu bater de porta, com a denúncia de que certos sectores do Partido Socialista não convivem nada bem com uma Magistratura livre e independente e a soberania escrupulosa e rigorosa da aplicação da Lei por Tribunais independentes, avisa-nos que nos iremos deparar pela frente com tempos conturbados no funcionamento do aparelho da Justiça.
Do Eu acuso
1 Comentários:
Vai uma ginginha?
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