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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O CIRCO


Silenciosos, percorremos acelerados o asfalto molhado por chuva miudinha que se mantém desde a manhã.
No horizonte dos nossos pensamentos, os filhos e os netos que nos esperam para mais uma das tradicionais e tão esperadas visitas natalícias ao CIRCO.
Desde muito pequenos lhes inculquei este gosto que persiste desde miúda.
Muito poucos anos o não visitei por esta altura.
Na lembrança, os antigos tempos em que me desdobrava entre a ajuda nas artes comestíveis natalícias, intercalada com a doçura das artes circenses.
Por companheiros, além das crianças da casa, o Avô Lino ( avô do Vasco) único que comungava como eu de tal paixão.
Na data aprazada lá partíamos misturados em bando, na procura do mais fantasioso dos espectáculos e a tarde desejáva-mo-la, sem fim.

Este ano voltamos ao espaço da Expo.
A tenda encontra-se iluminada no meio do descampado.
Sem os receios de outrora, sentamo-nos já confortáveis.
O ambiente é acolhedor.
Muitos jovens com seus filhos. muitos avós e netos.
Jovens bonitas ajudam no acomodar dos visitantes, sob o brilho dos holofotes e ao som delirante de Shakira e Daniela Mercury.
O espectáculo inicia-se.
Como que retirado da longínqua época do Império Austro Húngaro - Victor Hugo Cardinali.
Elegante na sua casaca bordada, real na postura, autêntico no sorriso e corajoso no seu confronto com os animais que soberbamente domesticou.
Sem interregno, os números sucedem-se em cadência alucinante e formas diversas de ARTE são-nos oferecidas, vindas de várias partes do mundo.
Duas horas e meia de magia.

Para VICTOR HUGO CARDINALI...o meu enorme aplauso.

Como diria Freedie Mercury, meu único ídolo de sempre.

THE SHOW MUST GO ON!!!!!

NelaCurado

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