AMORES ANTIGOS
"Cavalo Selvagem" - fevereiro de 2OO9
As minhas mãos pegam-lhe com ternura.
Olho-o... com todo o carinho.
Em silêncio... bebo as suas palavras e sinto o que me quer ensinar.
Há muito que o vira...mas o tempo o fez esquecer.
Agora que o reencontrei...prazer supremo.
Pego-lhe com a mão e levo-o para o meu quarto.
Não é novo...mas o seu cheiro, inebria-me.
Sentada no sofá, olho a linda capa de cabedal, castanho malhado, envelhecida pelo tempo.
Lombada em tons vermelhos e arabescos dourados.
Abro-o lentamente...As suas folhas são acetinadas, quase transparentes.
É um dicionário de 1877. Recordação de família.
Procuro a palavra AMIZADE e ele me diz:
"A verdadeira amizade não he outra cousa senão huma summa união, e commum consenso entre amigos, com o qual benevola e amorosamente se conformão em todas as cousas".
Mudam-se os tempos, mudam-se palavras e vontades...mas esta será sempre uma perene verdade.
Vossa amiga
NelaCurado
As minhas mãos pegam-lhe com ternura.
Olho-o... com todo o carinho.
Em silêncio... bebo as suas palavras e sinto o que me quer ensinar.
Há muito que o vira...mas o tempo o fez esquecer.
Agora que o reencontrei...prazer supremo.
Pego-lhe com a mão e levo-o para o meu quarto.
Não é novo...mas o seu cheiro, inebria-me.
Sentada no sofá, olho a linda capa de cabedal, castanho malhado, envelhecida pelo tempo.
Lombada em tons vermelhos e arabescos dourados.
Abro-o lentamente...As suas folhas são acetinadas, quase transparentes.
É um dicionário de 1877. Recordação de família.
Procuro a palavra AMIZADE e ele me diz:
"A verdadeira amizade não he outra cousa senão huma summa união, e commum consenso entre amigos, com o qual benevola e amorosamente se conformão em todas as cousas".
Mudam-se os tempos, mudam-se palavras e vontades...mas esta será sempre uma perene verdade.
Vossa amiga
NelaCurado
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