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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MARIAZINHA DA SILVEIRA


Numa determinada manhã, duas mulheres pedalando paralelamente, iniciam uma conversa de ocasião
O tema já não o recordo mas lembro que a pouco e pouco a conversa se tornou muito interessante e as palavras enlearam-se como as cerejas doces e vermelhas tão desejadas.
Após uma boa meia-hora continuámos nossos caminhos por diferentes zonas do ginázio.
Senti uma estranha, mas agradavel empatia.
Os meses foram passando e este pequeno episódio diluiu-se por entre as suas muitas horas.

Dia da semana passada.
Apressadamente desloco-me no corredor do ginázio que frequento há muito tempo.
Repentinamente uma cara que não me é de todo desconhecida.
Paro.
Num ápice nosso olhar se cruza.
Temendo um engano meus lábios quase em surdina balbuciam seu nome.
Da parte dela, um sorriso rasgado, um cumprimento efusivo.

Finalmente a recordação
Viramo-nos apenas uma vez, num almoço em Lisboa, muito brevemente.
Não pudera ficar devido a afazeres prementes.
Foi simpática, queria apenas cumprimentar alguns dos Cavalinhos Selvagens aos quais conseguira chegar.
Lá longe, em Coimbra muio dela se falava sem ninguém sequer a conhecer.
Seus "raides informáticos" no "CAVALINHO", de tão diretos, eram para alguns, incomodativos.

É uma mulher franca e divertida.
Uma mulher conhecedora do mundo que a rodeia.
Uma mulher guerreira que toma o mundo em
suas mãos.

Foi uma agradável surpresa!
Por certo, vamos de novo nos encontrar.

(Há dois anos atrás?!...)

NelaCurado

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Nela,
Tanto protagonismo no Cavalinho ao nosso encontro deixa-me deveras embaraçada e ao mesmo tempo lisonjeada, devo confessar. Foi mesmo engraçado pois como todas as mulheres conscientes do momento importante que atravessamos, na altura entre duas pedaladas de bicicleta e observando a televisão no ginásio, falava-se na altura da campanha eleitoral para o primeiro ministro… realmente eu como não gosto de ficar calada perante tanta desfaçatez de promessas, como a impossibilidade de cortes de subsídios, não vos canso com tudo o que “esta gente” promete para trepar ao poleiro, não me consegui conter e embora, olvidando como sempre o conselho paterno, “filha antes de dizeres algo pensa 3 vezes…”mas se eu nunca consegui calar na garganta a força dos meus sentimentos…olhem desembuchei em voz alta, não foi para os meus botões porque nem a minha camisola nem as minhas calças de treino os tinham mas sim para a companheira do lado como podem adivinhar outra não era senão a nossa Nela. Para vos ser sincera, eu já me tinha apercebido que aquela cara e corpo alto e elegante, não me era estranho de todo, mas embora extrovertida como sou não me atrevia a interpelá-la, talvez eu sem maquilhagem, sim porque nós, meus amigos, quando damos uso à caixinha da saúde parecemos outras, o que era o meu caso…talvez a moça não se lembrasse de mim…
Como ela recorda e bem a conversa foi fluindo, deslizando e agradando, opinando mesmo que se dessem o governo deste país às mulheres por certo fariam melhor figura do que os figurões que por lá pululam…
Depois vieram outros temas mas sempre vestidos de muito interesse como ela afirma e bem, as conversas são como as cerejas, também Nela,estávamos no mês delas. Passaram-se meses e eu deixei de a ver, embora frequentando o mesmo ginásio assiduamente só que, como escolhi a modalidade de aulas de grupo havia um horário a cumprir, daí o desencontro temporário.
Como reza o ditado que “quem quer bem sempre se encontra”, há uns dias num dos corredores e a caminho dos balneários de novo nos cruzamos e aí, meus caros amigos, o resto da história já vocês conhecem… pusemos a escrita em dia, ficou, no entanto, a promessa que haveria muito mais que conversar só que havia um horário a cumprir e…”primeiro a obrigação depois a devoção”…fica para a próxima Nela. Para a próxima??? Quero dizer para outras próximas. Fica bem Amiga. :-)

Mariazinha da Silveira

11:25 da tarde  
Blogger Titá disse...

Apareça também por aqui, Mariazinha! Se tiver tempo e paciência, claro. Também só a encontrei daquela vez no almoço de que fala a Nela. Quem sabe se não poderá estar presente no próximo?
Um abraço

4:18 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Fico muito grata pelo vosso convite e carinho que é recíproco.
Um abracinho para ambas. :-)

Mariazinha da Silveira

10:57 da tarde  

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