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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PERDIDA...

A SUBTILEZA DO SER HUMANO

XANANA GUSMÃO

Defendeu ontem, na cerimónia do doutoramento honoris causa pela Universidade de Coimbra, que o mundo necessita de coragem para romper com os interesses que causam atos de injustiça.
Para o primeiro ministro de Timor-Leste, a liberdade ficou subjugada pelos interesses dos poderosos, a democracia violentada para a defesa dos mais fortes, os direitos humanos espezinhados pelos interesses económicos e, a justiça, restrita aos segmentos mais frágeis dos coletivos, compartimentados em cada país, por obediência ao outro.


Num discurso emotivo, Xanana Gusmão lamentou ainda que o mundo, no seu coletivo maior, tenha perdodo o rumo, porque só age por reflexo e perdeu a "SUBTILEZA DO SER HUMANO"

diário "AS BEIRAS"

A MELHOR DEFINIÇÃO DE PODER

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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BICHO DA MADEIRA

JOAQUIM PESSOA

POEMA DE AGRDECIMENTO À CORJA

Obrigado, excelências.

Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.

Joaquim Pessoa

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COIMBRA


XANANA GUSMÃO recebeu hoje o título de Doutor Honoris Causa pela UNIVERSIDADE DE COIMBRA.

Em 1996, ainda preso em Cipinang, o heroi da resistência e líder da FRETILIN, matricula-se como como estudante na Faculdade de Direito da Univesrsidade de Coimbra.

Foi, de facto, um ato simbólico e político assumido por ele e pelo, então reitor, Rui Alarcão

É conhecida, porém, a forte ligação de JOSÉ ALEXANDRE GUSMÃO, poeta e ensaista, a Portugal e à lingua de Camões.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ACADÉMICA

COM A VITÓRIA DE ONTEM, FICAMOS A 2 PONTOS DO PRIMEIRO!


BRIOOOOSAAAA!!!!!

Rui Lucas

4CADÉMIC4


O MELHOR TÍTULO DA NOITE, NO "SIMPLESMENTE BRIOSA"

RUI LUCAS

JOSÉ XAVIER - 36 ANOS - COIMBRA


Biólogo marinho, investigador do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra, foi a Aberdeen na Escócia, receber um prémio de 74 mil euros pelo seu trabalho efectuado na Antártida.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MILU

UMA BONECA DO MEU BAIRRO


NelaCurado

COIMBRA

RECEBE FESTIVAL GASTRONÓMICO DO CHÍCHARO


O Festival Gastronómico do Chícharo, que decorre este fim-de-semana no Mercado do Calhabé, é ponto de partida para um projecto de animação com que a Junta de Freguesia da Sé Nova e a Associação Formiga Rabina querem dar mais vida a este espaço comercial da cidade de Coimbra.
Queijo do Rabaçal, azeite, enchidos e ervas aromáticas das terras de Sicó, hortaliças de Pombal, arroz da Ereira, vinhos e espumantes de Podentes, detergentes ecológicos e artesanato de Ansião, trazidos por pequenos produtores, estarão disponíveis a partir das 9h00 de amanhã no festival que promove em Coimbra o consumo do chícharo, uma leguminosa de grande valor alimentar que a gastronomia portuguesa tem vindo a redescobrir.


DIÁRIO DE COIMBRA

SAMAMBAIA - ENCONTRO DE AMIGOS

MAIS UM RECUERDO DE UMA LINDA MANHÃ DE SETEMBRO


JOÃO (O "BIJOU" DA ISABEL)




OS PAPÁS DO "BIJOU"




ISABEL CARVALHO

domingo, 25 de setembro de 2011

COIMBRA

FEIRA GASTRONÓMICA DO CHÍCHARO - MERCADO DO CALHABÉ

PRODUTOS ANTIGOS







JOSÉ LEITÃO

AUTO ESTIMA

Auto-Estima acima de tudo!

Imagem do contribuinte em 2013

Não interessa o quanto o fisco te tenha depenado...
Importante é andar sempre de cabeça erguida!!!

"SÓ NÓS TRÊS"


E O QUARTO...


COM NOVO ALBUM - "MÚTUO CONSENTIMENTO"

sábado, 24 de setembro de 2011

ARGENTINA - BUENOS AIRES

PASSAGEM DE MODELOS CANINA


GRANDE PLANO


JOSÉ REDONDO

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

MORREU JOSÉ NIZA


Morreu hoje em Santarém.
Curso de Medicina em Coimbra, compositor e lutador anti-fascista, deputado.
Mais uma perda importante.
Que repouse em paz.

RECORD DO GUINESS EM COIMBRA


Um americano Ashrita Furman, de 57 anos bateu o Record de 2 Kms debaixo de água, numa bicicleta - no Complexo Olimpico de Piscinas.

3 horas e meia debaixo de água, com o auxilio de botijas de ar...fez 60 piscinas = 3 kms e 37 metros. Novo Record Mundial.





Ashrita Furman beteu o Record de Guiness em Coimbra.

Complexo Olimpico de Piscinas recebe o detentor de inumeros records do Guiness.

Ashrita Furman, americano, de New York, escolheu a Piscinas Olimpica de Coimbra, para esta tentativa , tendo sido o actual record alcançado por Vittorio Innocente, em Maio, de 2003, no Canal Naviglio, em Milao, Italia, com um percurso de 2 Kms. ( 44 piscinas +/- )

Foram colocados pesos em Ashrita Furman e na bicicleta .
Apesar deste record se focar apenas na distancia, nao sendo o tempo um fator a considerar, as regras do Guiness afirmam que a pessoa deve permanecer debaixo de água e as rodas da bicicleta nao devem abandonar o fundo da Piscina.

Para que tal acontecesse Ashrita usou pesos e adicionou tambem pesos na bicicleta , especialmente adaptada para esta tentativa.Esta alteração tornou o desafio mais complicado de superar, fazendo com que fosse extremamente dificil conduzir e pedalar debaixo de água.

Estavam previstos 90 minutos com o auxilio de 2 garrafas de ar extra, para certificar que a prova fosse completada.

Recordista do Guiness desde 1979

Desde 1979, altura em que quebrou o seu primeiro record (27000 saltos - jumping jacks), Furman nunca mais parou tendo definido ou quebrado 358 Records Mundiais do Guiness. Destes, 133 ainda em vigor, o que implica que Ashrita seja o recordist do Guiness com maior número de recordes.

Paralelamente a estas iniciativas, Ashrita, de 57 anos, é gestor de uma loja de produtos de Saude alimentar em New York. Nao tendo sido nunca um atleta atribui toda a sua habilidade ao seu lider espiritual Sri Chinmoy. Para homenagear o seu mentor, Furman decidiu bater um record do Guiness em cada continente, tendo a Europa sido escolhida para o record de andar de bicicleta debaixo de agua.

Ufff ...estou mais cansado que o Ashrita!!!!

Reportagem de:
Jotta Leitão

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MIÚDOS FOTÓGRAFOS

MOSTEIRO DA BATALHA

Classificado pela UNESCO como Património da Humanidade desde 2007, o Mosteiro da Batalha, ou Convento de Santa Maria da Vitória é uma das maiores jóias arquitectónicas Portuguesas, e também o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis.
Mandado edificar pelo rei D. João I, Mestre de Avis, como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota que deu o mote final na difícil crise de 1383-85, os trabalhos de construção iniciaram-se em 1388, atribuídas ao Mestre Afonso Domingues.
O Mosteiro da Batalha é hoje o grande monumento do Gótico final português e o primeiro onde se estreou a "Arte Manuelina".










Nelacurado

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AO CAIS DO SODRÉ - PORTUGÁLIA





O alambique do FINO ou IMPERIAL como aqui, em Lisboa, se usa dizer-se.

UM FINO, FRESQUINHO ... À VOSSA SAÚDE!

NelaCurado

VAI MAIS UMA CANECA?


CLARO QUE SIM!

RUI LUCAS

LENDO PELA NOITE DENTRO...

SAIAM DOIS FINOS PRÀ MESA DO CANTO!

Numa época onde tudo tende a ser tão igual, é salutar que em Coimbra se peça um fino enquanto em Lisboa se pede uma imperial.
Praia do Pego, algures entre a Comporta e Melides. São sete da tarde mas o sol ainda vai alto, reflectindo sobre a mareta saltitante da baixa-mar um brilho intenso, de fazer doer os olhos. Descanso o olhar na serra da Arrábida, cujo perfil se recorta a azul cinzento no horizonte mais a Norte, até encontrar o mar no Cabo Espichel. Uma ligeira bruma para Sul não deixa ver o cabo de Sines, que apenas se adivinha, mas compõe o quadro deste calmo e morno fim de tarde no litoral alentejano.
Não apetece sair dali. Passo pelo bar da praia e abanco na esplanada, na tentativa de retardar o regresso. É tempo de beber uma cerveja. Lanço um olhar cúmplice para a minha mulher, fazemos uma aposta breve e atiro o pedido: – Dois finos, por favor! O rapaz hesita… vira-se para um outro em busca de apoio, conferencia-se rapidamente em português com sotaque brasileiro… e lá saem os dois finos… ainda que em copo de plástico. – Finíssimo!!!...


Quando vim trabalhar para Lisboa, já lá vão 40 anos, a palavra “fino” não constava do glossário da capital do Império, onde o termo “imperial” fazia jus ao estatuto da cidade. “Fino” era uma característica de Coimbra e também do Porto; e pedir um fino em voz alta correspondia à exibição pública de uma “certidão de proveniência” nortenha. Com o passar dos tempos, o “fino” chegou a todo o país. Mas não há dúvida que ele continua agarrado a Coimbra, como esta semana bem pude provar com um breve inquérito no Facebook.
Porque será? Até hoje só encontrei uma referência para a origem da palavra “fino”. Foi no livro de memórias Boémia Coimbrã (dos anos 40), de A. Nicolau da Costa.
Mas para que não se vá com muita sede ao pote, ou melhor, ao fino, deixem-me dizer-vos que Nicolau da Costa, que foi responsável pelo jornal académico O Ponney – fundado em 1929 por outro boémio de nomeada, Castelão de Almeida – foi um dos grandes boémios da academia coimbrã de 40, boémios estes que se intitulavam a si próprios de "cow-boys" ou "cáboys", designação que deverá ter estado na origem da claque de futebol "Cow-boys", formada por Mário Cunha em 1936.
Nicolau da Costa conta-nos que era amigo de copos de um refinado boémio, de seu nome Toninho Saraiva, "Toninho Copi" para os amigos, tipo sombra magrinha, bem penteadinha que vagueava por Coimbra naquela época.


Pois bem, o Toninho Saraiva, tinha-se curado duma tuberculose galopante em poucas semanas e atribuía a sua cura milagrosa à cerveja, da qual era apreciador esmerado, coisa que médicos amigos me disseram ser tão provável como as galinhas terem dentes. Mas para o “Toninho Copi” isso era uma verdade absoluta. Sigamos agora em directo o texto de A. Nicolau da Costa:
...E talvez fosse por isso que religiosamente, diariamente, como quem se sacramenta, descia as escadas da "Domus", na Visconde da Luz, para se regalar, profilacticamente, com doses maciças daquele "medicamento". A essas formidáveis libações, chamava-lhe ele "Os banhos do Toni"... Entenda-se por "Toni" o único dente incisivo de que dispunha a sua devastada dentadura...
Dessa convivência diária com a cerveja, resultou que o Toninho ficou perito. E ficas a partir de agora ciente de uma verdade incontroversa, caro leitor: Quando hoje te sentas a uma mesa e displicentemente, por hábito, pedes um "fino", estás, sem o saberes, a seguir as indicações técnicas do Toninho. Sim, senhor! A classificação de "fino" começou quando o Toninho exigia que lhe servissem em copo de vidro fino, como ele apreciava. Exigia-se de início: "Um copo de cerveja de vidro fino!". Depois pedia-se "Um copo fino". Hoje generaliza-se e pede-se "Um fino!".
Como diria o Peça: – E esta, hem?!!
Por isso, quando me serviram um “fino” numa delgada película transparente de forma tronco-cónica a que dão o nome de “copo de plástico”, o meu comentário não poderia ter sido outro: – Finíssimo!!!


Zé Veloso

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