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sábado, 28 de janeiro de 2012

A RESTAURAÇÃO FINANCEIRA DE PORTUGAL


PORTUGUESES, PATRIOTAS, PREFERI PRODUTOS PORTUGUESES! - 1932

A crise mundial desencadeada em 1929 e as alterações ocorridas na ordem económica nacional e internacional, estimularam a ideia de que estavam reunidas as condições que permitiriam iniciar um processo de mudança para um novo país desenvolvido e modernizado.

No início dos anos 3O, do século XX, assiste-se, como é sabido à institucionalização do Estado Novo.
À aprovação do Ato Colonial e dos estatutos da União Nacional, em 193O, sucederam-se a Constituição e o Estatuto do Trabalho Nacional, ambos em 1933 e, posteriormente, um conjunto de medidas de organização do Estado Corporativo.
Ficava, também por essa via, assentes os pressupostos e linhas de atuação que Oliveira Salazar estruturara e entendia deverem orientar a atuação do Governo..
No campo económico, confirmava-se o primado atribuido às Finanças, relegando para segundo plano, a questão do desenvolvimento.
Ficariam ainda estabelecidos os contornos do que seria o papel e a ação do Estado Novo nesse domínio, no essêncial circunscrito à ação e criação de infra-estruturas essênciais (através da consecução de uma política adequada de obras públicas), e a providenciar no sentido de uma fácil obtenção do crédito, de energia barata e de uma proteção à produção nacional através de ajustamento das pautas alfandegárias.
Tudo o mais seria do foro dos industriais, da iniciativa privada.

ASSIM FALOU SALAZAR EM 1933, NO I CONGRESSO DA INDÚSTRIA NACIONAL

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