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segunda-feira, 30 de março de 2009

MORTALIDADES... dum Bicho Carpinteiro EPILOGO


No mundo tudo morre, mas nenhuma pessoa morreu - provérbio tibetano.

MORTALIDADES termina. Saber dizer "Adeus", é, afinal, uma tarefa simultaneamente necessária e exigente que se impõe a todos nós.
Alguém disse, que a nossa cultura individual é o que nos fica depois de ter-mos esquecido tudo o que estudámos. Esta fórmula é bruta, mesmo um pouco fácil.. mas há aqui qualquer coisa de verdade.
Tantas imagens, tantos acontecimentos, tanto testemunho aquinhoado. Foi um exercício difícil, expor-me sem ser convidado ou recomendado.
Arrisquei-me com muito agrado. Fi-lo sem estilo com entusiasmo e sem pretensão. Fi-lo sem procurar esconder as minhas dúvidas, os meus erros ou os meus sucessos.
O meu mais sincero reconhecimento a todos os cavalinhos e cavalinhas, que através deste auditório virtual, me permitiram de abrir a arca de cânfora daquele tempo inolvidável, compartilhar e relembrar zonas cheias de sol, mas também, alguns lamentos. Narcisismo... egocentrismo... um pouco de tudo isso.
O nosso passado distanciou-se um pouco mais. É evidente, mas o fim é também parte da nossa história.
Materialmente, tenho que me chegue... só quero, saúde, amor e carinho.
O Cavalinho Selvagem, um fio que nos aperta num mesmo novelo de fraternidade, um apelo ao convívio onde se passam bons bocados.
Um gigantesco abraço ao Velho Apache, aos ADMs e a todos aqueles que me estimam.
O redemoinho da vida continua. Nova época, novas oportunidades, novos objectivos, novos planos... outros textos!
Ciao, malta amiga.
O Bicho Carpinteiro Carlos Falcão
Nascido em Coimbra - Portugal a 28.12.1947. ignorante infinito, sem talento particular. Radicado no sul da França. Frequentou o famoso BMC/BNM.

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14 Comentários:

Blogger Rui Pato disse...

Falcão:
Tu foste a pedrada no charco.
Tu mostraste outro modo de sentir o passado sem despropositada nostalgia e com uma ironia inteligente.
Sem insolência, tu foste provocador.
Foste subversivo mas nunca insultuoso.
Não nos abandones.
Nós necessitamos do Bicho Carpinteiro.

11:03 da manhã  
Blogger Maria Julia disse...

É mesmo um gosto ler-te, continuo a afirmá-lo.
Susbcrevo na totalidade tudo o que o Rui Pato disse, de forma particular, os dois últimos parágrafos.
Beijos.

Juju.

11:14 da manhã  
Blogger Rui Felicio disse...

Nunca se fica indiferente ao Carlos Falcão.
Nada do que diz é superficial.
Na ( apenas )aparente superficialidade da sua escrita, profundas mensagens estão ditas.
É preciso ler o Carlos Falcão.
É preciso meditar no que diz o Carlos Falcão.
Sobressai em todas, o puro amor ao bairro e a todos nós, sem falsidade, sem hipocrisia...

11:53 da manhã  
Blogger Manuela Curado disse...

Foi com entusiasmo que te li, novamente.
Sabia teres terminado o teu périplo pelo bairro Marechal Carmona e não duvidei da tua continução com textos com outos projectos, aventuras, confissões e quiçá... na busca de mais e mais carinhos que todos os amigos têm para te dar.
Não quero ter saudades tuas.
Quero-te sempre aqui neste Ponto de Encontro, comigo.
Penso ser esta a vontade de tantos outros cavalinhos.
Um grande beijo e volta depressa.
És nossa pertença.

12:49 da tarde  
Blogger Bobbyzé disse...

Mais um texto fabuloso do nosso artista CARLOS FALCAO!
Tudo o que aqui expoes està descrito naquela velhinha cançao do OTIS REDDING " Try A Little Tenderness"!
Um grande abraço!

1:21 da tarde  
Blogger celeste maria disse...

Carlos Falcão

Ler-te é um verdadeiro prazer.
És um livro aberto.Sincero,jovial,autêntico!
Tens sido uma mais valia neste nosso espaço.
Aguardo os futuros textos, com a certeza que ainda te irás superar.

Aparece sempre,Bicho Carpinteiro!
Um forte abraço.

1:40 da tarde  
Blogger RI-RI disse...

Depois de mais umas lágrimazitas que os textos do Falcão sempre me provocam, aproveito para aqui citar o início de uma canção de Leonard Cohen:
" Como um pássaro num fio,
Como um bêbado num coro de madrugada, tentei, à minha maneira, ser livre..."
De, "Bird on a wire".
Um abraço ao Falcão.

2:26 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

FALCÃO
Tu fazes parte desta grande familia onde és muito estimado por todos.
Foi uma emoção ver-te naquela dia em que apareceste no Samambaia.
Gosto do que escreves, com os sentimentos à flor da pele...
Um abraço
QUITO

2:37 da tarde  
Blogger Ernesto Costa disse...

Falcão,

Já o escrevi e também to disse olhos nos olhos mal pude: tu és um dos meus heróis de infância, juntamente (e justamente) com o Pombalinho.

Ter estado contigo de novo, em Coimbra e em Penacova, foi como ter nascido de novo. Reencontrei-te igual ao que sonhei e imaginei. E, num tempo de desilusões, isso fez-me ser mais feliz.

Reforcei esses sentimentos de ligação ao nosso pasado com a leitura ávida e repetida dos teus textos. Eles foram, são e serão sempre uma lufada de ar fresco. Eles reforçam a tua transparência de Homem Livre e cidadão do Mundo.

Essa escrita, esse teu modo de ser e de estar, é tão necessária como a leveza do ar que respiramos, nesta nossa travessia mais ou menos cega pelos labirintos da memória e dos afectos.

Tu não nos indicas caminhos, opções. Tu és! E isso chega.

Até aos reencontros futuros, com os disfarces genuínos que quiseres adoptar.

Jó-Jó

3:15 da tarde  
Blogger Isabel disse...

A espontaneidade e sinceridade com que escreves são um encanto
Não te despeças de nós porque sentíriamos a tua falta. Continua a partilhar connosco os afectos pelo nosso Bairro.

Ló Gaspar

Bolas, e voltamos ao mesmo.Já não consigo outra vez comentar

5:21 da tarde  
Blogger olinda Rafael disse...

E como bom Bicho Carpinteiro não
vais "emigrar" mas sim estar "presente" porque tu assim o queres e nós "exigimos"!!!

Corre,corre imaginação "falconiana"...

um beijinho

Olinda

5:48 da tarde  
Blogger Gina Faustino disse...

Falcão:Volta sempre,há muita gente sempre de baços abertos para te dar um abraço amigo bem apertado.Um beijo da GINA FAUSTINO

8:50 da tarde  
Anonymous Manuela Dias disse...

Carlos Falcão
Já não te damos permissão de não estares aqui.
Todos reconhecemos o teu valor.
A tua criatividade.
As tuas emoções.
O teu testemunho.
Todos gostamos de ti.E tu sabes...
Um abraço com estima
Nela Dias

1:12 da manhã  
Blogger Tó Ferrão disse...

Grande "bicho carpinteiro"

Estou rendido à tua escrita, ao ritmo, ao calor e à afectividade que lhe imprimes.

Escreve companheiro. Que nunca te falte a "alma" e a vontade para o fazeres, pois leitores não te faltam.

Eu sou um deles.

Um abraço

saudações académicas

Tó Ferrão

4:38 da tarde  

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