MORTALIDADES... dum Bicho Carpinteiro EPILOGO
No mundo tudo morre, mas nenhuma pessoa morreu - provérbio tibetano.
MORTALIDADES termina. Saber dizer "Adeus", é, afinal, uma tarefa simultaneamente necessária e exigente que se impõe a todos nós.
Alguém disse, que a nossa cultura individual é o que nos fica depois de ter-mos esquecido tudo o que estudámos. Esta fórmula é bruta, mesmo um pouco fácil.. mas há aqui qualquer coisa de verdade.
Tantas imagens, tantos acontecimentos, tanto testemunho aquinhoado. Foi um exercício difícil, expor-me sem ser convidado ou recomendado.
Arrisquei-me com muito agrado. Fi-lo sem estilo com entusiasmo e sem pretensão. Fi-lo sem procurar esconder as minhas dúvidas, os meus erros ou os meus sucessos.
O meu mais sincero reconhecimento a todos os cavalinhos e cavalinhas, que através deste auditório virtual, me permitiram de abrir a arca de cânfora daquele tempo inolvidável, compartilhar e relembrar zonas cheias de sol, mas também, alguns lamentos. Narcisismo... egocentrismo... um pouco de tudo isso.
O nosso passado distanciou-se um pouco mais. É evidente, mas o fim é também parte da nossa história.
Materialmente, tenho que me chegue... só quero, saúde, amor e carinho.
O Cavalinho Selvagem, um fio que nos aperta num mesmo novelo de fraternidade, um apelo ao convívio onde se passam bons bocados.
Um gigantesco abraço ao Velho Apache, aos ADMs e a todos aqueles que me estimam.
O redemoinho da vida continua. Nova época, novas oportunidades, novos objectivos, novos planos... outros textos!
Ciao, malta amiga.
O Bicho Carpinteiro Carlos Falcão
Nascido em Coimbra - Portugal a 28.12.1947. ignorante infinito, sem talento particular. Radicado no sul da França. Frequentou o famoso BMC/BNM.
Etiquetas: Carlos Falcão
14 Comentários:
Falcão:
Tu foste a pedrada no charco.
Tu mostraste outro modo de sentir o passado sem despropositada nostalgia e com uma ironia inteligente.
Sem insolência, tu foste provocador.
Foste subversivo mas nunca insultuoso.
Não nos abandones.
Nós necessitamos do Bicho Carpinteiro.
É mesmo um gosto ler-te, continuo a afirmá-lo.
Susbcrevo na totalidade tudo o que o Rui Pato disse, de forma particular, os dois últimos parágrafos.
Beijos.
Juju.
Nunca se fica indiferente ao Carlos Falcão.
Nada do que diz é superficial.
Na ( apenas )aparente superficialidade da sua escrita, profundas mensagens estão ditas.
É preciso ler o Carlos Falcão.
É preciso meditar no que diz o Carlos Falcão.
Sobressai em todas, o puro amor ao bairro e a todos nós, sem falsidade, sem hipocrisia...
Foi com entusiasmo que te li, novamente.
Sabia teres terminado o teu périplo pelo bairro Marechal Carmona e não duvidei da tua continução com textos com outos projectos, aventuras, confissões e quiçá... na busca de mais e mais carinhos que todos os amigos têm para te dar.
Não quero ter saudades tuas.
Quero-te sempre aqui neste Ponto de Encontro, comigo.
Penso ser esta a vontade de tantos outros cavalinhos.
Um grande beijo e volta depressa.
És nossa pertença.
Mais um texto fabuloso do nosso artista CARLOS FALCAO!
Tudo o que aqui expoes està descrito naquela velhinha cançao do OTIS REDDING " Try A Little Tenderness"!
Um grande abraço!
Carlos Falcão
Ler-te é um verdadeiro prazer.
És um livro aberto.Sincero,jovial,autêntico!
Tens sido uma mais valia neste nosso espaço.
Aguardo os futuros textos, com a certeza que ainda te irás superar.
Aparece sempre,Bicho Carpinteiro!
Um forte abraço.
Depois de mais umas lágrimazitas que os textos do Falcão sempre me provocam, aproveito para aqui citar o início de uma canção de Leonard Cohen:
" Como um pássaro num fio,
Como um bêbado num coro de madrugada, tentei, à minha maneira, ser livre..."
De, "Bird on a wire".
Um abraço ao Falcão.
FALCÃO
Tu fazes parte desta grande familia onde és muito estimado por todos.
Foi uma emoção ver-te naquela dia em que apareceste no Samambaia.
Gosto do que escreves, com os sentimentos à flor da pele...
Um abraço
QUITO
Falcão,
Já o escrevi e também to disse olhos nos olhos mal pude: tu és um dos meus heróis de infância, juntamente (e justamente) com o Pombalinho.
Ter estado contigo de novo, em Coimbra e em Penacova, foi como ter nascido de novo. Reencontrei-te igual ao que sonhei e imaginei. E, num tempo de desilusões, isso fez-me ser mais feliz.
Reforcei esses sentimentos de ligação ao nosso pasado com a leitura ávida e repetida dos teus textos. Eles foram, são e serão sempre uma lufada de ar fresco. Eles reforçam a tua transparência de Homem Livre e cidadão do Mundo.
Essa escrita, esse teu modo de ser e de estar, é tão necessária como a leveza do ar que respiramos, nesta nossa travessia mais ou menos cega pelos labirintos da memória e dos afectos.
Tu não nos indicas caminhos, opções. Tu és! E isso chega.
Até aos reencontros futuros, com os disfarces genuínos que quiseres adoptar.
Jó-Jó
A espontaneidade e sinceridade com que escreves são um encanto
Não te despeças de nós porque sentíriamos a tua falta. Continua a partilhar connosco os afectos pelo nosso Bairro.
Ló Gaspar
Bolas, e voltamos ao mesmo.Já não consigo outra vez comentar
E como bom Bicho Carpinteiro não
vais "emigrar" mas sim estar "presente" porque tu assim o queres e nós "exigimos"!!!
Corre,corre imaginação "falconiana"...
um beijinho
Olinda
Falcão:Volta sempre,há muita gente sempre de baços abertos para te dar um abraço amigo bem apertado.Um beijo da GINA FAUSTINO
Carlos Falcão
Já não te damos permissão de não estares aqui.
Todos reconhecemos o teu valor.
A tua criatividade.
As tuas emoções.
O teu testemunho.
Todos gostamos de ti.E tu sabes...
Um abraço com estima
Nela Dias
Grande "bicho carpinteiro"
Estou rendido à tua escrita, ao ritmo, ao calor e à afectividade que lhe imprimes.
Escreve companheiro. Que nunca te falte a "alma" e a vontade para o fazeres, pois leitores não te faltam.
Eu sou um deles.
Um abraço
saudações académicas
Tó Ferrão
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial