domingo, 31 de agosto de 2008
CAVEAU DO MIRA SOL

O Gim teve a amabilidade de me mandar a lista de discos que ele levava para o caveau do Mira Sol. O gajo punha os discos e a malta é que curtia com as francesas. Estamos a falar em 67-68, por aí...
Etiquetas: Praia de Mira
O Alfredo tem toda a razão.

Isso não se faz. Por isso e a pedido do lesado cá venho por-lhe a cabeça como deve ser.
Desta verdade coloco o meu testemunho estando sentado ao seu lado para o comprovar.
Esta é a verdadeira fotografia da cabeça do Alfredo, que, por maldade e inveja, alguém, em Photoshop, lhe tirou o abastado cabelo.Desta verdade coloco o meu testemunho estando sentado ao seu lado para o comprovar.
Velho Apache
E o Almoço foi até às tantas...

Não é de estranhar que já em Aveiro, o Alfredo tenha reparado que só tinha ossos na caixa.
Do To Melo e Silva
FELÍCIO EXPLICA
O Alfredo esqueceu-se da letra, felizmente o Felício tinha a cábula, perante um ar paternal do Rafael.
Etiquetas: Praia de Mira
DAISY
PORQUE FUI A MIRA
Quando disse que iria a Mira, uma “cavalinha” amiga comentou: “Eu não vou porque não conheço quase ninguém…” “Mas eu, vou!”, afirmei. “Mas eu conheço mais gente do que tu!” E era verdade. Para além da Jú, do Rui Pato e do JóJó, eu não conhecia mais ninguém. “Eu vou a acompanhar o Alfredo”. Não era verdade, eu ia porque tinha muita curiosidade em conhecer, pessoalmente, os cavalinhos que me contam histórias, Sempre gostei muito de ler histórias.
Fui criada no seio de uma família que não tinha nenhum licenciado em Coimbra, nem nenhuma ligação física a Coimbra. Mas lá em casa, havia livros sobre Coimbra, que eu devorei na minha adolescência, desde o “In illo tempore” até ao “Palito Métrico”, passando pelo “Livro do Dr. Assis”. Estes livros fazem parte, agora, da minha biblioteca.
E quando em 71 prescrevi a Anatomia Descritiva e tive que mudar de Universidade, Coimbra surgiu como uma coisa boa e não um castigo.
A família Vasconcelos era parente de família amiga e lá fui de livros e bagagem, para a Praça da Ilha da Madeira.
A primeira surpresa foram as pessoas. Conheci logo a Jú, que era minha colega de curso e me cativou por aquela alegria e vontade de viver que transmitia.
Na Faculdade, as pessoas confiavam em mim como se me conhecessem de longa data! Emprestavam-me sebentas, livros, apontamentos, sem me perguntarem a morada ou o número de telefone!... Isso era impensável em Lisboa, onde me relacionava apenas com três ou quatro colegas.
Nos primeiros meses, não frequentei muito o Bairro. Era caloira estrangeira e despertava muita curiosidade.
Curiosamente, comecei a andar mais pelo Bairro, quando conheci e comecei a namorar com o Alfredo, que não era do Bairro!
Conheci então a Maricota, a Zeca, a Candita, a Belinha, a Talinha. É curioso que o Alfredo se dava mais com meninas do que com rapazes (…). Mas também conheci o Lino Zé, o “Che” Neves, o Tó Ferrão e tantos outros que são, ainda hoje, os meus amigos de sempre.
Já não vivi as histórias das trupes dos Apaches, já não conheci “O Greco”, mas ainda fui a alguns bailes nas garagens.
Fiz Anatomia logo na primeira época, mas gostei tanto de Coimbra, que fui adiando o meu regresso a Lisboa.
Pressionada pela família, no 4º ano voltei a casa, acabei o curso no Santa Maria mas, um mês antes casei-me com o Alfredo, e criei raízes em Coimbra.
Fiz troca com a Graça Couceiro e consegui regressar.
Sou posterior aos anos 50 e 60, época da maior parte das histórias deste Blog, mas revejo-me em muitas porque Lisboa também tinha os seus Bairros onde os miúdos brincavam na rua, como a minha, jogos da “macaca”, “um-dois-três batatinha frita”, “minha mãe dá licença”.
Também tinha a D. Aldegundes que apanhava malhas das meias, à janela.
Gosto muito de vos ler.
E gostei muito de conhecer o Álvaro Apache, o Pombalinho, o Rui Felício, o Rafael, a Celeste e de todos os outros.
Gostei de rever o Big John, que imaginava grande e gordo. Está grande… mas muito elegante.
Gostei muito de vocês todos…
Só não gostei que me comessem o leitão!...
Um beijo para todos,
Daisy
Quando disse que iria a Mira, uma “cavalinha” amiga comentou: “Eu não vou porque não conheço quase ninguém…” “Mas eu, vou!”, afirmei. “Mas eu conheço mais gente do que tu!” E era verdade. Para além da Jú, do Rui Pato e do JóJó, eu não conhecia mais ninguém. “Eu vou a acompanhar o Alfredo”. Não era verdade, eu ia porque tinha muita curiosidade em conhecer, pessoalmente, os cavalinhos que me contam histórias, Sempre gostei muito de ler histórias.
Fui criada no seio de uma família que não tinha nenhum licenciado em Coimbra, nem nenhuma ligação física a Coimbra. Mas lá em casa, havia livros sobre Coimbra, que eu devorei na minha adolescência, desde o “In illo tempore” até ao “Palito Métrico”, passando pelo “Livro do Dr. Assis”. Estes livros fazem parte, agora, da minha biblioteca.
E quando em 71 prescrevi a Anatomia Descritiva e tive que mudar de Universidade, Coimbra surgiu como uma coisa boa e não um castigo.
A família Vasconcelos era parente de família amiga e lá fui de livros e bagagem, para a Praça da Ilha da Madeira.
A primeira surpresa foram as pessoas. Conheci logo a Jú, que era minha colega de curso e me cativou por aquela alegria e vontade de viver que transmitia.
Na Faculdade, as pessoas confiavam em mim como se me conhecessem de longa data! Emprestavam-me sebentas, livros, apontamentos, sem me perguntarem a morada ou o número de telefone!... Isso era impensável em Lisboa, onde me relacionava apenas com três ou quatro colegas.
Nos primeiros meses, não frequentei muito o Bairro. Era caloira estrangeira e despertava muita curiosidade.
Curiosamente, comecei a andar mais pelo Bairro, quando conheci e comecei a namorar com o Alfredo, que não era do Bairro!
Conheci então a Maricota, a Zeca, a Candita, a Belinha, a Talinha. É curioso que o Alfredo se dava mais com meninas do que com rapazes (…). Mas também conheci o Lino Zé, o “Che” Neves, o Tó Ferrão e tantos outros que são, ainda hoje, os meus amigos de sempre.
Já não vivi as histórias das trupes dos Apaches, já não conheci “O Greco”, mas ainda fui a alguns bailes nas garagens.
Fiz Anatomia logo na primeira época, mas gostei tanto de Coimbra, que fui adiando o meu regresso a Lisboa.
Pressionada pela família, no 4º ano voltei a casa, acabei o curso no Santa Maria mas, um mês antes casei-me com o Alfredo, e criei raízes em Coimbra.
Fiz troca com a Graça Couceiro e consegui regressar.
Sou posterior aos anos 50 e 60, época da maior parte das histórias deste Blog, mas revejo-me em muitas porque Lisboa também tinha os seus Bairros onde os miúdos brincavam na rua, como a minha, jogos da “macaca”, “um-dois-três batatinha frita”, “minha mãe dá licença”.
Também tinha a D. Aldegundes que apanhava malhas das meias, à janela.
Gosto muito de vos ler.
E gostei muito de conhecer o Álvaro Apache, o Pombalinho, o Rui Felício, o Rafael, a Celeste e de todos os outros.
Gostei de rever o Big John, que imaginava grande e gordo. Está grande… mas muito elegante.
Gostei muito de vocês todos…
Só não gostei que me comessem o leitão!...
Um beijo para todos,
Daisy
Etiquetas: Alfredo Moreirinhas
MEDALHA PARA ALFREDO HIPPIE
Verdade seja dita, que parte (só parte!) do êxito do repasto da Praia de Mira se deveu também ao desafinanço do Alfredo. Teve o condão de animar o pessoal. Mas ouvi protestos pelos fados de Lisboa que ele arranhou. Que diabo! Trazer o bandido para dentro de casa!
Apesar desse desencanto, o Alfredo foi outra das medalhas de ouro! Bem divertido!
Apesar desse desencanto, o Alfredo foi outra das medalhas de ouro! Bem divertido!
Etiquetas: Praia de Mira
AFINAL HAVIA OUTRAS
Começo por pedir desculpas, em poucas linhas!!!!!, pela qualidade das fotos. Mas não sou rico (e se fosse... era velho) e o aparelho serve-me (sobretudo) mas para outras funções. Aqui vai, pois quem dá o que tem...
Esta foto tem dois motivos de interesse: o desencontro dos olhares (Xico Nunes, Helena Parreiral e Zeca cada um para seu lado...) e a prova de que havia caldeirada!

O Rui Pato acusa enquanto a segunda prova da existência de caldeirada está na mesa. Entretanto o Ri-Ri demonstra que nem sempre quem ri por último ri melhor: já estava estava a emborcar leitão com o pretexto de que o peixe lhe provoca crises de urticária.

O Rui Pato ri, mas de modo estranho. Em contrapartida o Ri-Ri não ri, só sorri!
O Optimista e o Pessimista: o Madeira na maior mesmo só tendo comido três azeitonas e o Big John, em contra ciclo com o nome, está na menor!

O Madeira terminava invariavelmente as histórias dizendo: quem eu? Elas é que vinham ter comigo e não me largavam aqui o pescoço!

Os dois Administradores: à direita os Beatles de Lafões e à esquerda o Velho Apache (antes da crise de fígado)!

Guardei para o fim quem tornou tudo isto possível: o Pombalinho! Está claramente a pensar: ofereço eu leitão do melhor e estes gajos dão-me vinho búlgaro!!!

Só o Pombalinho nos podia fazer esquecer a tristeza de não termos o Zé Leitão connosco, ok!? Como? Duplicando a dose que ainda deu para o Alfredo Resingão levar umas doses para casa. Disse que era para o cão, não era para ele...
A prova provada de que o Alfredo é tão bom a cantar o fado como a galgar. Como careca não conheço melhor!

O primeiro e o último da lista ou a prova de que em Portugal a ameaça (para usar palavras suaves) ainda é levada a sério.


O primeiro e o último da lista ou a prova de que em Portugal a ameaça (para usar palavras suaves) ainda é levada a sério.

O Felício sempre dedilha. Quer dizer põe os dedos na coisa. Mas felizmente aquilo não tinha som... Foi um momento de grande terror colectivo!


Afinal nem o Felício pensa apenas em mulheres (ele parece que está a olhar para a Zeca mas não está), nem o Tó Melo e Silva em Espumoso (que era um espanto diga-se, rivalizando com o vinho Búlgaro que veio de Lafões e que tivemos como aperitivo...)


Esta foto tem dois motivos de interesse: o desencontro dos olhares (Xico Nunes, Helena Parreiral e Zeca cada um para seu lado...) e a prova de que havia caldeirada!

O Rui Pato acusa enquanto a segunda prova da existência de caldeirada está na mesa. Entretanto o Ri-Ri demonstra que nem sempre quem ri por último ri melhor: já estava estava a emborcar leitão com o pretexto de que o peixe lhe provoca crises de urticária.

O Rui Pato ri, mas de modo estranho. Em contrapartida o Ri-Ri não ri, só sorri!
O Optimista e o Pessimista: o Madeira na maior mesmo só tendo comido três azeitonas e o Big John, em contra ciclo com o nome, está na menor!


Os dois Administradores: à direita os Beatles de Lafões e à esquerda o Velho Apache (antes da crise de fígado)!

Guardei para o fim quem tornou tudo isto possível: o Pombalinho! Está claramente a pensar: ofereço eu leitão do melhor e estes gajos dão-me vinho búlgaro!!!

Só o Pombalinho nos podia fazer esquecer a tristeza de não termos o Zé Leitão connosco, ok!? Como? Duplicando a dose que ainda deu para o Alfredo Resingão levar umas doses para casa. Disse que era para o cão, não era para ele...
OBRIGADO POMBALINHO!!
Etiquetas: Praia de Mira
NA MEIA-LARANJA ANTES DA CHUVA
O Pombalinho confirmou localmente: é mesmo meia-laranja! O Gim é que andou a espalhar a confusão com a meia-lua...
Etiquetas: Praia de Mira
RUI FELÍCIO FOI À CONSULTA
Muita gente mandou SMSs ou telefonou com imensa saudade de não estar connosco no Mira Sol: o Mário e o João Pinheiro de Almeida, a Nela Curado, o Branquinho (directamente da terra do Olof Palme)...
Etiquetas: Praia de Mira
sábado, 30 de agosto de 2008
SORRY, NÃO SE ARRANJOU MELHOR!
À falta de Pavarotti e de Jimmy Page, tivémos de nos contentar com o Alfredo e com o Rui. Quand même, vi lágrimas em várias pessoas.
Não tenho a verve de papel higiénico do Jo-Jo, mas sabe Deus as coisas que eu queria dizer... Todos dirão qualquer coisa e o quadro se complementará...
Uns dirão a festa foi bonita, pá, outros foi porreiro, pá. Por mim, só direi: já acabou? Creio que não!
E antes que as lágrimas me turvem a visão, deixem-me dizer apenas duas coisas: obrigado a todos pela emoção (como eu gostei de ver a Zeca, irmã do ToZé Fiscal) e, Alfredo, devolve o leitão!!!
El Anónimo (grande abraço para ti, Rui Pato!)
Uns dirão a festa foi bonita, pá, outros foi porreiro, pá. Por mim, só direi: já acabou? Creio que não!
E antes que as lágrimas me turvem a visão, deixem-me dizer apenas duas coisas: obrigado a todos pela emoção (como eu gostei de ver a Zeca, irmã do ToZé Fiscal) e, Alfredo, devolve o leitão!!!
El Anónimo (grande abraço para ti, Rui Pato!)
Etiquetas: Praia de Mira
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