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terça-feira, 30 de junho de 2009

QUIM REIS - Faz Hoje 66 ANOS



JOAQUIM REIS

( KIM )


30-06-1943





66 Anos
O Blog do Cavalinho Selvagem,
deseja-lhe muitos parabéns,muitas felicidadese muitos anos de vida.

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Rota do Cabrito



Dia 29, em Oeiras, na Quinta do Marquês, Solar dos Agoas , início dos preparativos para a ROTA DO CABRITO.
Primeira experiência do agrado dos comensais.
A Morcela de Arroz, bem grelhada, foi de comer e chorar por mais.
Aconselha-se.
Aguardam-se novas experiências, após os dias de férias que se aproximam.
Estejam atentos, serão dadas novas opiniões.
Um beijo para todos.
Nela Curado

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L'homme orchestre - Jean Yves Bono



Fabuloso
Este homem consegue imitar com a boca uma verdadeira panóplia de instrumentos entre os quais violino, banjo, guitara folk, armonica, acordéon, saxofone ,... entre outros."


Luís Garção Nunes

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O Chico Torreira e a sua Bandeira da Academica


Numa conversa em comentario do Chico Torreira para o Pedro Pontes
Aceitaria o desafio mas não nascemos com certificado de garantia e embora eu ainda não tenha 100 anos, não consigo deslumbrar quando vai ser a hora Ideal. Assim, quando fomos para o bairro, os nossos Pais e o Sr Reis iam sempre ao futebol em casa, ver os jogos da Académica. Nessa altura ainda o Seu Pai trabalhava na rua da Sofia. Escusado será dizer que eu, miúdo, acompanhava-Os e por isso comecei a conhecer os nomes de alguns jogadores da Académica dos anos 50 e a dizer que esta ou aquela jogada tinha sido boa, o que achavam muita piada. Foi nessa altura que o Seu Pai e o o Sr. Reis me ofereceram uma lindíssima bandeira da Académica. Rectangular como quase todas as bandeiras, de dois tecidos de seda preta que se sobrepunham, nos quais estava centrado dos dois lados o emblema da Académica bordado também em linha de seda mas branca. Contornava a bandeira um cordão de seda branca que se atava em dois lugares rebaixados na extremidade do cabo da mesma e que não devia chegar a um metro de comprimento. Esse cabo era de um castanho escuro raiado de claro ao longo do seu comprimento e pelo que eu deduzo agora, provávelmente encerado mas com um polimento extraordinário. Brilhava. Hoje, bandeiras deste tipo devem ser muito difíceis de encontrar, pois essa mandaram-na fazer. Gostava tanto dela que a levei comigo para a Beira em Moçambique e no dia que a Académica treinada pelo Wilson foi jogar contra o Sporting da Beira, lá estava com a minha bandeira. Como na Beira, não era hábito roubos, nós deixávamos os carros abertos com os documentos dentro do porta luvas. Assim, quando acabou o jogo fui para uma esplanada da praia aonde podia ver o carro, deixei a bandeira enrolada no fundo entre os bancos, para que ninguém a visse e da esplanada ia dando uma vista de olhos. Quando voltei, tinha lá os documentos mas a bandeira nunca mais a vi. Deve ter sido alguém que me conhecia, assim como a bandeira.
Sei que abusei da boa vontade do blog, mas assim o Pedro fica a saber a estória e a mim já não me passa. Por outro lado, dos Seus Pais, só tenho boas recordações.
Um abraço,
Chico Torreira

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Para as Olimpiadas

O porquê das Mulheres Africanas
correrem tão depressa

EXPRESSÃO PESSOAL

O que antigamente era visto de forma preconceituosa como atitude de rebeldia com direito a reprovação, é hoje aceite (ou pelo menos deveria ser), pela sociedade com naturalidade como forma de adereço, de expressão pessoal, de estilo, de bem-estar. Formas que foram e são utilizadas noutras culturas, por outros povos sem nunca significar menos dignidade, apenas uma questão cultural.
Tudo depende realmente da inteligência de cada um de saber usar as modas, neste caso específico, os piercings - quando não haja perigo especial para a saúde.

A questão é que os adereços não fazem a pessoa, tal como a roupa que se usa ou a música que se ouve e, por consequência, ninguém é mais nem menos que outro alguém por determinada atitude que toma perante o seu corpo.
No entanto, uma grande parte das pessoas cresce num seio em que lhes é ensinado que "gostos não se discutem" o que faz bastante sentido e seria uma excelente ideia se não vivêssemos num mundo de aparências em que se um determinado indivíduo ouve Heavy Metal não existe qualquer mal, mas se por acaso cai na loucura de se expressar fisicamente como fã desse estilo musical já tem direito a fazer companhia a Jesus Cristo na Cruz. Ou seja, hoje em dia o que fazemos não importa, a nossa inteligência não interessa, a nossa personalidade e os nossos valores muito menos, se não agimos consoante o resto da humanidade ou pelo que esta espera de nós.

Algo que é bastante criticado são as modas, o facto de as pessoas andarem todas iguais e a verdade é esta: não se pode dar literalmente um "pum" neste Globo Terrestre que vem logo uma cambada de mongos intoxicar o restante ar puro. Qual é então o mal de se querer ser diferente, de se ambicionar uma forma de expressão através de um adereço menos usual? Será que vem com adereços contagiosos de criminalidade ou de toxicodependência? Ou então, será tão perigoso como a barra de ferro que atravessou o lobo frontal de Phineas Gage alterando-lhe completamente a personalidade ao ponto de "Gage deixar de ser Gage"? Define as nossas atitudes ao ponto de ser reprovável? E que é feito da personalidade e do direito ao estilo próprio?

Elucidem-me por favor!!

Ana Marta Sarmento

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A Minha Tatuagem.


No sábado passado, como o faço todos os anos, há uma Feira que faço sempre questão de visitar. A Feira do Artesanato, que decorre de 27 de Junho a 5 de Julho na FIL/ EXPO.Confortavelmente vestida e calçada, lá me ponho a caminho, fazendo questão de me apresentar mesmo à sua abertura, 15 horas, ficando até que, a vontade me fizesse regressar a penates.
Visito os diversos Pavilhões, começando pelo de Portugal, perdendo-me entre aqueles bordados lindíssimos (pensando para comigo e para com os meus botões: que maravilha, como a minha mãe adoraria que eu fosse uma menina assim prendada na agulha como ela o é, confesso que sou uma negação com a agulha e com o dedal, não sei porquê não os consigo emparelhar…Passo de seguida aos Pavilhões Estrangeiros…em alguns deles nem paro, pois actualmente com tanta casa de chineses espalhadas não só por Lisboa como também por todo o país, perdi em parte o interesse pelo artesanato oriental, assim como pelo de certos países africanos, pois vivi-o durante alguns anos da minha vida.
Após ter feito as minha “compritas”, sim porque Feira de Artesanato sem gastar algum dinheiro, para isso se vai poupando um pouco todos os meses, não é Feira de Artesanato e já um pouco cansada das pernas, convenhamos que andar e parar para apreciar, não é o mesmo que caminhar sem parar, que o confirmem os mais sábios na matéria… parei no stand de Marrocos.
Lá estava a tenda, onde não faltava o chá com os bolinhos (miniaturas) típicos, feitos à base de amêndoas, tâmaras, folhados e mel e… sentada numa cadeira uma marroquina trajada a rigor que fazia tatuagens, rodeada por algumas jovens que aguardavam a sua vez para ser alindadas.
Escrevo alindadas, porque os desenhos eram tão finos, as mãos ficaram tão bonitas depois de pintadas, as pernas e os braços tão primorosos que eu, no mesmo momento quis recuar no tempo 20 anos e actuar como se duma “Balzaquiana” me sentia.
Depois de ter escolhido um desenho, que me pareceu bonito, e após ter sido informada dos preços e duração dos mesmos, preferi a tinta preta que a “henna” cor ocre, embora um pouco mais cara mas também duraria um mês enquanto que a outra apenas quinze dias. Depois de bem acomodada, perna em cima do colo da (Fatma) Fátima, entreguei-me à destreza da artista, que começou o seu trabalho de seringa em riste. Não vos amofineis, porque a seringa, serviu apenas para desenhar, porque se fosse para injectar, por certo nem que ficasse a mais bonita do mundo me sujeitaria a tal sacrifício. Depois de mais uns dedos de conversa, despedi-me de tão agradável companhia, e enquanto aguardava uma hora até a tinta secar, fui passeando pelos pavilhões e regressando a casa, não sem antes memorizar a recomendação que me fora feita de não lavar a perna nessa noite.
Aguardei a chegada do novo dia, sacrificando o banhinho matinal, enfim, os fins justificavam os meios e ao fim da tarde lancei-me para o chuveiro para o duchezinho higiénico. A água tépida começa a escorrer pelo corpo, depois o gel complementa a devida higiene… a banheira, ai a banheira, a água que chegara branca corria para o ralo negra… a minha tatuagem??? Ai os meus ricos Euritos,.. tive medo de olhar não fosse a desilusão ser maior, veio-me logo à memória que tinha pedra "pomes" em casa, em última instância, antes “sem pele” que o desenho borrado…Mas nãoooooooo…”Ala Uhr Akba” (Deus seja louvado) apiedou-se desta vaidosa pecadora e deixou o desenhinho inteirinho bonitinho como quando fora desenhado.Resta agora comprovar se dura um mês, mas valeu o espanto dos meus colegas quando me viram com uma perna nova, pensando que a beleza a quanto obrigara…
Mariazinha da Silveira

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Bobbize com os seus encantos....

BLONDES HAVE MORE FUN!!!!!
Enquanto uns continuam a tomar medicamentos para ficarem mais brancos, hà quem insista e acredite que se possa vivêr eternamente JOVEM!!! E tudo uma questao de feeling!
O ROD STEWART e o BOBBYZE tem vàrias particularidades muito em comum: dão uns toques na bola, gostam de viajar, acreditam naqu
ela treta do FOREVER YOUNG e, last but not least, são doidinhos por louras!!!No proximo dia 14 de Julho (Dia Nacional da França) o Bobbyzé vai estar com esse seu idolo dos anos 60 e, concerteza que não faltarão belas louras no camarim!
O Bobbyzé jà começou os seus preparativos...
Bobbyzé

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

PEDRO (PETER) PONTES - FAZ HOJE 51 ANOS


PEDRO PONTES

( Peter )


29-06-1958







51 Anos

O Blog do Cavalinho Selvagem,
deseja-lhe muitos parabéns,muitas felicidadese muitos anos de vida.

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DESPEÇO-ME COM AMIZADE

Em 1959, a Radiotelevisão Portuguesa pediu a colaboração do Ministério da Agricultura para arranjar pessoas que pudessem cooperar com a estação televisiva na elaboração de programas versando agricultura. Nesta época, diversos canais europeus tinham programas sobre agricultura e a RTP queria experimentar o mesmo.
O "TV Rural" como programa autónomo só surgiu a 6 de Dezembro de 1960, numa altura em que Sousa Veloso era já o único responsável pelo sector da agricultura na RTP. O engenheiro deu um cunho pessoal ao "TV Rural", que agradou bastante aos telespectadores, mesmo os que não eram agricultores.
Sousa Veloso terminava sempre o "TV Rural" dizendo "despeço-me com amizade até ao próximo programa", frase pela qual também ficou conhecido.
Foi o primeiro apresentador português de televisão a citar no final de cada reportagem os técnicos com quem tinha trabalhado.
O seu trabalho e mérito foram reconhecidos, em 1963, com a entrega do Prémio Imprensa para TV pela autoria do "TV Rural". O programa deixou de ser emitido a 15 de Setembro de 1990 após cerca de 1500 horas de emissão.
Reapareceu em 1999 para participar numa campanha televisiva de uma marca de iogurtes e novamente aos 78 anos de idade fez um trabalho para a COMPAL onde a marca investiu 3 Milhões de Euros.




Pedro Sarmento

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UMA PRENDA PARA O CHICO TORREIRA DA SILVA

Pois é verdade o Samambaia é para além de um privilegiado local de encontros, mais pequenos durante a semana e mais alargados ao fim de semana, especialmente ao domingo, acidentalmente proporciona surpresas muito agradáveis!Não tiras esta menina "pela pinta"?
E quem é a mãe da menina?Peço desculpa mas não estou a reconhecer, nem a filha nem a mãe!Percorre a nossa rua (I), Infante Santo, olha novamente para a menina porque a expressão é igual á do pai...Não admira pois os meus "neurónimos" do reconhecimento andam muito por baixo...Que tal o Chico....Claro do Chico Torreira da Silva!!!!!!!
Não há dúvida é o sorriso do papá!Estão em Portugal, vindas de Monterreal, Canadá, passando férias...o Chico ficou por lá!
Na foto:da esquerda para a direita EU Don Rafael "O Castelão", a Joana Torreira da Silva, a Olinda(Maria), a Ju Faustino, a Celeste Maria e a Lucinda esposa do Chico!Como curiosidade, quando a mãe me pergunta que idade dava á filha Joana...atirei, mirando mais uma vez a cara, 15 anos!Asneira, claro...pois a mãe corrigiu logo....29 anos!!!
Está licenciada, com mestrado e já trabalha há 4 anos!!!Parabéns ao Chico!
Á mãe foram dados no local, Chico, agora és tu que para Outubro tiras uns dias de fárias que coincidam com a Rota do Cabrito de Sicó!!!!!
E vamos comemorar o 1º aniversário do GEG!
Fernando Rafael

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SOPAS


Duas sopas de Armamar
Para quem como eu, não sabe o que são labrestos, aqui vai a explicação tirada da enciclopédia Público:
Labrestos: planta da família das Compostas, frequente e espontânea em Portugal, chamada igualmente de lâmpsana ou lapsana.
MP Almeida

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KIM REIS na Casa do Alentejo - Dia 2


Depois de fazer o seu 66º Aniversario nesta 3ª feira, o Kim Reis vai aparecer para ser entronizado com uma festança de Aniversario na Casa do Alentejo em Lisboa na proxima 5ª feira dia 2.
Parece que o Cândido Ferreira não se irá esquecer de ofertar umas garrafitas da "CASA DA URRA" fazendo do Kim o 1º Confrade da Casa da Urra.
Como não podia deixar de ser o Cavalinho Selvagem vai estar presente, assim como os seus amigos.
Concentração sempre em frente à Pastelaria Suissa ao meio dia e meia hora e arruada até à Casa do Alentejo.

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Saia um Beijinho para os Esticadinhos e pros Calcinhas

Coimbra in "Blue Jeans"

Ao ler o texto do Rui Pato vieram as memórias de um tempo antigo que tinha tanto de simples como de fantástico.
Mal sabia o criador das calças de ganga no sec.XIX, destinadas aos mineiros americanos e mais tarde usadas pelos rancheiros,que estas se viriam a transformar num autêntico ícone da segunda metade do séc.XX.Vários artistas do cinema e da música as começaram a exibir a partir da década de cinquenta,como Jeames Dean ou Elvis Presley. Pelo que José Cid na canção Eu nasci para a Música diz: "...de blue jeans igual a Jeams Dean...". De facto nos anos sessenta não se dizia calças de ganga ,mas sim blue jeans e as brancas com o mesmo corte designavam-se white jeans.
Relativamente a Coimbra "in blue Jeans" recordo que as primeiras calças se vendiam no último andar de um prédio em frente à Câmara Municipal ,cuja entrada era pela Tabacaria do Sr.Roxo.Estas calças vinham dos States, mas já eram usadas e novas ainda não havia nas lojas. O proprietário dessa casa era o Sr.Sergio ,chefe da Venatória,que as conseguia receber da América (1964-1966 ).
O certo é que a malta nova , as comprava já desbotadas que ficavam a matar com botas à Beatle. E para informação ao consumidor de hoje, séc.XXI : estas botas custavam entre duzentos a duzentos e cinquenta escudos,equivalente a um euro a euro e cinquenta cêntimos.Mas note-se que uns sapatos já bons, nesse tempo custavam cento e vinte escudos,e assim vejam quanto nos chorávamos aos pais...mather,father,please,
please...( não confundir com a canção dos Beatles Please Please Me ).
Mas voltando às jeans usadas,essas custavam duzentos escudos.Eu,conheço uma pessoa que se dirigiu ao local para comprar umas,mas desistiu,quando se começou a lembrar em que rabo capitalista e imperialista elas já teriam andado...
Só em 1966 é que as gangas (importadas ) chegaram a Coimbra pela mão do Eldorado, loja que abriu com muito sucesso na Rua dos Sapateiros,ao lado do Carlos Camiseiro.Era a grande loja da juventude dos anos sessenta.
As primeiras calças que comercializaram eram da marca Lee e custavam quatrocentos escudos.
A seguir vieram as superstar das calças de ganga, as famosas Levis Strauss a que se seguiram as Lois,estas últimas de fabrico espanhol.
As primeiras Levis Strauss que foram vendidas no ELdorado eram fabricadas na Belgica.( Os americanos não inventaram as multinacionais,foram eles que as espalharam no mundo,mas a primeira multinacional foi a Singer e era alemã .)
Mas as memórias são muitas... engraçadas, como era por exemplo ver os jovens embarcarem no comboio rumo à Figueira da Foz, para mergulhar no mar com as calças vestidas,saírem da água esfregarem areia,voltarem a mergulhar e fazendo isto "n" vezes e por fim expunham-se ao sol até secarem no corpo,e tomarem o desbotado que pretendiam.Qual reumático, qual quê?!...
Eis como um produto destinado ao trabalho se transformou em menos de um século numa peça de vestuário inter-classicista, pois tanto é usada por um grande capitalista como pelo humilde assalariado.
É sem dúvida uma história deveras curiosa....
Nela Dias

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PARA ENTENDER MICHAEL JACKSON

“O Comedor de Criancinhas”
Michael Jackson é o primeiro trasnracial da história. É claro que houve, antes dele, negros modificando a aparência a fim de tornarem-se brancos. Hoje há, e haverá, enquanto existir um sistema cultura que acredite em raças e postule a superioridade de uma em relação às outras. Antes do avanço das técnicas cirúrgicas e cosméticas, as modificações eram, contudo, menos drásticas, pelo menos do ponto de vista dos resultados: passava-se ao ferro o cabelo, para alisá-lo, cobria-se o rosto de pó-de-arroz, clareavam-se os pêlos. Para ficarmos no mundo do showbiz norte-americano, Littel Richard, na década de 1950, passava pó-de-arroz, desenhava as sobrancelhas e usava batom. Pouco antes de Michael, sua madrinha de carreira artística – e depois desafecto -, Diana Ross, valendo-se já dos avanços na medicina estética, fez plástica para afinar o nariz. Hoje assistimos, sem qualquer assombro, negras louras como Mariah Carey ou Beyoncé Knowles: louras de cabelo liso e traços finos.
Mas o sentido e, consequentemente, o resultado dessas transformações é uma espécie de beleza negra com traços brancos, o que significa dizer: uma negritude atenuada. Aqui se revela uma hipocrisia gritante do multiculturalismo contemporâneo: dos desenhos animados japoneses, em que os heróis são orientais de olhos enormes, passando pela Miss Universo 2006, a porto-riquenha Zuleyka Rivera, até a estrela chinesa Zhang Zhyi (de O tigre e o dragão e o Clã das Adagas voadoras) o que se nota é que a beleza de todas as “raças” é admitida desde que seja mediada por traços ocidentais. Por outras palavras, isso quer dizer que o japonês será tanto mais bonito quanto mais ocidental e menos japonês ele for, o negro idem, o chinês também etc. Em suma, o multiculturalismo estético é, em sentido profundo, a negação da diversidade das culturas. Michael Jackson, entretanto, não é um negro que quis dar-se traços brancos, a fim de chegar a uma economia ideal da beleza negra suavizada. Suas intervenções cirúrgicas e cosmetológicas se tornam peculiares por seu caráter infinito, processo que o conduziu para além da normatividade estética. Michael não quer se adequar a um padrão. Ele não é, segundo o modelo da cultura norte-americana, bonito. Seu corpo rumou para além de qualquer “raça” (ele já não é negro, nem branco, nem mulato), para além do sexo, da idade etc. O transracionalismo de Michael Jackson é singular. Nele, o prefixo “Trans” não se dirige a uma forma reconhecível, ideologicamente adequada, mas a um “work in progress” em que, no limite, é a própria categoria de humano que está em jogo.Por sua estranheza, é esperado que um tal transracialismo provoque incômodo. Mas a reação a ele por parte de muitos norte-americanos mais se assemelha a um massacre. É chamado, agressivamente, de “Whacko Jacko” (algo como “Esquisitão”, “Bizarro”), há inúmeros sites na Internet ridicularizando suas metamorfoses e seu comportamento idiossincrático, foi acusado, pela primeira vez, em 1993, de pedofilia, e foi novamente acusado, em 2003, por diversos crimes, todos envolvendo abuso sexual de crianças. Em 1993 houve um acordo extrajudicial com a família do acusados – os valores nunca foram revelados – que livrou o cantor de um processo. Em 2003, como costuma ocorrer na cultura norte-americana, que dramatiza suas questões fundamentais judicialmente (Margo Jefferson, do “The New York Times”, observa com perspicácia que o advogado de defesa, famoso e dispendioso, é tão típico da mitologia norte-americana quando o caubói), Michael se viu envolvido numa teia de dez acusações e um promotor apelidado de “Mad Dog”, tendo sua vida privada transformada em um espectáculo público comparável a uma malhação do Judas em escala mundial. Ao fim do processo, em 2005, Michael Jackson foi inocentado de todas as acusações.
Tenha sido feita ou não justiça, importa notar que não há dúvidas quanto ao fato de que Michael foi julgado, não apenas pelos supostos crimes de pedofilia, mas por seu comportamento como um todo. Por seu gênero indefinido, nem homem nem mulher, por sua sexualidade incompreensível (não se sabe por que meios ele teve seus filhos, nem mesmo se são de fato seus, já que são todos brancos; e, quando perguntado, na famosa entrevista de 1993 a Oprah Winfrey, se era virgem, recusou-se a responder diretamente, preferindo declarar, de modo efusivo, que é um “cavalheiro”), por sua reclusão radical, por seus complexos infantis, por morar num parque de diversões etc. etc. Assim, a suposta pedofilia foi ao mesmo tempo uma acusação e um pretexto, um processo e uma sentença, uma vingança e uma catarse colectiva. Mas por que tamanho ódio a Michael Jackson? Afinal, trata-se de um gênio indisputável. Ele fundiu a “disco music” com o “soul” e o “rock”; inventou uma assinatura corporal e criou o “Moonwalk”, um dos passos mais célebres, senão o mais célebre, do mundo; revolucionou a linguagem do videoclipe; detém vários recordes, entre eles o de disco mais vendido da história “(Trhiller, 50 milhões de cópias, aproximadamente).
Por que odiar um artista que tanto contribuiu à sua cultura? Por que as pessoas não conseguem olhar para ele como fez o artista “Keith Haring”, que, numa observação escrita no seu diário, em 1987, diz:
“Tenho falado sobre meu respeito pela tentativa de Michael Jackson de tomar a criação nas próprias mãos e inventar uma criatura não-negra, não-branca, não-masculina, não-feminina, utilizando a cirurgia plástica e a tecnologia moderna. Ele desbancou completamente Walt Disney! Um fenômeno interessante, para não dizer mais. Um pouco assustador, talvez, mas mesmo assim notável, e acho que, de algum modo, mais saudável do que Rambo ou Ronald Reagan. Ele negou a finalidade da criação de Deus e a tomou nas mãos durante todo o tempo, desfilando diante da cultura pop americana. Acho que seria muito mais legal se ele fosse até o fim e fizesse as orelhas pontudas, acrescentasse uma cauda, ou coisa parecida. Mas dêem um tempo a ele”? Por que, afinal, não o deixar fazer o que bem entender com a própria vida?
A causa do ódio de muitos norte-americanos a Michael Jackson é o se transracionalismo. Diferentemente de Beyoncé ou de todos os casos em que negros querem tornar-se belos, isto é, brancos, ou melhor, negros amenizados, Michael recusa, a um tempo, o negro, o branco, a normatividade, a ideologia e a cultura. Os negros “Wannabe”, que querem amenizar suas características raciais – como Spike Lee mostrou em “School daze” – angariam o desprezo dos negros “black power”, que querem radicalizar, orgulhosamente, seus traços definidores da negritude. Trata-se de um problema de auto-representação dos negros. Mas tanto uns como os outros não ameaçam a ideologia racista norte-americana. Os que têm orgulho da negritude acabam atenuando a sensação social de preconceito (se têm orgulho, é, afinal, porque a sociedade é livre e aberta), e os que querem ser brancos confirma a ideologia, subscrevem-na, não a contestam. E ainda apresentam corpos esteticamente lindos para a hipocrisia multicultural, conferindo a tudo uma impressão apaziguadora, como se o resultado final da negritude amenizada anulasse o preconceito brutal que está em sua origem.
Mas Michael Jackson não produziu em si uma beleza adequada. Ele não suavizou o nariz, diminuiu um pouquinho os lábios e alisou o cabelo. Ele não parou. Aí está o problema: sua compulsão cirúrgica é a evidência manifesta da ação do preconceito racial sobre seu corpo. Sua recusa da negritude é tão violenta que ele não pode parar nunca.
Ocorre que essa recusa não é dele, é da cultura norte-americana, e é isso que o corpo de Michael Jackson não cessa de gritar e ninguém quer ouvir. O que fazer, então? Ridicularizá-lo, desprezá-lo, acusá-lo, castigá-lo, finalmente prendê-lo: o que significa, culturalmente falando, recalcá-lo, suprimi-lo da consciência, tirar da vista esse corpo que tem a força de uma revelação social insuportável. Corpo que não pode tolerar em si nenhum resíduo de negritude, mas que também não pode ser, propriamente branco, que é a cor da ideologia que está na origem de seu mal. É um corpo que não se consegue identificar, seja com o agredido, seja com o agressor. Por isso não pode parar. É um corpo sem repouso, sem identidade possível. Daí que a perspectiva de Keith Haring, se por um lado tem a imensa vantagem de não se situar do lado da acusação, por outro lado não consegue ver a negatividade radical que impulsiona as metamorfoses de Michael Jackson: seu corpo não é afirmativo, ele procura livrar-se desesperadamente de uma violência insuperável. Com efeito, a partir de um certo momento sua vida virou a actualização permanente de uma espécie de trauma, por compensação ou recusa desesperada. Tento começado a trabalhar arduamente aos cinco anos de idade, não é de espantar que tenha construído um parque de diversões onde, declarou, brinca todos os dias, já que não podia fazer isso nunca na infância. Identifica-se com personagens da cultura norte-americana que ou foram vítimas de um preconceito cruel – como o homem-elefante, cujos ossos ele teria tentado comprar junto ao Museu Britânico – ou foram astros-mirins, com Macaulay Culkin, um de seus “melhores amigos”. Passa a viver, portanto, dos traumas do preconceito e da infância sacrificada. Sua vida é aprisionada nesse tempo irrecuperável, seu corpo é aprisionado numa mutação negativa. Ter entrado para os “Jackson Five” aos cinco anos significa que Michael, como o “Truman” de Milos Forman, nunca conheceu outra vida que não a representação de sua própria vida. A realidade para ele é o mundo do espetáculo norte-americano. Mergulhou, sem filtros, num sistema ideológico de que ao mesmo tempo foi rei e vítima. O “rei do pop” é inteiramente absorvido pelos valores do mundo pop. O tiro saiu pela frente e pela culatra.
Artista genial e intuitivo, sua capacidade de simbolização é nula – ele é de uma fragilidade comovente. Não pôde, mesmo já consagrado, proteger-se dos danos da cultura que ele produziu e pela qual foi produzido. Nele o sucesso é proporcional ao fracasso: quanto mais criava aquele mundo, mais era vítima dele. As contas estão chegando até hoje. E não vão parar.
Na canção “Black or White” ele declara: “I`m note gonna spend my life being a color (não vou passar a minha vida sendo uma cor). Seu paradoxo trágico, contudo, é que quanto mais ele se reinventa, mais ele se aferra a si, à sua negatividade desesperada, e quanto mais tenta apagar as pistas raciais de seu corpo, mas este se torna a evidência manifesta, não de uma raça, mas da raça como problema. Margo Jefferson, em seu “Para entender Michael Jackson”, diz que “o estado de Michael faz com que todas as antigas metáforas que acusavam os negros de odiar a sua cor se tornasse obsoletas”. É verdade, o corpo de Michael revela uma recusa sem precedentes à “raça negra”, mas, por isso mesmo, pelo desespero que o levou à desfiguração, denuncia e demonstra o caráter profundamente racista da cultura norte-americana – e é por trazer isso à tona, afinal, que o imenso artista Michael Jackson é imperdoável.
Texto do livro “Banalogias”, de Francisco Bosco

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Imagens exame médico do Cissokho


Carlos Canelas

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domingo, 28 de junho de 2009

As minhas primeiras calças de ganga.

WRANGLER. Justinhas... justinhas...
só possíveis de vestir, de corpo deitado.
EI-LAS, após uns bons pares de anos....
já desbotadas e tranformadas em calções.
Bonito e económico.
Virou traje para qualquer ocasião.
"Blasé ou chic", conforme os acessórios.
Ainda hoje não viajo sem elas.

Nela Curado

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CALDO DE PAPAS

Comecemos pelo princípio…uma receita de Armamar….
MP ALMEIDA

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SINTONIA

Vocês não sabem, mas ontem, quase todo o dia, estive em sintonia com três dos nossos cavalinhos.

Espera-nos a "Adega das Azenhas", afamada pelo delicioso marisco e peixe fresco.
Deliciando-me com umas afrodísiacas ostras, parto de novo para muitos quilómetros de distância.
E mentalmente, faço uma saudação com o bom vinho branco da Régua...bem fresquinho
À nossa amizade e à perpetuação deste afecto que, a pouco e pouco, a todos nos vai unindo.
Vossa
NelaCurado

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ATENÇÃO A ESTES SÍMBOLOS DE PEDOFILIA

IMPORTANTÍSSIMO CONHECER, MESMO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS POSSA ESTAR A USAR POR ACHAR BONITO Divulgue... DENUNCIE...SÍMBOLOS DE PEDOFILIA

ATENÇÃO A ESTES SÍMBOLOS DE PEDOFILIA
O FBI produziu um relatório em Janeiro sobre pedofilia. Nele estão colocados uma série de símbolos usados pelos pedófilos para se identificarem. Os símbolos são sempre compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o adulto, a menor a criança. A dif
erença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou menores.
Homens são triângulos, mulheres corações. Os sím
bolos são encontrados em sites, moedas, jóias (anéis, pingentes...) entre outros objectos.
Os triângulos representam homens que adoram meninos (o detalhe cruel é o triângulo mais fino, que representa homens que gostam de meninos bem pequenos); o coração são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que gostam de ambos. De acordo com a revista, são informações recolhidas pelo FBI durantes as investigações. A ideia dos triângulos e corações concêntricos é a da figura maior envolvendo a figura menor, numa genialidade pervertida de um conceito gráfico. Existe um requinte de crueldade, pois esses seres fazem questão de se exibir em código para outros, fazendo desses símbolos bijuterias, moedas, troféus, adesivo e o que mais se queira. Infelizmente, é o design gráfico ao serviço do mal.

SE VIR EM ALGUM LADO, DENUNCIE!!!AO ENCONTRAR UM SÍMBOLO DESTES, AVISE AS AUTORIDADES
Reencaminhe. É importante divulgar
cid:4.3279681430@web51611.mail.re2.yahoo.com

vindo de Paulo Gaspar

Arroz de Carqueja

Seguindo a Receita do MP. Almeida, aqui fica o resultado final:
Uma delícia de chorar por mais.
ARROZ DE CARQUEJA
Ingredientes1 ramo de carqueja
1,5 litros de água
190 grs de margarina vaqueiro
1 cebola média
2 folhas de louro
3 dentes de alho
500 grs de carne de vitela
½ chouriço caseiroSal, pimenta
1 copo de vinho tinto
2 colheres de sopa de vinagre (preferencialmente tinto também)
300 grs de arroz Para acompanhar escolhi um Vinho do Douro, reserva de 2004.
Dizem que é um Vinho único, moderno e apelativo. Envolvente, de cor intensa e aroma exuberante. O seu aroma a frutos vermelhos especialmente a framboesa, reforça no paladar a sensação aveludada e resulta num final de boca equilibrado e persistente.
Acompanha carnes inclusive de caça.
Eu gostei bastante, mas há gostos e gostos.
Deve ser bebido a
18 ºC, têm 13,5º e resulta das melhores castas do douro:
Castas : Tinta roriz, Tinta barroca e Touriga franca.

Descubram a Pólvora - 9,90€ não é barato mas há dias e dias.
Pedro Sarmento

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ARROZ DE SARDINHA à "Pinheiro de Lafões"

Coma bênção do Mário P. Almeida, ontem cheguei de Vouzela e fui ao Jumbo à Sardinha depois de ter ouvido o MPA dizer que voltou ao local do crime após o 13 de Junho (Quiaios) e que na companhia de mais alguns compinchas, comeu umas boas sardinhas assadas e um arroz de sardinha.
A minha mãe fazia muita vez arroz de sardinha quando pelo BMC andavam as peixeiras, lembro-me da D. Rosa que gritava pelo BMC fora - Olha a sardinha fresca ò meninaaaaaaa - Depois a Laura também fazia pelo mesmo método, Sardinha inteira no arroz.
Ontem o MPA falou-de duma outra forma.
Aqui está o resultado.

"Despinha-se", "descama-se" e Despela-se" a sardinha que dá um trabalhão como calculam.
Um refogado com cebola, tomates, alho, pimento, piri-piri e Coentros, tudo regado com bom azeite.
Depois de refogado juntei-lhe a sardinha para tomar o gosto e cozinhar um pouco, e após uns minutos reguei-a com cervejinha o que lhe dá um sabor óptimo. Juntei o arroz e dexei uns minutos que tomasse o sabor da sardinha, acrescentei a água e deixei acabar de cozinhar. Não esquecer de ver o sal qb.

Estava uma delicia, realmente a sardinha já sem espinhas (Dificel né) fica muito melhor. MPA sabes do que falas.
Bom apetite, bom domingo e Bom Ano.

Pedro Sarmento

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Vouzela e Tentúgal: dois pasteis, uma causa comum

Sobre a "discussão" levantada acerca destas delicias, entendi que o Post em Baixo simboliza de alguma forma a qualidade dos dois meninos optando pela diferença em vez da rivalidade e que seria bom para aprofundar a discussão saudavel sobre o assunto em domingo de chuva. Opinem por favor.
“Porque não um post dedicado ao quase desconhecimento geral da população portuguesa face aos pastéis de vouzela versus pastéis de tentúgal, dado que estes são muito semelhantes na forma, mas os primeiros muito superiores em tudo o resto? Em miúda, os meus pais traziam para casa, de longe a longe, uns pastéis folhados deliciosos com um creme de ovos ainda melhor. Não morámos em Vouzela, por isso suponho que isto acontecesse quando por acaso por lá passavam. Quando fui estudar para Coimbra, senti uma enorme alegria ao verificar que os tais pastéis se encontravam nas montras de qq pastelaria. Não tardou muito que decidisse, numa tarde, pedir um desses pastéis para recordar... Foi a desilusão! Conheci os tentugais...Nunca mais comi um tentúgal, tal deve ter sido a desilusão que o meu estômago sentiu naquele dia. Mas hoje continuo a tentar saber onde é que é possível encontrar pastéis de Vouzela para além de Vouzela.”

A verdade é que tudo gira em torno de ovos, farinha, manteiga e açúcar- o resto bebe na imaginação, no gosto e no engenho de quem os criou. Ambos nascidos na rica doçaria conventual, são indiscutivelmente obras abençoadas que, pelo caminho da boca, nos enriquecem o espírito.

A semelhança aparente entre os pastéis de Vouzela e os de Tentúgal, sempre alimentou um conjunto de crenças pouco documentadas e uma rivalidade sem qualquer sentido- ao fim e ao cabo, a diversidade é, ela própria, a maior riqueza. Estratégias comerciais diferentes, provocaram um maior conhecimento dos que são feitos lá para os lados de Montemor-o-Velho e levaram muitos vouzelenses a defenderem promoção semelhante para os da terra. Puro engano. Como se conclui do escrito da nossa leitora, nem sempre o que está mais ao alcance nos oferece a melhor qualidade.

Saídos da inspiração das freiras do Convento das Carmelitas de Tentúgal, só muito tarde adoptaram o nome da terra como identificação. A proximidade de Coimbra permitiu-lhes beneficiar da divulgação feita por professores e estudantes universitários que, sobretudo a partir da segunda década do século XX, tinham por hábito visitar Tentúgal para provar a iguaria. Se nesta fase os benefícios conseguidos pela terra foram indiscutíveis, já o mesmo não se pode dizer da opção industrial. Hoje, encontram-se pasteis de Tentúgal em toda a parte, quase todos os portugueses os provaram, mas a verdade é que poucos os conhecem. Os verdadeiros. Esses, tal como os de Vouzela, só mesmo no local.

Os pasteis de Vouzela não são melhores, nem piores- são diferentes. Isso basta. Um dos produtos mais conhecidos da região, verdade se diga que não são satisfatoriamente conhecidos e divulgados por ela. A sua história está pouco estudada e a sua origem perde-se nas curvas do tempo, tal como o convento que os criou. É, pois, um dos principais veículos promocionais de Vouzela com considerável margem de progressão. Até porque se lhe disserem que os pode provar numa qualquer área de serviço, ou numa pastelaria fora da terra, desconfie. Os verdadeiros pastéis, de Vouzela e de Tentúgal, não têm conservantes, nem são compatíveis com a frieza da produção industrial. Ainda bem. Um bom motivo para nos visitar(em).

in: http://pasteldevouzela.blogspot.com

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A Barca Serrana

A Barca no Mondego.

Barca que subia o Mondego, desde a Figueira da Foz ate ao Porto da Raiva a montante de Penacova
Tonito Dias

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ARROZ DE ................

Aguardam-se novos desenvolvimentos até final do dia.
Não saia do seu lugar!!!

Pedro Sarmento

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CURIOSIDADES

No Dia 7 de Agosto de 2009
As 12 horas 34 minutos e 56 segundos, em 7 de Agosto deste ano, a data e a hora serão
12:34:56 07/08/09
1 2 3 4 5 6 7 8 9

Isso nunca vai acontecer de novo na sua vida!!!!

Lena Parreiral

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A última palavra de Cristo aos Alentejanos!!!

Carlos Canelas

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sábado, 27 de junho de 2009

Rota do Passal e das Torres Medievais

Um dia excelentemente passado cheio
de bons momentos onde nem faltou um brinde
a outros Cavalinhos ausentes. Alegria, boa disposição,
boa Vitela como seria de esperar, vinho do Lavrador,
pasteis de Vouzela que fiquei a perceber
que são melhores que os de Tentugal.
Visita à Torre de Vilharigues com o Mário a fazer jus a
Duarte de Almeida, o Decepado,
precisamente no local onde este nasceu e viveu.
No Passal na hora do até logo, com a promessa de
mais Rotas Gastronómicas, Históricas
e de muitos "cheiros" como convêm, onde nem a Carqueja faltou.

Uma última nota: MP Almeida és um fantástico cicerone,
se não te importares quero repetir, combinado??
Pedro Sarmento

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ROTA DO CABRITO DE SICÓ

ROTA DO CABRITO DE SICÓ
1º aniversário do GEG
17/10 / 2009
A realizar em PENELA
Inscrições para fernandorfl@gmail.com
Contactos 239711225 ou 967268971

Situação Actual
ROTA - 131 Inscritos
Caminheta - 60 Caminheteiros


Pedro Sarmento


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Mulheres mais maduras...

O Jorge quando completou 25 anos de casado, olhou para a mulher e disse:
- Querida, há 25 anos tínhamos um carrito caindo aos pedaços, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão numa TV a preto e branco de 14 polegadas. Porém, todas as noites eu dormia com uma elegante beleza de 25 anos. E agora, que temos um casarão, dois Mercedes, uma cama super king size e uma TV plasma de 50 polegadas, durmo com uma velha de 50 anos. Parece-me que tu és a única que não está a evoluir...
A esposa do Jorge, que é uma mulher muito sensata, disse-lhe então para sair de casa e encontrar uma elegante beleza de 25 anos de idade que quisesse ficar com ele e que se isso acontecesse, ela com o maior prazer faria com que novamente ele vivesse num apartamentozinho, dormisse num sofá-cama e não conduzisse nada mais que um carrito velho caindo aos pedaços.

Ele achou melhor calar-se e ir dormir.
Estas mulheres mais maduras, realmente sabem como resolver uma crise de meia-idade.
Chico Torreira

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À Porta da Tabacaria Celeste

POST DE HÁ 1 ANO
Para a rapaziada mais do antigamente!
Esta fotografia veio hoje até mim por intermédio da Graça Messias e que estava na posse do Zé Messias, que vivem, respectivamente em Arroja Odivelas e na Amadora e que acho muito interessante!
Tirada à porta da TABACARIA CELESTE, recohecendo-de da esquerda para a direita: José MESSIAS- O enfermeiro e antigo jogador do União de Coimbra ZÉ VELHA - o meu sôgro António FERREIRA - O Rui Umbelino- O Rui Bento -e a minha "Santa" D: ROSA.
O "fedelho" a quem o
Rui Bento coça a cabeça é o filho do ZÉ VELHA ou seja o Francisco José Correia Folgado!
O Zé Velha , filho, é mais um caso de situações muito dificeis, como o Abel e Rui Piçarra!
Ao Zézito, morreu há muitos anos o pai, andava ele no 2º ano de Farmácia.
Ficou com a mãe, mas a morte do pai criou nos dois, mãe e filho uma situação muito delicada, que ainda se complicou mais quando há talvez oito anos também lhe morre a mãe!
Para abreviar a história, muito longa e complicada, acabei por ser eu e a Celeste Maria a tomar conta dele, estando agora a viver numa clinica em Coimbra, onde práticamente só vai para comer e dormir, pois durante o dia está quase sempre aqui no Bairro, onde gosta muito de estar e conversar com alguns amigos!
Foto de ZÉ MESSIAS
Texto RAFAEL

E estas...!!!!!

As meninas carnavalescas são:
o pastor - Lígia;
a espanhola - Ana Roque;
a cigana - Lurdes Oliveira

Um abraço para elas

Os doutores Ze Bento, Ze Alberto, Calado, e os caloiros Toninho Ramos e Vitor Costa
Ligia e Toninho Ramos

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